Magali do Nascimento Cunha é jornalista, doutora em Ciências da Comunicação, professora da Universidade Metodista de São Paulo e autora do livro A Explosão Gospel. Um Olhar das Ciências Humanas sobre o cenário evangélico contemporâneo (Ed. Mauad) publicou um estudo esclarecedor sob o titulo “O Caso Marco Feliciano:um paradigma na relação mídia-religião-políitca”. Ela desvenda, numa análise minuciosa, o jogo político que se esconde atrás da discussão da permanência ou não do Pastor Marco Feliciano na Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Federal. Este texto ajudará a muitos a entender as causas ocultas da resistência dele e os objetivos políticos presumivelmente almejados pela bancada evangélica na Câmar dos Deputados. O texto pode ser encontrado em : midiareligiaopolitica.blogspot.com.br Lboff
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Nestes meses de março e abril de 2013 temos lido, ouvido e assistido a um episódio sem precedentes no Congresso Nacional, que coloca em evidência a relação religião-política-mídia. Em 5 de março foi anunciada pelo Partido Socialista Cristão (PSC), a indicação do membro de sua bancada o pastor evangélico deputado federal Marco Feliciano (SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal (CDH). Foram imediatas as reações de grupos pela causa dos Direitos Humanos ao nome de Marco Feliciano, com a alegação de que o deputado era conhecido em espaços midiáticos por declarações discriminatórias em relação a pessoas negras e a homossexuais. O PSC se defendeu dizendo que seguiu um protocolo que lhe deu o direito de indicar a presidência dessa comissão, um processo que estava dentro dos trâmites da democracia tal como estabelecida no Parlamento brasileiro. Isto, certamente, é fonte de reflexões, em especial quanto ao porquê da defesa dos Direitos Humanos ser colocada pelos grandes partidos como “moeda de troca barata”, como bem expôs Renato Janine Ribeiro em artigo publicado no Observatório da Imprensa (n. 740, 2/4/2013). Soma-se a isto o fato de o deputado indicado e o seu partido não apresentarem qualquer histórico de envolvimento com a causa dos Direitos Humanos que os qualificassem para o posto.
O que tem chamado a atenção neste caso, e que é objeto desta reflexão, é a “bola de neve” que ele provocou a partir das reações ao nome do deputado, formada por protestos públicos da parte de diversos segmentos da sociedade civil, mais a criação de uma frente parlamentar de oposição à eleição de Feliciano, e pelo estabelecimento de uma guerra religiosa entre evangélicos e ativistas do movimento de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT), e entre evangélicos e não-cristãos. E esta bola de neve é produto de fatores que se apresentam para além da CDH, e a expõem como um elemento a mais no complexo quadro da relação entre religião e sociedade no Brasil. Pensemos um pouco sobre estes fatores; vamos elencar quatro.
1. A reconfiguração do lugar dos evangélicos na política
Desde o Congresso Constituinte de 1986 e a formação da primeira Bancada Evangélica e seus desdobramentos, a máxima “crente não se mete em política” construída com base na separação igreja-mundo foi sepultada. A máxima passou a ser “irmão vota em irmão”.
Depois de altos e baixos em termos numéricos, decorrentes de casos de corrupção e fisiologismo, a bancada evangélica se consolidou como força no Congresso Nacional, o que resultou na criação da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) em 2004, ampliada nas eleições de 2010 para 73 congressistas, de 17 igrejas diferentes, 13 delas pentecostais. Os parlamentares evangélicos não são identificados como conservadores, do ponto de vista sociopolítico e econômico, como o é a Maioria Moral nos Estados Unidos, por exemplo. Seus projetos raramente interferem na ordem social e se revertem em “praças da Bíblia”, criação de feriados para concorrer com os católicos, benefícios para templos. Basta conferir o perfil dos partidos aos quais a maioria dos políticos evangélicos está afiliada e os recorrentes casos de fisiologismo.
Mais recentemente é o forte tradicionalismo moral que tem marcado a atuação da FPE, que trouxe para si o mandato da defesa da família e da moral cristã contra a plataforma dos movimentos feministas e de homossexuais, valendo-se de alianças até mesmo com parlamentares católicos tradicionalistas, diálogo impensável no campo eclesiástico.
Os números do Censo 2010 são fonte para a demanda de legitimidade social entre os evangélicos, e certamente de conquista de mais espaço de influência. Estudos mostram que desde 2002, período da legislatura em que a FPE foi criada, a cada eleição, o número de evangélicos no Parlamento (Câmara e Senado) aumenta em torno de 30% do total anterior. A estimativa, mantido este índice, é de chegarem a 100 cadeiras em 2014, o que representaria em torno de 20% das 513 do Congresso, refletindo a representatividade dos evangélicos no Brasil revelada pelo Censo 2010. Este é um projeto cada vez mais nítido deste segmento social que certamente visa, como os demais grupos políticos, muito mais do que cadeiras no Congresso, mas também presidências de comissões e de ministérios relevantes (para além do único atual tímido Ministério da Pesca, sob a liderança do bispo da Igreja Universal do Reino de Deus Marcelo Crivela).
A polêmica com Marco Feliciano deixa este projeto em evidência, já que não só uma presidência inédita de comissão foi alcançada, mas também maior visibilidade aos evangélicos na política e ao próprio PSC, que tem o nome “Cristão”, mas sempre se caracterizou como um partido de aluguel para quem desejasse candidatura independentemente de confissão de fé. Pelo fato de estar nas manchetes durante semanas, o PSC já prevê que Feliciano, eleito com 212 mil votos por São Paulo em 2010, se tornará um “campeão de votos” nas próximas eleições, podendo atingir um milhão de votos, e ainda alavancará a candidatura do pastor Everaldo Pereira (PSC/SP) a presidente da República. Aliado de Marco Feliciano, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo Silas Malafaia, figura sempre presente nas mídias, declarou: “Se o Feliciano tiver menos de 400 mil votos na próxima eleição, eu estou mudando de nome”.
Mais uma vez, é possível afirmar que a cada novo episódio, a relação evangélicos- política é dinâmica complexa que inclui disputas por poder e hegemonia no campo religioso, ambição dos políticos que veem no pragmatismo dos evangélicos fonte para suas barganhas de campanha, concorrência de grupos que competem por poder sociopolítico e econômico como as empresas de mídia, como veremos adiante.
2. O conservadorismo de Marco Feliciano e de seus “soldados”
A imagem dos “evangélicos” foi construída fundamentalmente com base na identidade de dois grupos de cristãos não-católicos: os protestantes de diferentes confissões que chegaram ao Brasil por meio de missões dos Estados Unidos, a partir da segunda metade do século XIX, e os pentecostais, que aportaram em terras brasileiras na primeira década do século XX, vindos daquele mesmo país. Esta imagem sempre mostrou ao Brasil um segmento cristão predominantemente conservador teologicamente, marcado por um fundamentalismo bíblico, um dualismo que separava a igreja do “mundo”/a sociedade e um anticatolicismo.
Desta forma, não é surpresa que um pastor evangélico, no caso Marco Feliciano, reproduza em seus sermões modernos e de forte apelo emocional, uma abordagem teológica tão antiga como a que embasa a ideologia racista, por meio da leitura fundamentalista de textos do Gênesis que contêm a narrativa da descendência de Noé. Também não é surpresa que Marco Feliciano conduza sua reflexão teológica por meio de bases que justifiquem a existência de um Deus Guerreiro e Belicoso, que tem ao seu redor anjos vingadores, que destrói do Titanic a John Lenon ou aos Mamonas Assassinas, continuando o que já fazia com os povos africanos herdeiros do filho de Noé, e que, nesta linha, certamente fará aos que assumem e apregoam o homossexualismo. Menos surpreendente é ainda que o líder religioso reaja a quem lhe faz oposição ou tenha posição diferente da sua classificando-o como agente do diabo e assim foram sinalizadas a própria formação anterior da Comissão de Direitos Humanos e celebridades como o cantor Caetano Veloso.
Quem se surpreende com o que Feliciano diz e com o apoio que ele recebe de diversos segmentos evangélicos desconhece o DNA deste grupo. Não há nada de novo aqui. O que há é maior visibilidade pela projeção que a mídia religiosa e não-religiosa têm dado a este discurso. Em 2010, por exemplo, o pastor estadunidense Pat Robertson, dono de um canal de televisão, declarou que o trágico terremoto no Haiti naquele ano era consequência de um pacto dos haitianos com o diabo no passado para se tornarem independentes da França. A declaração de Robertson, amplamente veiculada, provocou manifestações contrárias em todo o mundo. As palavras de Marco Feliciano no Brasil de 2013 são apenas o eco da mesma teologia.
Há algo novo, sim, neste processo, relacionado à articulação dos apoios a Feliciano que coloca em evidência o conservadorismo, antes atribuído mais diretamente aos evangélicos, que reflete uma tendência forte na sociedade brasileira de um modo geral.
É nesse contexto que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), suplente da CDH, afirmou que se sente como “irmão” do presidente da comissão. “Como capitão do Exército, sou um soldado do Feliciano”, declarou Bolsonaro, em matérias divulgadas pelas mídias em 27 de março, e acrescentou: “A agenda antes era outra, de uma minoria que não tinha nada a ver. Hoje, representamos as verdadeiras minorias. Acredito no Feliciano, de coração. Até parece que ele é meu irmão de muito tempo. Não sinto mais aquele cheiro esquisito que tinha aqui dentro e aquele peso nas costas. Aqui, era uma comissão que era voltada contra os interesses humanos, contra os interesses das crianças e contra os interesses da família. Agora, essa comissão está no caminho certo. Parabéns, Feliciano”.
O deputado Bolsonaro tem um histórico de posicionamentos racistas e de conflito com ativistas sociais e militantes de movimentos gays. Em novembro de 2011, ele chegou a pedir, da tribuna da Câmara, à presidente Dilma Rousseff para que ela assumisse se gostava de homossexuais. Em março do mesmo ano, respondeu que “não discutiria promiscuidade” ao ser questionado em um programa de TV pela cantora Preta Gil sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra.
No campo das igrejas, o já citado pastor Silas Malafaia, conhecido por polêmicas midiáticas desde a campanha presidencial de 2010, se alistou nas fileiras do deputado Feliciano e se tornou seu árduo defensor e colaborador desde o início da controvérsia da presidência da CDH. Até a Igreja Católica, explícita em suas posições quanto à ampliação de direitos civis de homossexuais, mas clássico “inimigo” dos evangélicos, é colocada por Feliciano na lista de aliados. Em entrevista à TV Folha-UOL (2/4/2013), o deputado explicitou: “Tenho alguns contatos com algumas pessoas da CNBB, mas com os grandes líderes do movimento católico não tive contato até porque quase não tenho tempo. Acredito que, nesse momento, todos eles me conhecem até porque o que eu sofro hoje de perseguição dado ao movimento LGBT, a Igreja Católica sofre isso no mundo todo. Inclusive, o novo papa, o papa Francisco, na Argentina quase foi linchado por esse grupo. Então, nós temos algumas coisas que, acredito, nos fazem pensar igual.(…) Eu fiquei feliz por termos ali um papa que ainda é bem ortodoxo, é bem conservador e que prima por aquilo eu acredito também, que a família é a base da sociedade. Aliás, a família é antes da sociedade”.
Estas alianças estão produzindo efeitos até na qualidade do discurso de Marco Feliciano. Os benefícios proporcionados pela aproximação com lideranças mais experientes ficam evidentes nas mudanças no discurso do deputado como: “Só saio da presidência da CDH morto” para “Só saio da presidência da CDH se os deputados condenados pelo julgamento do mensalão, José Genoíno e João Paulo Cunha, deixarem a Comissão de Constituição e Justiça”. Com isso, Feliciano atraiu para si a simpatia da mídia que se fartou na cobertura do julgamento do Superior Tribunal de Justiça e de segmentos conservadores, que, embora não concordem com seu nome na presidência da CDH, querem “a cabeça” dos condenados. Feliciano usa uma controvérsia ética para justificar a controvérsia de sua própria eleição – a CDH como moeda de troca partidária.
Alianças do religioso com o não-religioso formando exércitos que marcham em defesa da moral e dos bons costumes – em defesa da família – não é algo novo no Brasil, mas é bastante novo no espaço político que envolve os evangélicos e suas conquistas na esfera pública. Em matéria na Folha de São Paulo, de 7/4/2013, o diretor do instituto de pesquisa Datafolha, Mauro Paulino, declarou que o discurso de Feliciano atinge preocupações de parte da população: “Entre os brasileiros, 14% se posicionam na extrema direita. As aparições na imprensa dão esse efeito de conferir notoriedade a ele.” Isto significa que apesar dos tantos slogans divulgados em manifestações presenciais e nas redes sociais – “Feliciano não me representa” – Feliciano, Bolsonaro e tantos outros são eleitos e ganham espaço e legitimidade. Portanto, há quem se sinta representado, sim, não somente do ponto de vista da popularidade mas do peso das articulações ideológicas em curso na sociedade brasileira.
3. Inimigos, um componente do imaginário evangélico
O que tem chamado a atenção neste caso, e que é objeto desta reflexão, é a “bola de neve” que ele provocou a partir das reações ao nome do deputado, formada por protestos públicos da parte de diversos segmentos da sociedade civil, mais a criação de uma frente parlamentar de oposição à eleição de Feliciano, e pelo estabelecimento de uma guerra religiosa entre evangélicos e ativistas do movimento de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT), e entre evangélicos e não-cristãos. E esta bola de neve é produto de fatores que se apresentam para além da CDH, e a expõem como um elemento a mais no complexo quadro da relação entre religião e sociedade no Brasil. Pensemos um pouco sobre estes fatores; vamos elencar quatro.
1. A reconfiguração do lugar dos evangélicos na política
Desde o Congresso Constituinte de 1986 e a formação da primeira Bancada Evangélica e seus desdobramentos, a máxima “crente não se mete em política” construída com base na separação igreja-mundo foi sepultada. A máxima passou a ser “irmão vota em irmão”.
Depois de altos e baixos em termos numéricos, decorrentes de casos de corrupção e fisiologismo, a bancada evangélica se consolidou como força no Congresso Nacional, o que resultou na criação da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) em 2004, ampliada nas eleições de 2010 para 73 congressistas, de 17 igrejas diferentes, 13 delas pentecostais. Os parlamentares evangélicos não são identificados como conservadores, do ponto de vista sociopolítico e econômico, como o é a Maioria Moral nos Estados Unidos, por exemplo. Seus projetos raramente interferem na ordem social e se revertem em “praças da Bíblia”, criação de feriados para concorrer com os católicos, benefícios para templos. Basta conferir o perfil dos partidos aos quais a maioria dos políticos evangélicos está afiliada e os recorrentes casos de fisiologismo.
Mais recentemente é o forte tradicionalismo moral que tem marcado a atuação da FPE, que trouxe para si o mandato da defesa da família e da moral cristã contra a plataforma dos movimentos feministas e de homossexuais, valendo-se de alianças até mesmo com parlamentares católicos tradicionalistas, diálogo impensável no campo eclesiástico.
Os números do Censo 2010 são fonte para a demanda de legitimidade social entre os evangélicos, e certamente de conquista de mais espaço de influência. Estudos mostram que desde 2002, período da legislatura em que a FPE foi criada, a cada eleição, o número de evangélicos no Parlamento (Câmara e Senado) aumenta em torno de 30% do total anterior. A estimativa, mantido este índice, é de chegarem a 100 cadeiras em 2014, o que representaria em torno de 20% das 513 do Congresso, refletindo a representatividade dos evangélicos no Brasil revelada pelo Censo 2010. Este é um projeto cada vez mais nítido deste segmento social que certamente visa, como os demais grupos políticos, muito mais do que cadeiras no Congresso, mas também presidências de comissões e de ministérios relevantes (para além do único atual tímido Ministério da Pesca, sob a liderança do bispo da Igreja Universal do Reino de Deus Marcelo Crivela).
A polêmica com Marco Feliciano deixa este projeto em evidência, já que não só uma presidência inédita de comissão foi alcançada, mas também maior visibilidade aos evangélicos na política e ao próprio PSC, que tem o nome “Cristão”, mas sempre se caracterizou como um partido de aluguel para quem desejasse candidatura independentemente de confissão de fé. Pelo fato de estar nas manchetes durante semanas, o PSC já prevê que Feliciano, eleito com 212 mil votos por São Paulo em 2010, se tornará um “campeão de votos” nas próximas eleições, podendo atingir um milhão de votos, e ainda alavancará a candidatura do pastor Everaldo Pereira (PSC/SP) a presidente da República. Aliado de Marco Feliciano, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo Silas Malafaia, figura sempre presente nas mídias, declarou: “Se o Feliciano tiver menos de 400 mil votos na próxima eleição, eu estou mudando de nome”.
Mais uma vez, é possível afirmar que a cada novo episódio, a relação evangélicos- política é dinâmica complexa que inclui disputas por poder e hegemonia no campo religioso, ambição dos políticos que veem no pragmatismo dos evangélicos fonte para suas barganhas de campanha, concorrência de grupos que competem por poder sociopolítico e econômico como as empresas de mídia, como veremos adiante.
2. O conservadorismo de Marco Feliciano e de seus “soldados”
A imagem dos “evangélicos” foi construída fundamentalmente com base na identidade de dois grupos de cristãos não-católicos: os protestantes de diferentes confissões que chegaram ao Brasil por meio de missões dos Estados Unidos, a partir da segunda metade do século XIX, e os pentecostais, que aportaram em terras brasileiras na primeira década do século XX, vindos daquele mesmo país. Esta imagem sempre mostrou ao Brasil um segmento cristão predominantemente conservador teologicamente, marcado por um fundamentalismo bíblico, um dualismo que separava a igreja do “mundo”/a sociedade e um anticatolicismo.
Desta forma, não é surpresa que um pastor evangélico, no caso Marco Feliciano, reproduza em seus sermões modernos e de forte apelo emocional, uma abordagem teológica tão antiga como a que embasa a ideologia racista, por meio da leitura fundamentalista de textos do Gênesis que contêm a narrativa da descendência de Noé. Também não é surpresa que Marco Feliciano conduza sua reflexão teológica por meio de bases que justifiquem a existência de um Deus Guerreiro e Belicoso, que tem ao seu redor anjos vingadores, que destrói do Titanic a John Lenon ou aos Mamonas Assassinas, continuando o que já fazia com os povos africanos herdeiros do filho de Noé, e que, nesta linha, certamente fará aos que assumem e apregoam o homossexualismo. Menos surpreendente é ainda que o líder religioso reaja a quem lhe faz oposição ou tenha posição diferente da sua classificando-o como agente do diabo e assim foram sinalizadas a própria formação anterior da Comissão de Direitos Humanos e celebridades como o cantor Caetano Veloso.
Quem se surpreende com o que Feliciano diz e com o apoio que ele recebe de diversos segmentos evangélicos desconhece o DNA deste grupo. Não há nada de novo aqui. O que há é maior visibilidade pela projeção que a mídia religiosa e não-religiosa têm dado a este discurso. Em 2010, por exemplo, o pastor estadunidense Pat Robertson, dono de um canal de televisão, declarou que o trágico terremoto no Haiti naquele ano era consequência de um pacto dos haitianos com o diabo no passado para se tornarem independentes da França. A declaração de Robertson, amplamente veiculada, provocou manifestações contrárias em todo o mundo. As palavras de Marco Feliciano no Brasil de 2013 são apenas o eco da mesma teologia.
Há algo novo, sim, neste processo, relacionado à articulação dos apoios a Feliciano que coloca em evidência o conservadorismo, antes atribuído mais diretamente aos evangélicos, que reflete uma tendência forte na sociedade brasileira de um modo geral.
É nesse contexto que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), suplente da CDH, afirmou que se sente como “irmão” do presidente da comissão. “Como capitão do Exército, sou um soldado do Feliciano”, declarou Bolsonaro, em matérias divulgadas pelas mídias em 27 de março, e acrescentou: “A agenda antes era outra, de uma minoria que não tinha nada a ver. Hoje, representamos as verdadeiras minorias. Acredito no Feliciano, de coração. Até parece que ele é meu irmão de muito tempo. Não sinto mais aquele cheiro esquisito que tinha aqui dentro e aquele peso nas costas. Aqui, era uma comissão que era voltada contra os interesses humanos, contra os interesses das crianças e contra os interesses da família. Agora, essa comissão está no caminho certo. Parabéns, Feliciano”.
O deputado Bolsonaro tem um histórico de posicionamentos racistas e de conflito com ativistas sociais e militantes de movimentos gays. Em novembro de 2011, ele chegou a pedir, da tribuna da Câmara, à presidente Dilma Rousseff para que ela assumisse se gostava de homossexuais. Em março do mesmo ano, respondeu que “não discutiria promiscuidade” ao ser questionado em um programa de TV pela cantora Preta Gil sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra.
No campo das igrejas, o já citado pastor Silas Malafaia, conhecido por polêmicas midiáticas desde a campanha presidencial de 2010, se alistou nas fileiras do deputado Feliciano e se tornou seu árduo defensor e colaborador desde o início da controvérsia da presidência da CDH. Até a Igreja Católica, explícita em suas posições quanto à ampliação de direitos civis de homossexuais, mas clássico “inimigo” dos evangélicos, é colocada por Feliciano na lista de aliados. Em entrevista à TV Folha-UOL (2/4/2013), o deputado explicitou: “Tenho alguns contatos com algumas pessoas da CNBB, mas com os grandes líderes do movimento católico não tive contato até porque quase não tenho tempo. Acredito que, nesse momento, todos eles me conhecem até porque o que eu sofro hoje de perseguição dado ao movimento LGBT, a Igreja Católica sofre isso no mundo todo. Inclusive, o novo papa, o papa Francisco, na Argentina quase foi linchado por esse grupo. Então, nós temos algumas coisas que, acredito, nos fazem pensar igual.(…) Eu fiquei feliz por termos ali um papa que ainda é bem ortodoxo, é bem conservador e que prima por aquilo eu acredito também, que a família é a base da sociedade. Aliás, a família é antes da sociedade”.
Estas alianças estão produzindo efeitos até na qualidade do discurso de Marco Feliciano. Os benefícios proporcionados pela aproximação com lideranças mais experientes ficam evidentes nas mudanças no discurso do deputado como: “Só saio da presidência da CDH morto” para “Só saio da presidência da CDH se os deputados condenados pelo julgamento do mensalão, José Genoíno e João Paulo Cunha, deixarem a Comissão de Constituição e Justiça”. Com isso, Feliciano atraiu para si a simpatia da mídia que se fartou na cobertura do julgamento do Superior Tribunal de Justiça e de segmentos conservadores, que, embora não concordem com seu nome na presidência da CDH, querem “a cabeça” dos condenados. Feliciano usa uma controvérsia ética para justificar a controvérsia de sua própria eleição – a CDH como moeda de troca partidária.
Alianças do religioso com o não-religioso formando exércitos que marcham em defesa da moral e dos bons costumes – em defesa da família – não é algo novo no Brasil, mas é bastante novo no espaço político que envolve os evangélicos e suas conquistas na esfera pública. Em matéria na Folha de São Paulo, de 7/4/2013, o diretor do instituto de pesquisa Datafolha, Mauro Paulino, declarou que o discurso de Feliciano atinge preocupações de parte da população: “Entre os brasileiros, 14% se posicionam na extrema direita. As aparições na imprensa dão esse efeito de conferir notoriedade a ele.” Isto significa que apesar dos tantos slogans divulgados em manifestações presenciais e nas redes sociais – “Feliciano não me representa” – Feliciano, Bolsonaro e tantos outros são eleitos e ganham espaço e legitimidade. Portanto, há quem se sinta representado, sim, não somente do ponto de vista da popularidade mas do peso das articulações ideológicas em curso na sociedade brasileira.
3. Inimigos, um componente do imaginário evangélico
Exércitos precisam de inimigos. A teologia de um Deus Guerreiro e Belicoso sempre esteve presente na formação fundamentalista dos evangélicos brasileiros, compondo o seu imaginário e criando a necessidade da identificação de inimigos a serem combatidos. Historicamente a Igreja Católica Romana sempre foi identificadas como tal e sempre foi combatida no campo simbólico mas também no físico-geográfico. Da mesma forma as religiões afro-brasileiras também ocupam este lugar, especialmente, no imaginário dos grupos pentecostais.
Periodicamente, estes “inimigos” restritos ao campo religioso perdem força quando ou se renovam, como é o caso da Igreja Católica, a partir dos anos de 1960, ou quando aparecem outros que trazem ameaças mais amplas. Assim foram interpretados os comunistas no período da guerra fria no mundo e da ditadura militar. Há também um imperativo imaginário de se atualizar os combates, quando a insistência em determinados grupos leva a um desgaste da guerra. Durante o processo de redemocratização brasileira nos anos 80, o espaço que vinha sendo conquistado pelo Partido dos Trabalhadores, interpretado como nítido representante do perigo comunista, foi reconhecido como ameaça e campanhas evangélicas contra o PT reverberaram de forma religiosa o que se expunha nas trincheiras da política.
Com o enfraquecimento do ideal comunista nos anos 90 e com o PT chegando ao poder nacional com o apoio dos próprios evangélicos, a força das construções ideológicas estadunidenses abriu lugar à atenção à ameaça islâmica e houve algum espaço entre evangélicos no Brasil para discursos de combate ao islam. No entanto, como esta ameaça está bem distante da realidade brasileira – não se configura um inimigo tão perigoso nestas terras -, emerge, mais uma vez, o imperativo de se atualizar os combates. Não mais catolicismo, nem comunismo, não tanto islamismo… quem se configuraria como novo inimigo? Desta vez, um inimigo contra a religião e seus princípios, contra a Bíblia, contra Deus, contra o Brasil e as famílias: o homossexualismo.
Declarações de Marco Feliciano na mídia noticiosa expressam bem este espírito belicoso: “É um assunto tão podre! Toda vez que se fala de sexo entre pessoas do mesmo sexo ninguém quer colocar a mão, porque é podre. Por causa disso, um grupo de 2% da população – os gays – consegue se levantar e oprimir uma nação com 90% de cristãos, entre católicos e evangélicos, e até pessoas que não têm religião, mas que primam pelo bem-estar da família, pelo curso natural das coisas” (Rede Brasil Atual, 1/3/2013). “Existe uma ditadura chamada (…) “gayzista”. Eles querem impor o seu estilo de vida e a sua condição sobre mim. E eles lutam contra a minha liberdade de pensamento e de expressão. Eles lutam pela liberdade sexual deles. Só que antes da liberdade sexual deles, que é secundária, tem que ser permitida a minha liberdade intelectual. A minha liberdade de expressão. Eu posso pensar. Se tirarem o meu poder de pensar, eu não vivo. Eu vegeto e morro”. (TV Folha-UOL, 2/4/2013).
Consequência da eleição de inimigos e do combate a eles é o discurso de que há uma perseguição a quem se faz contrário, promovida pelo maior inimigo de Deus, Satanás. Esta ideia está claramente presente em afirmações de Feliciano como: “Eu morro, mas não abandono minha fé”; “A situação está tomando dimensões muito estranhas. É assustador, estou me sentindo perseguido como aquela cubana lá. Como é o nome? A Yoani Sánchez”; “Se é para gritar, tem um povo que sabe o que é grito. […] Nós (evangélicos) sabemos qual é o poder da nossa fé.”
A insistência da mídia noticiosa em enfatizar a guerra Feliciano-homossexuais, com o lado “inimigo” representado por um deputado, na mesma condição do primeiro, Jean Wyllys (PSOL/RJ), ativista do movimento LGBT, só faz reforçar a reconstrução do imaginário evangélico da guerra aos inimigos e da perseguição consequente. Isso tem gerado manifestações diversas de apoio a Feliciano entre evangélicos dos mais diferentes segmentos e ações como a da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), realizada em Brasília neste abril, que aprovou uma moção de apoio a Feliciano, aprovada em votação simbólica por unanimidade. Feliciano agradeceu o apoio dizendo que “nunca houve uma comissão com tanta oração. Os pastores estão orando pela minha vida e pela comissão. Venceremos esta batalha”.
Há ainda uma explosão de postagens em nas mídias digitais, em especial nas redes sociais. Por exemplo, uma montagem com foto de Marco Feliciano com uma faixa presidencial tem sido veiculada por usuários do Facebook, e, na primeira semana de abril já havia superado a marca de 65 mil compartilhamentos. A campanha pede que favoráveis à candidatura do pastor à presidência da República em 2014 compartilhem a imagem para demonstrar força nas redes sociais: “Campanha urgente: Marco Feliciano presidente do Brasil”, diz o texto.
Uma segunda imagem com comparações entre Marco Feliciano e Jean Wyllys também veiculada no Facebook, já havia superado 100 mil compartilhamentos em meados de abril, registrando mais de 7,5 mil comentários. Na imagem, há dados sobre o número de votos de cada um dos deputados, além de comparações entre as bandeiras políticas defendidas por cada um deles. A imagem quando compartilhada revela declarações pessoais de quem “curtiu” com texto que manifesta apoio ao pastor Feliciano: “Eu sou cristão, a favor da democracia, da vida e da família brasileira. Marco Feliciano me representa”.
A declaração de Silas Malafaia à Folha de São Paulo (7/4/2013) sobre a repercussão do caso entre os evangélicos e simpatizantes reflete bem este espírito: “Quero agradecer ao movimento gay. Quanto mais tempo perderem com o Feliciano, maior será a bancada evangélica em 2014”.
Toda e qualquer análise e ação em torno da presença dos evangélicos nas mídias e na política não pode ignorar esta dimensão do imaginário da necessidade da criação de inimigos e da consequente perseguição. Isto é característico de religiões numericamente não-majoritárias, sendo portanto, fruto, entre outros aspectos, do caráter minoritário da presença evangélica em terras brasileiras.
4. As transformações e as revelações na relação mídia-religião
O histórico da presença evangélicas nas mídias não-religiosas no Brasil revela a hegemonia católica-romana que vem pouco a pouco sendo diminuída por conta do espaço que os evangélicos vêm conquistando na esfera pública. Enquanto católicos sempre apareceram para expressar sua fé nas datas clássicas do calendário religioso e para se manifestar sobre temas amplos, à exceção dos casos controversos inevitáveis como a pedofilia praticada por clérigos, cuidadosamente tratados, evangélicos tinham espaço garantido quando se tratava de escândalos de corrupção ou situações bizarras.
Na última década, a expressiva representatividade dos evangélicos no país com o consequente declínio do catolicismo, e a ampliação de sua presença nas mídias e na política, torna este segmento não só visível mas um alvo mercadológico. As mídias passam a prestar a atenção no segmento e na lucratividade possível, em torno da cultura do consumo vigente.
Um exemplo ilustrativo se dá quando um personagem, por vezes protagonista, por vezes coadjuvante, como o pastor Silas Malafaia, que assume o papel da pessoa controvertida em todo este contexto e constrói sua imagem midiática como “aquele que diz as verdades”, é convidado para uma conversa com o vice-diretor das Organizações Globo, João Roberto Marinho (PINHEIRO, Daniela. Vitória em Cristo. Revista Piauí, n. 60, set 2011). Aí é possível identificar o patamar em que se encontra o segmento evangélico nas mídias. Segundo depoimento do pastor depois da conversa, Marinho teria alegado precisar conhecer mais o mundo dos evangélicos já que a emissora teria percebido que Edir Macedo não seria “a voz” dos protestantes no Brasil. O pastor Malafaia ganhou, então, trânsito em um canal destacado de comunicação e teve várias aparições no programa de maior audiência da Rede Globo, o Jornal Nacional.
Além do contato com Malafaia, as Organizações Globo, por meio da gravadora Som Livre, já contrataram grandes nomes do mercado da música evangélica que têm, a partir daí, espaço garantido na programação da Rede Globo. A Globo tirou da Rede Record, em 2011, o evento de premiação dos melhores da música evangélica, tendo criado o Troféu Promessas. A Rede Globo é também, a partir de 2011, patrocinadora de eventos evangélicos como a Marcha para Jesus e de festivais gospel. Noticiário inédito do mundo evangélico tem ganhado espaço na Rede, como por exemplo, a matéria sobre a reeleição de José Wellington Bezerra à presidência da Convenção Geral das Assembleias de Deus veiculada em matéria de 1’44 no Jornal da Globo, de 1’52 na Globo News, em 11 de abril, além de nota na CBN e no portal G1.
Neste contexto, o caso Marco Feliciano tem sido amplamente tratado pela grande mídia. Feliciano já foi entrevistado por todos os grandes veículos de imprensa e já participou dos mais variados programas de entretenimento – de talk-shows a games. Foi tratado com simpatia na entrevista de Veja e defendido pelo jornalista Alexandre Garcia em comentário na Rádio Metrópole (5/4/2013) com o argumento de “liberdade de opinião”. Fica nítido que estes veículos não desprezam a dimensão do escândalo e da bizarrice relacionada ao caso, somada à atraente questão da homossexualidade que mexe com as emoções e paixões humanas e expõe a vida íntima de celebridades, como o caso da cantora Daniela Mercury que veio à tona na trilha desta história.
No entanto, o amplo espaço dado para que Feliciano e seus aliados exponham seus argumentos e sejam exibidos como simpáticos bons sujeitos revela que estas personagens ganham um tratamento bastante afável em comparação à execração imposta a outras em situações críticas da política brasileira, como a que envolveu os parlamentares do PT. Não temos aqui apenas os evangélicos como um segmento de mercado a ser bem tratado, mas, retomando a constatação de que Feliciano, Malafaia e Bolsonaro representam uma parcela conservadora da sociedade brasileira, é possível que haja uma identidade entre estes líderes e quem emite e produz conteúdos das mídias. Afinal, é a mesma mídia que constrói notícias sobre crimes protagonizados por crianças e adolescentes de forma a promover uma “limpeza” das cidades por meio de campanha por redução da maioridade penal no Brasil, ou que veicula programas que trazem enquetes durante um noticiário sobre crimes urbanos que indagam: “Ligue XXX ou YYY para indicar qual pena merece o criminoso? XXX para prisão ou YYY para morte”.
São transformações na relação mídia e religião, com efeitos políticos, que merecem ser monitoradas e esclarecidas, tendo em vista a complexidade das relações sociais, em especial no que diz respeito à religião, e que devem ser potencializadas no ano eleitoral que se aproxima.
Um paradigma
O caso Marco Feliciano pode ser considerado um paradigma pelo fato de ser a primeira vez na história em que os evangélicos se colocam como um bloco organicamente articulado, com projeto temático definido: uma pretensa defesa da família. Com a polarização estimulada pelas mídias entre o deputado Feliciano e ativistas homossexuais foi apagada a discussão de origem quanto à indicação do seu nome em torno das afirmações racistas e de seu total distanciamento da defesa dos direitos humanos.
Torna-se nítida uma articulação política e ideológica conservadora em diferentes espaços sociais – do Congresso Nacional às mídias – que reflete um espírito presente na sociedade brasileira, de reação a avanços sociopolíticos, que dizem respeito não só a direitos civis homossexuais e das mulheres, como também aos direitos de crianças e adolescentes, às ações afirmativas (cotas, por exemplo) e da Comissão da Verdade, e de políticas de inclusão social e cidadania. Nesta articulação a religião passa a ser instrumentalizada, uma porta-voz.
A postagem de um pastor de uma igreja evangélica no Facebook reflete bem este espírito: “Devemos nos unir cada vez mais, já somos milhões de evangélicos no Brasil, fora os simpatizantes. Temos força, é claro que nossa força vem de Deus. Precisamos nos mobilizar contra as forças das trevas, que querem desvirtuar os bons costumes e a moral e, principalmente que querem afetar a honra da família. Se o meu povo que se chama pelo meu nome se humilhar e orar, não tem capeta que resista”. E as palavras de Marco Feliciano ecoam como profecia: “Graças a Deus permanecemos firmes até aqui. Chegará o tempo que nós, evangélicos, vamos ter voz em outros lugares. O Brasil todo encara o movimento evangélico com outros olhos”.
Nesse sentido é possível afirmar que os grupos políticos e midiáticos conservadores no Brasil descobriram os evangélicos e o seu poder de voz, de voto, de consumo e de reprodução ideológica. A ascensão de Celso Russomano nas eleições municipais de São Paulo, em 2012, já havia sido exemplar: um católico num partido evangélico, apoiado por grupos evangélicos os mais distintos. A eleição da presidência da CDH é paradigmática no campo nacional e ainda deve render muitos dividendos a Feliciano, ao PSC, à Bancada Evangélica e a seus aliados. O projeto político que se desenha, de fato, pouco ou nada tem a ver com a defesa da família… os segmentos da sociedade civil, incluindo setores evangélicos não identificados com o projeto aqui descrito, que defendem um Estado laico e socialmente justo, têm grandes tarefas pela frente.
Periodicamente, estes “inimigos” restritos ao campo religioso perdem força quando ou se renovam, como é o caso da Igreja Católica, a partir dos anos de 1960, ou quando aparecem outros que trazem ameaças mais amplas. Assim foram interpretados os comunistas no período da guerra fria no mundo e da ditadura militar. Há também um imperativo imaginário de se atualizar os combates, quando a insistência em determinados grupos leva a um desgaste da guerra. Durante o processo de redemocratização brasileira nos anos 80, o espaço que vinha sendo conquistado pelo Partido dos Trabalhadores, interpretado como nítido representante do perigo comunista, foi reconhecido como ameaça e campanhas evangélicas contra o PT reverberaram de forma religiosa o que se expunha nas trincheiras da política.
Com o enfraquecimento do ideal comunista nos anos 90 e com o PT chegando ao poder nacional com o apoio dos próprios evangélicos, a força das construções ideológicas estadunidenses abriu lugar à atenção à ameaça islâmica e houve algum espaço entre evangélicos no Brasil para discursos de combate ao islam. No entanto, como esta ameaça está bem distante da realidade brasileira – não se configura um inimigo tão perigoso nestas terras -, emerge, mais uma vez, o imperativo de se atualizar os combates. Não mais catolicismo, nem comunismo, não tanto islamismo… quem se configuraria como novo inimigo? Desta vez, um inimigo contra a religião e seus princípios, contra a Bíblia, contra Deus, contra o Brasil e as famílias: o homossexualismo.
Declarações de Marco Feliciano na mídia noticiosa expressam bem este espírito belicoso: “É um assunto tão podre! Toda vez que se fala de sexo entre pessoas do mesmo sexo ninguém quer colocar a mão, porque é podre. Por causa disso, um grupo de 2% da população – os gays – consegue se levantar e oprimir uma nação com 90% de cristãos, entre católicos e evangélicos, e até pessoas que não têm religião, mas que primam pelo bem-estar da família, pelo curso natural das coisas” (Rede Brasil Atual, 1/3/2013). “Existe uma ditadura chamada (…) “gayzista”. Eles querem impor o seu estilo de vida e a sua condição sobre mim. E eles lutam contra a minha liberdade de pensamento e de expressão. Eles lutam pela liberdade sexual deles. Só que antes da liberdade sexual deles, que é secundária, tem que ser permitida a minha liberdade intelectual. A minha liberdade de expressão. Eu posso pensar. Se tirarem o meu poder de pensar, eu não vivo. Eu vegeto e morro”. (TV Folha-UOL, 2/4/2013).
Consequência da eleição de inimigos e do combate a eles é o discurso de que há uma perseguição a quem se faz contrário, promovida pelo maior inimigo de Deus, Satanás. Esta ideia está claramente presente em afirmações de Feliciano como: “Eu morro, mas não abandono minha fé”; “A situação está tomando dimensões muito estranhas. É assustador, estou me sentindo perseguido como aquela cubana lá. Como é o nome? A Yoani Sánchez”; “Se é para gritar, tem um povo que sabe o que é grito. […] Nós (evangélicos) sabemos qual é o poder da nossa fé.”
A insistência da mídia noticiosa em enfatizar a guerra Feliciano-homossexuais, com o lado “inimigo” representado por um deputado, na mesma condição do primeiro, Jean Wyllys (PSOL/RJ), ativista do movimento LGBT, só faz reforçar a reconstrução do imaginário evangélico da guerra aos inimigos e da perseguição consequente. Isso tem gerado manifestações diversas de apoio a Feliciano entre evangélicos dos mais diferentes segmentos e ações como a da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), realizada em Brasília neste abril, que aprovou uma moção de apoio a Feliciano, aprovada em votação simbólica por unanimidade. Feliciano agradeceu o apoio dizendo que “nunca houve uma comissão com tanta oração. Os pastores estão orando pela minha vida e pela comissão. Venceremos esta batalha”.
Há ainda uma explosão de postagens em nas mídias digitais, em especial nas redes sociais. Por exemplo, uma montagem com foto de Marco Feliciano com uma faixa presidencial tem sido veiculada por usuários do Facebook, e, na primeira semana de abril já havia superado a marca de 65 mil compartilhamentos. A campanha pede que favoráveis à candidatura do pastor à presidência da República em 2014 compartilhem a imagem para demonstrar força nas redes sociais: “Campanha urgente: Marco Feliciano presidente do Brasil”, diz o texto.
Uma segunda imagem com comparações entre Marco Feliciano e Jean Wyllys também veiculada no Facebook, já havia superado 100 mil compartilhamentos em meados de abril, registrando mais de 7,5 mil comentários. Na imagem, há dados sobre o número de votos de cada um dos deputados, além de comparações entre as bandeiras políticas defendidas por cada um deles. A imagem quando compartilhada revela declarações pessoais de quem “curtiu” com texto que manifesta apoio ao pastor Feliciano: “Eu sou cristão, a favor da democracia, da vida e da família brasileira. Marco Feliciano me representa”.
A declaração de Silas Malafaia à Folha de São Paulo (7/4/2013) sobre a repercussão do caso entre os evangélicos e simpatizantes reflete bem este espírito: “Quero agradecer ao movimento gay. Quanto mais tempo perderem com o Feliciano, maior será a bancada evangélica em 2014”.
Toda e qualquer análise e ação em torno da presença dos evangélicos nas mídias e na política não pode ignorar esta dimensão do imaginário da necessidade da criação de inimigos e da consequente perseguição. Isto é característico de religiões numericamente não-majoritárias, sendo portanto, fruto, entre outros aspectos, do caráter minoritário da presença evangélica em terras brasileiras.
4. As transformações e as revelações na relação mídia-religião
O histórico da presença evangélicas nas mídias não-religiosas no Brasil revela a hegemonia católica-romana que vem pouco a pouco sendo diminuída por conta do espaço que os evangélicos vêm conquistando na esfera pública. Enquanto católicos sempre apareceram para expressar sua fé nas datas clássicas do calendário religioso e para se manifestar sobre temas amplos, à exceção dos casos controversos inevitáveis como a pedofilia praticada por clérigos, cuidadosamente tratados, evangélicos tinham espaço garantido quando se tratava de escândalos de corrupção ou situações bizarras.
Na última década, a expressiva representatividade dos evangélicos no país com o consequente declínio do catolicismo, e a ampliação de sua presença nas mídias e na política, torna este segmento não só visível mas um alvo mercadológico. As mídias passam a prestar a atenção no segmento e na lucratividade possível, em torno da cultura do consumo vigente.
Um exemplo ilustrativo se dá quando um personagem, por vezes protagonista, por vezes coadjuvante, como o pastor Silas Malafaia, que assume o papel da pessoa controvertida em todo este contexto e constrói sua imagem midiática como “aquele que diz as verdades”, é convidado para uma conversa com o vice-diretor das Organizações Globo, João Roberto Marinho (PINHEIRO, Daniela. Vitória em Cristo. Revista Piauí, n. 60, set 2011). Aí é possível identificar o patamar em que se encontra o segmento evangélico nas mídias. Segundo depoimento do pastor depois da conversa, Marinho teria alegado precisar conhecer mais o mundo dos evangélicos já que a emissora teria percebido que Edir Macedo não seria “a voz” dos protestantes no Brasil. O pastor Malafaia ganhou, então, trânsito em um canal destacado de comunicação e teve várias aparições no programa de maior audiência da Rede Globo, o Jornal Nacional.
Além do contato com Malafaia, as Organizações Globo, por meio da gravadora Som Livre, já contrataram grandes nomes do mercado da música evangélica que têm, a partir daí, espaço garantido na programação da Rede Globo. A Globo tirou da Rede Record, em 2011, o evento de premiação dos melhores da música evangélica, tendo criado o Troféu Promessas. A Rede Globo é também, a partir de 2011, patrocinadora de eventos evangélicos como a Marcha para Jesus e de festivais gospel. Noticiário inédito do mundo evangélico tem ganhado espaço na Rede, como por exemplo, a matéria sobre a reeleição de José Wellington Bezerra à presidência da Convenção Geral das Assembleias de Deus veiculada em matéria de 1’44 no Jornal da Globo, de 1’52 na Globo News, em 11 de abril, além de nota na CBN e no portal G1.
Neste contexto, o caso Marco Feliciano tem sido amplamente tratado pela grande mídia. Feliciano já foi entrevistado por todos os grandes veículos de imprensa e já participou dos mais variados programas de entretenimento – de talk-shows a games. Foi tratado com simpatia na entrevista de Veja e defendido pelo jornalista Alexandre Garcia em comentário na Rádio Metrópole (5/4/2013) com o argumento de “liberdade de opinião”. Fica nítido que estes veículos não desprezam a dimensão do escândalo e da bizarrice relacionada ao caso, somada à atraente questão da homossexualidade que mexe com as emoções e paixões humanas e expõe a vida íntima de celebridades, como o caso da cantora Daniela Mercury que veio à tona na trilha desta história.
No entanto, o amplo espaço dado para que Feliciano e seus aliados exponham seus argumentos e sejam exibidos como simpáticos bons sujeitos revela que estas personagens ganham um tratamento bastante afável em comparação à execração imposta a outras em situações críticas da política brasileira, como a que envolveu os parlamentares do PT. Não temos aqui apenas os evangélicos como um segmento de mercado a ser bem tratado, mas, retomando a constatação de que Feliciano, Malafaia e Bolsonaro representam uma parcela conservadora da sociedade brasileira, é possível que haja uma identidade entre estes líderes e quem emite e produz conteúdos das mídias. Afinal, é a mesma mídia que constrói notícias sobre crimes protagonizados por crianças e adolescentes de forma a promover uma “limpeza” das cidades por meio de campanha por redução da maioridade penal no Brasil, ou que veicula programas que trazem enquetes durante um noticiário sobre crimes urbanos que indagam: “Ligue XXX ou YYY para indicar qual pena merece o criminoso? XXX para prisão ou YYY para morte”.
São transformações na relação mídia e religião, com efeitos políticos, que merecem ser monitoradas e esclarecidas, tendo em vista a complexidade das relações sociais, em especial no que diz respeito à religião, e que devem ser potencializadas no ano eleitoral que se aproxima.
Um paradigma
O caso Marco Feliciano pode ser considerado um paradigma pelo fato de ser a primeira vez na história em que os evangélicos se colocam como um bloco organicamente articulado, com projeto temático definido: uma pretensa defesa da família. Com a polarização estimulada pelas mídias entre o deputado Feliciano e ativistas homossexuais foi apagada a discussão de origem quanto à indicação do seu nome em torno das afirmações racistas e de seu total distanciamento da defesa dos direitos humanos.
Torna-se nítida uma articulação política e ideológica conservadora em diferentes espaços sociais – do Congresso Nacional às mídias – que reflete um espírito presente na sociedade brasileira, de reação a avanços sociopolíticos, que dizem respeito não só a direitos civis homossexuais e das mulheres, como também aos direitos de crianças e adolescentes, às ações afirmativas (cotas, por exemplo) e da Comissão da Verdade, e de políticas de inclusão social e cidadania. Nesta articulação a religião passa a ser instrumentalizada, uma porta-voz.
A postagem de um pastor de uma igreja evangélica no Facebook reflete bem este espírito: “Devemos nos unir cada vez mais, já somos milhões de evangélicos no Brasil, fora os simpatizantes. Temos força, é claro que nossa força vem de Deus. Precisamos nos mobilizar contra as forças das trevas, que querem desvirtuar os bons costumes e a moral e, principalmente que querem afetar a honra da família. Se o meu povo que se chama pelo meu nome se humilhar e orar, não tem capeta que resista”. E as palavras de Marco Feliciano ecoam como profecia: “Graças a Deus permanecemos firmes até aqui. Chegará o tempo que nós, evangélicos, vamos ter voz em outros lugares. O Brasil todo encara o movimento evangélico com outros olhos”.
Nesse sentido é possível afirmar que os grupos políticos e midiáticos conservadores no Brasil descobriram os evangélicos e o seu poder de voz, de voto, de consumo e de reprodução ideológica. A ascensão de Celso Russomano nas eleições municipais de São Paulo, em 2012, já havia sido exemplar: um católico num partido evangélico, apoiado por grupos evangélicos os mais distintos. A eleição da presidência da CDH é paradigmática no campo nacional e ainda deve render muitos dividendos a Feliciano, ao PSC, à Bancada Evangélica e a seus aliados. O projeto político que se desenha, de fato, pouco ou nada tem a ver com a defesa da família… os segmentos da sociedade civil, incluindo setores evangélicos não identificados com o projeto aqui descrito, que defendem um Estado laico e socialmente justo, têm grandes tarefas pela frente.
Faz todo o sentido o Leonardo Boff ser contra o Feliciano, afinal o Boff é a favor do aborto, do casamento gay e toda a agenda anti-cristão da ONU.
Thiago,
Discuta comigo e não com suas fantasias sobre mim. Nunca fui a favor do aborto e da agenda anti-cristã da ONU..Talvez para vc a luta pela paz e pelos direitos universais, temas centrais da ONU, são para vc algo anti-cristão. Não sei de que Cristianismo vc se refere e se filia, seguramente não é aquele da Tradição de Jesus.
lboff
Ui, Thiago! Durma com essa!!!
Frei sou cristão e sempre o apoiei sou adimirador de sua posturas.Que Deus esteja conosco.
Muito bem, grande Leonardo Boff. Manda esse energúmeno fundamentalista e analfabeto do Thiago estudar, ao menos, 1/4 do que você estudou para, só então, começar a debater ideias e não bordões pré-fabricados pelas bestas-fera que se apoderaram do discurso cristão.
Infelizmente, Boff, quando o Catolicismo tornou-se mais liberal, graças a movimentos como a Teologia da Libertação, o conservadorismo cristão migrou para as igrejas evangélicas. Uma pena. Forte abraço.
Ilustre Professor,
Sem querer me intrometer nessa discussão, quero dizer que sou evangélico, mas admiro sua história, e sua visão ampla ao analisar contextos. Já li muito dos seus livros e artigos.
A sua análise da situação é muito perspicaz. NO entanto, devo dizer que os evangélicos, pelo menos nós, os batistas, não caçamos inimigos, apenas cremos que há um inimigo maior que usa de suas estratégias para implantar sua agenda no mundo. Pode ser que ache uma visão maniqueísta. Mas nós a reconhecemos. Deixamos claro que os inimigos não são as pessoas, mas idéias e visões que no fundo trarão amargos prejuízos.
Creio que os grandes avanços sociais devem ser valorizados. Mas a grande questão que percebo é que as discussões sociais do momento focam apenas o presente. Não se pensa em termos de gerações. As Escrituras dizem que se removerem os pilares da justiça o justo nada poderá fazer. Tem muita coisa errada em nosso país, e reconheço em nosso meio evangélico também. Alguns setores têm refletido mais ideologias conservadoras do que o próprio evangelho. Mas a história mostra que para se alcançar o equilíbrio muitas vezes se começa indo para os extremos. Minha oração é para que cheguemos nesse equilíbrio saudável que a democracia tanto necessita. Seu artigo me leva à reflexão. Deus o abençoe!
Se o nosso amigo Tiago, fala sobre o que é ou não Cristianismo deveria apenas se deter aos seus preconceitos e procurá resolvê-los. Antes de mais nada se há convicção do que afirma, não se ponha no anonimato, pois nossa liberdade de expressão é garantida. O diálogo é importante. Como já dizia Dom Helder Câmara, “Se discordas de mim, tu me enriqueces.” O tema é complexo e precisa ser discutido, mas antes agarre-se às convicções de que cristo ama, não condena.
Quero esclarecer que: O Partido de Marco é o PSC- Partido Social Cristão e não o Partido Socialista Cristão, como foi escrito.
Um abraço.
Caro Leonardo, concordo contigo. Eu pessoalmente sou ateu, mas, até onde sei, entendo claramente que a luta pelos direitos humanos não seria nada sem a inserção histórica do conceito de piedade cristã no direito romano. Achar os 30 artigos da DUDH anti-cristãs é negar sua base histórica, e negar a importância que um discurso pode exercer na história. Nesse caso, creio que o Thiago esteja pautado na ignorância acerca deste fato.
Parabéns ao Boff. Parabéns ao Thiago por receber resposta que nem merecia receber. O silêncio já diria tudo.
Perfeito na resposta, com maestria desbancou a criança.
Sr. Leonardo Boff, felizmente não em incluo entre seus admiradores ou de sua teologia horizontal, contudo, cabe ao Sr. mesmo responder com clareza, nem sempre evidente nas suas exposições, o que são fantasias sobre a vossa pessoa, ou o que de fato é real. O Sr, se não é um ” Teólogo da Libertação” fala como um, ensina como um, apoia seus interresses como um e foi condenado ( a silêncio obsequioso) pelo cardeal Ratzinger em decorrência de sua teses, muito próximas de um! Ora pára mim não restam dúvidas de que o Sr É um, bem como não é preciso ser clérigo católico, pra saber que essa TL é uma corrutela do evangelho, que usa o nome de cristo para servir de manto sacro-santo ao marxismo ateu, o mesmo que, desde a época da revolução bolchevique, assassinava cristão mas que o Sr. e outros do clero humanista, acoitavam por aqui! . Indo ao tema do seu esboço:
1) Reconfiguração do política dos evangélicos – nesse pto. devo concordar com o Sr., sem porém, deixar de notar sua satisfação silente, denotada pela fase “crente não se mete em política”, é claro que, nessa época, os clérigos comunistas como Frei Beto, D Hélder, o Sr.mesmo, e até estrangeiros, como Gustavo Gutierrez, nadavam a braçadas na política, afinal não se pode acusa-los de “crentes”, no sentido etimológico, mas de militantes, no sentido mais puramente bèlico, que o Sr. adiante condena. Reconheçamos, sem sombra de dúvidas, a atual fase: “irmão vota em irmão”, não sejamos contudo, ingênuos e falaciosos, quanto aos motivos da migração! O câmbio, Sr. Boff, se deu em razão do crescimento dos evangèlicos, e não só pentecostais, ASSEDIADOS pela esquerda a penetrar nos recônditos da vulgar política partidária, tal convite se tornou tão mais atraente e magnético , a medida que a esquerda, por estes tempos, meramente filósofica e libertina ( em virtude de sua absoluta falência enquanto instrumento econômico), desnudou o seu DNA (para usar vosso termo) amoral e totalitário, catalizando a repulsa generalizada dos que “não se metem em política”, para um novo ativismo – da responsabilidade cristã com os valores socias, e nessa nova ordem, não se engane!, viemos pra ficar! Não vamos entregar o país à amoralidade, ao aborto, ao gayzismo!, ao totalitarismo, ao estatismo vampiresco, etc… que teses que o Sr. nega no texto, mas na prática subsidia com sua teologia humanista, dialética e horizontal.
2) O conservadorismo de M. Feliciano e seu soldados. Nesse pto. o Sr me surpeendeu! O sr. não devia contar com a ingenuidade universal dos leitores desse blog! O Sr. afirmar que os evangélicos aportaram no Brasil no séc. XIX (metade) e os pentecostais no Séc. XX (1ª década), VINDOS DO EUA!. Ora, um teólogo de seu porte, sabe muito bem que os “evangélicos” chegaram ao Brasil junto com os franceses! no século XVI ! bem como com os holandeses no Século XVII, eram huguenotes e calvinistas, que pouco deixaram de raizes na terra de Santa Cruz. Depois vieram os Luteranos ALEMÃES, os anglicanos INGLESES, e os congregacionais, cuja liderança principal era do Pastor Kalley, um ESCOCÊS, evidente que batistas, presbiterianos e outros grupos, vieram dos EUA, porque para lá recorreram da perseguição religiosa católica, que grassava na Europa. Mesmo os Pentecostais, que aportaram por aqui em 1911 eram SUECOS, vindos dos EUA. Vê-se com absoluta clareza, que os EUA foi um trampolim para os boa parte dos evangélicos de qualquer matiz, e que ,se os EUA, como país missionário que sempre foram, se omitisse, o cristianismo evangélico aqui chegaria, de um modo ou de outro! Porquê então o Sr. procurou insinuar a origem americana?. Resposta: para associar o cristianismo evangélico com o intervencionismo norte americano e capitalista! como se, em sendo verdade, e não é!, pareceria indevida ingerência articulada, coisa que, com certeza, o Sr. não observa quando se trata da relação estruturada e midiática com as democracias cubana e venezuelana ou mesmo com as FARCS, talvez o Sr. considere estes fatos um delírio!
3) O inimigo (necessário), Não espero que o Sr. concorde, mas sem dúvida conhece o texto Paulino: ” nossa luta não é contra carne nem o sangue mas contra principados e potestades… nas regiões celestiais”. Ora, o demônio é, em última análise, o inimigo de Cristo e da Igreja! È natural que um comunista não creia na existência do Diabo! se nem em Deus ele crê! que dirá no caramunhão! Sinto lhe dizer que o comunismo é diabólico sim! e não o é tão somente pela ideologia ateista, mas pelos frutos – o genocídio de mais de 100 milhões dos quais a quase totalidade em tempos de paz! pura perseguição política-ideológica-religiosa. Não se entusiasme com essa bobagem anacrônica de progressimo, de diálogo leste-oeste, de teologia originada das massas, de abertura a novas experiências da Igreja, de aprender com outras visões do mundo, etc…. isso meu caro Frei é lixo! lixo estratégico para confundir os incautos e o resultado será o mesmo : apostasia, filosofia suicida, e genocídio! Temos um inimigo sim! e o sr. se alia a ele na pior condição, a condição de 5ª coluna do evangelho!
4) A relação religião-mídia. Aqui exacerba a mítica do velho esquerdista:, cantarola a velha estrofe dos corruptos do PT e esquerdóides – a culpa é da mídia! sempre dizem os pegos com a mão no butim! logo esa mídia “impiedosa” e “falsa”, imprensa marrom, que esta desfrenestando Feliciano, que debocha de crentes em novelas seguidas, que ignora condenados na CCJ mas culpa Feliciano até pelas enchentes no Rio, é essa mídia que “descobriu os consumidores evangélicos”! nesse pto. não dá mais pra levar o Sr. a sério!, comparar a doação financeira estatal aos evangélicos – quase zero, com o subsidio constante, massivo, sistemático que usufruem os católicos, desde que eram “religião oficial”, é ridículo e desonesto! A CNBB se mete (e com razão) em tudo que se discute nesse país, mas nós evangélicos devemos ficar silentes? devemo esperar as “comunidades eclesiais de base” aparelhadas pela Teologia da Libertação apontar o retrocesso e a bárbarie das lutas de classe? quem nesse aspecto esta sendo democrático? o Sr., que execra Feliciano mas emudece quanto ao gayzismo, quanto ao aborto, quanto ao genocídio das células tronco-embrionárias, quanto á doutrinação homossexual de crianças, etc..? O Sr. tem um grande dom, que os políticos chamam de imagem teflon ( onde nada pega), nem denúncia, nem demanda, nem castigo eclesiástico, nem contestação filosófica – é um disfarce perfeito, porquê o sr. realmente acredita nas idéias retrógradas que assume! esta sinceramente equivocado! bem o disse o cardel Ratzinger.
Marcilio,
Não adiante discutir com vc. Pois vc não leu uma pagina seria sequer sobre a TL nem os documentos do Card. Ratzinger, um chamando atenção a riscos mas não condenando e outro bem positivo e finalmente as palavras de João Paulo II aos bispos brasileiros:”Num contexto de opressão a TL não é só util mas necessária”. Estude alguma coisa primeiro e depois desafie os outros para discutir o transfundo das questões e ate detalhes. O seu discurso é muito proximo dos militares e ditadores que para encobrir a repressão, as torturas e os assassinatos acusavam-nos de marxitas, ateus e coisa que vão na sua linha.Não quisera estar na posição deles e da sua.
lbof
Boff… mestre, Me dá aula agora… menos gente alienadas mais Leonardos Boff Por favor…. Gênio!!
Sr Leonardo Boff. Devo concluir que, no “contexo de opressão” como o de Cuba, a TL é útil, mas não se vê muita atuação dela por lá (contra a opressão). O documento de Ratzinger sem dúvida foi positivo, principalmente pelos resultados práticos, e admoestações dele ao Sr., ao longo de vasta correspondência, publicada junto com o vosso livro – ” Igreja , carisma e poder”. O fato de que a TL subsidiou os movimentos de esquerda( inclusive armados) é reconhecido até por Lula, que se declara produto do socialismo e da TL, de viva voz em documentário, por outro lado, o comunismo é ateu e não tem profundidade teológica que explique o apoio de clérigos, a uma filosofia de cunho ateísta. O Sr acerta em dizer que meu discurso esta próximo ao de generais e ditadores, mas são os brasileiros! não ditadores cubanos, aos quais os Sr. se aproxima. A não ser que o sr. não seja marxista, não seja humanista, não seja socialista, não tenha sido submetido a “silêncio obsequioso” e tudo isto seja, como o sr. diz – fantasias sobre vossa pessoa! Eu não o acusei de ateu! mais de “coisas que vão nessa linha” Nem tão pouco gostaria de estar na sua posição também, eu acredito em Deus de amor e de justiça, de amor para com a prostituta, mas inclemente com fariseus e escribas. O sr. não é fariseu, não é hipócrita, mas é escriba que distorce, com conceitos humanistas e antropocêntricos, a essência do cristianismo. A seguir suas teses, a ICAR seria uma ONG filantrópica e política, que o diga Clodovis Boff.
Sou Cristão, sou evangélico e Feliciano não me representa. Parabéns Leonardo Boff.
Leonardo Boff é Marxista. Como pode alguém que acredita na Teologia da Libertação falar de Jesus Cristo?
Quem meteu na sua cabeça que sou marxista? E mesmo que o fosse, não pode usar esta palavra como forma de acusação. Não gaste seu pé chutando cachorro morto. O marxismo como formação politica já desapareceu. Ou então ponha-se a criticr a China que se inscreve no arco do marxismo e verá como ficará ridiculo
lboff
Boff, sempre sábio e professor na arte de construir diálogos construtivos e amorosos, ao sugerir contraposições e reflexões pertinentes, “oferecendo a outra face”.Grande abraço,professor.
Frei Boff tem toda a minha admiração, o senhor vê que existem os pobres de espírito, sobre os quais não adianta gastar saliva. Mantenha sua consciência com sua sabedoria. Vossa bênção.
Grande Leonardo Boff, as pessoas deixaram de ler a vida de Jesus e entender o quão revolucionário foi ele no seu tempo . Os valores cristãos , passam pelo bem viver e pelo bem estar dos seres humanos !
os preconceitos empobrecem o homem.
Me surpreendi, aqui, ao ver um teólogo e pensador da envergadura do Leonardo Boff (reconhecido MUNDIALMENTE como um importante teólogo e uma das maiores expressões da Teologia da Libertação) respondendo até mesmo a pessoas simples que certamente possuem uma base intelectual muito distante da dele e que, até por isso, acabam o criticando – dada a dificuldade em compreendê-lo. Essa é mais uma demostração de sua coerência com aquela confiança que ele sempre teve nas expressões de fé e na capacidade das pessoas simples, um dos motivos de eu admirá-lo. O problema que ocorre – e que verifiquei aqui – é que ele, fatalmente, terá também que responder a pessoas cuja postura não é de pessoas simples (até porque todos nós somos simples), mas de pessoas medíocres e ignorantes. Ou seja, daquelas pessoas que estão mais preocupadas em atacar os outros e em defender suas ideias preconceituosas e de senso comum, do que de entrar num debate frutuoso, tentando compreender os fundamentos e motivos do outro lado, em busca da verdade e de melhores caminhos para a nossa vida. Como já dizia o grande filósofo Karl Popper, a ignorância não é a ausência de conhecimentos, mas a recusa em proculá-los e em corrigir nossos erros a partir deles. Mesmo assim, vejo que o Leonardo Boff demonstra uma fé na racionalidade até dessas pessoas, debatendo racionalmente com as mesmas. Mais um motivo – além das várias importantes contribuições que já recebi de suas obras e testemunhos para o meu sempre contínuo crescimento na fé e vida – para a minha grande admiração por este Ser Humano.
Vagner
Obrigado por suas palavras generosas. Todos devem ser ouvidos pois todos tem algo a dizer e não é em vão que vieram ao mundo, pois são portadores de algo que Deus atraves deles nos quer comunicar. Por isso a escuta é fundamental. Temos duas orelhas e uma boca só. A natureza já nos inidica um comportamento a ser assumido.
abraço com fraternura
lboff
Thiago…sem palavras pra vc amigo….ja leu sobre inquisição moderna?? Por favor estude mais amigo…e se tem fé de verdade e acredita em Deus, saberia que o respeito vem em 1 lugar…. desculpe mas vc ta engatinhando ainda amigo…aprenda a pensar de verdade e a ñ aceitar “verdades”que vc sai por ai declamando e nem sabe a raiz de td isso. Desejo-lhe uma abertura de consciência para ver com os olhos do espírito.
Namaste
Excelente resposta!
BOA A RESPOSTA FREI… KKKK TO RINDO AQUI….
Senhor José figueira, acredito que o senhor L. Boff tenha estudado muito, toda a cartilha comunista.
Sr Boff, o uso que a “paz” e “direitos universais”, que a ONU se utiliza, os cidadãos de bem e cristãos devem manter distância. O anti-cristo vem trazer também uma “paz”, que os atentos sabem que é uma falsa paz. A ONU está cumprindo bem o seu papel dentro da escatologia bíblica.
Excelente texto, concordo em genero,numero e grau !
As pessoas subestimaram os evangélicos durante muito tempo. E durante este período eles cresceram calados, em silêncio, conquistando
mais forças. Porque aprendemos com a bíblia que: O passarinheiro não arma uma rede na frente do passarinho.
1º, 2º, 3º e 4º tópicos são ingênuos no ponto de vista de um estudioso; fala mais do mesmo, informações que estão em qualquer lugar que fala sobre o assunto. não tem nenhuma percepção além da percepção obtida pelo grande público.
“…uma abordagem teológica tão antiga como a que embasa a ideologia racista, por meio da leitura fundamentalista de textos do Gênesis… ”
Isto não é um discurso de quem estudou teologia. Uma criança evangélica entenderia que não se estende a uma raça/cor e sim, a uma
descendência.
“…Deus Guerreiro e Belicoso…”
Duvido de qualquer teólogo que desassocia das estratégias de guerra, o Deus falado na bíblia . Muitos princípios de estratégia de guerra
nasceu com uma leitura refinada da bíblia. Deus se titula “O Senhor da guerra”. Claro que, hoje, a guerra é contra o espirito e não contra a carne (pessoa) como era no antigo testamento.
“Menos surpreendente é ainda que o líder religioso reaja a quem lhe faz oposição ou tenha posição diferente da sua classificando-o como agente do diabo e assim foram sinalizadas a própria formação anterior da Comissão de Direitos Humanos e celebridades como o cantor Caetano Veloso.” Esta opinião não é do Feliciano; é da bíblia. O livro sagrado só não fala nome, mas fala da prática de coisas que Deus não concorda. Mostra aqui falta de entendimento bíblico. Para um teólogo, isso é grave!
Vincular Jair Bolsonaro (e seu discurso) ao Feliciano é falta de argumentação contra o Pr Feliciano e os princípios defendidos por este.
“…compondo o seu imaginário e criando a necessidade da identificação de inimigos a serem combatidos.”
Esta reflexão é muita ingênua.”imaginário”? imaginário é a ideia de que por sermos minoria temos força pequena.Somos um bebê com
poderes sobre-humanos. bebê este que não chegou nem na sua fase pré-adolescência. criança que na sua adolescência, terá seu poder de
influência multiplicado ao ponto de interferir em toda a América latina, acredito até que no mundo.”
Temos uma linguagem própria, tanto dentro das igrejas, quanto nas relações entre igrejas diferentes.Temos uma linguagem apropriada
para pessoas que não são do nosso meio; estamos em todos os setores: segurança, educação, direção de empresas, no exército,nos serviços públicos,nos filmes, novelas, música, nas ruas, nas casas e nas famílias. Sempre buscando mais adeptos para participarem do evangelho, de uma nova consciência, com novas atitudes, novos pensamentos…estamos em todos os lugares, nos faróis, nos serviços, na faxina e na presidência de grandes corporações. Somos um só, com um só pensamento e com um só objetivo.
Vocês não terão para onde fugir, é melhor aceitar! creia! não vai doer! você se sentirá melhor depois! Não resita, junte-se a nós!
Thiago,
pense antes de escrever tanta bobagem …
Leia mais sobre o pensamento do Leonardo Boff, e outros.
Tente ser maduro ao escrever e com embasamento.
Luciana
Aqui tem gente que defende idéias, muito bem, tem gente que defende o evangelho, tudo bem e tem gente que tá aqui defendendo pessoas como se fossem “macacos de auditório”. Aqui não cabe uma analise politica porque por falta de conhecimento tem pessoas o Leonardo Boff é um que para sustentar as suas idéias tem que rejeitar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo, ou serve a um ou a outro a questão para nós evangélicos é a defesa e a pregação do Evangelho do Senhor Jesus, independente de qual grupo político façamos parte. E vem essa Luciana ai defender pessoas e atacar pessoas, se você é ativista defenda suas ideias, se não é fica calada.
Gibson
Acho que vc não conhece nada de minha obra. Dos 92 livros que escrevi uns 5 são sobre Jesus Crisro e os evangelhos.Como pode dizer que rejeitei o Evangelho? O que vc precisa é abaondonar o fundamentalismo. Jesus não quis que amassemos so a ele, mas tabem o proximo com quem se identificou particulrmente os mais pobres e invisieveis.
lboff
Ah! Teólogo Leonardo Boff, cada vez te admiro mais…quem perdeu foi nossa igreja por não ter te compreendido…mas, dia virá!
Abçs à todos
Gení
Percebi a inclinação de Leonardo Boff, para um lado, para o meio, sem uma definição sobre a sua real posição, citando pesquisas e notícias e concluindo sem conclusão alguma, talvez esteja apenas aproveitando o momento midiático para pegar uma carona temática. A máxima “ontem hoje e sempre” se tornou relativa por demais.
Concordo com vc amigo!
ESTE RPAZ SINTETIZA BEM O PERFIL DOS FUNDAMENTALISTAS. ESTERIÓTIPOS E MORALISMO COMO BASE DE DISCURSOS PARA INCITAR ÓDIO E/OU MEDO.
Evite Ad Hominem, e concentre-se em argumentos sólidos para refutar o texto. Não compartilho dos ideais do Leonardo Boff(sou libertário, embora não ao extremo), mas o texto da Magali apresenta muito da realidade. Se não concorda, exponha os fatos que te incomodam.
Se você, Tiago, fala sobre o que é ou não Cristianismo de veria apenas se deter aos seus preconceitos e procurá resolvê-los. Antes de mais nada se há convicção do que afirma, não se ponha no anonimato, pois nossa liberdade de expressão é garantida. O diálogo é importante. Como já dizia Dom Helder Câmara, “Se discordas de mim, tu me enriqueces.” O tema é complexo e precisa ser discutido, mas antes agarre-se às convicções de que cristo ama, não condena. O que está em jogo aqui, são a máquina eleitoreira e as estratégias para se conquistar votos. Porém, nosso amigo Tiago abre as portas para a discussão, focando apenas quem é contra ou favor disto ou daquilo e ataca quem realmente pensa além do que os nossos olhos são capazes de enxergar, lanço mão das minhas convicções e tiro chapéu para Leonardo Boff que nos proporciona pensa sobre mais essas questões, direcionando-nos ao entendimento. E isto não é escolher um lado e bombardear o outro; isto é trazer entendimento com diferentes olhares para o ser Cristão com tudo que o mundo nos reserva. Tudo mesmo. Sem falsas convicções, sem hipocrisia, sem pedras, mas com o verdadeiro olhar. O do amor… Isto é Cristianismo. Um abraço cristão,
Tiago. Minhas reverências, Leonardo.
Excelente texto,é preciso esclarecer a população católica e não católica,sobre o objetivo desses senhores,que esbravejam e não pregam nada.Falta-lhes coerência.Revejam o testemunho de nosso querido Padre Josimo assinada no dia das mães na década de 80,seu testemunho de vida e repensem o que é ser cristão.
THIAGO, o que me diz a respeito: vc também é a favor de estupros para remoção do diabo? De fuzis para a manutenção da fé? De se tampar o sol com uma bela peneira? De se preocupar com heterofobia (uai, isso me lembra uma associação muito simpatica que pregava o medo em relação a descriminação dos brancos, se chamava Klu Klux Klan) enquanto isso, os povos originais da terra estão como? a me perdoe, e dificil saber com o direito de exposição destes de no maximo 30 segundos no jornal nacional, quando acontece. ninguem deve se preocupar com o outro. devemos nos procupar com todos. pois em ultima instância e a vida que estamos discutindo, as alternativas sociais para que ela exista, e não somente o eu sempre está certo. no mais, aborto na minha opinião, deve ser um tema onde todos os homens devem se calar. pois, estamos discutindo uma dimensão que não nos pertence, o corpo de uma mulher. nunca um homem saberá todas as dimensões que isso representa.
Não sou cristão, mas admiro a intelectualidade, a sensibilidade, a sensatez e o cristianismo praticado por esse senhor, Leonardo Boff. Brasileiro reconhecido internacionalmente.
Parabéns pelo excelente texto professor Leonardo. Quem tem condições de se afastar um pouquinho para ver de fora perceberá que tudo não passa de um jogo pelo poder. Não tem nada a ver com a moral do Cristo.
Voce é um idiota thiago…
Anti-Cristão é disseminar ódio, ser intolerante e preconceituoso. O Boff realmente é diferente de vc Thiago, ele não carrega nada disso. Tenho pena de vc, pois o seu Deus ainda é aquele que mata, destrói, sem perdão. O meu Deus ama incondicionalmente homens, mulheres, gays, heteros, católicos, evangélicos, muçulmanos… Não podemos ser livres nos grilhões das crenças.
Thiago podia ter ido mais cedo pra cama e não falar do que não entende… Bem feito
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NÃO DISCORDO IN TOTUM COM A IDEIA DO ARTIGO, PORÉM O ARTIGO PARCIAL, OU MELHOR, SUPERFICIAL NA ANÁLISE. MELHOR NOS APROFUNDAMOS SE POSICIONADOS NA POSIÇÃO DE NEUTRALIDADE. ENTÃO, POR QUÊ AS FORÇAS ANTAGÔNICAS A FELICIANO FORAM TÃO VIRULENTAS ATACANDO O CONSERVADORISMO EVANGÉLICO COMO UM TODO E DEIXARAM SER CONTRA O CONSERVADORISMO CATÓLICO AO EXCOMUNGAR O PADRE DANIEL POR DEFENDER O HOMOSSEXUALISMO? QUE FENÔMENO CONHECER NESTA REALIDADE DE REENGENHARIA SOCIAL E POLÍTICA, DIGA-SE, NÃO SÓ INTENCIONADA AO BRASIL, MAS ÀS AMÉRICAS, QUANDO O PADRE MARCELO ROSSI INTENTOU CAPITANEAR UMA “CRUZADA” CONTRA FELICIANO, SÓ NÃO CONTANDO OS ARTICULADORES COM FACTO SIC REBUS STANTIBUS DO PADRE DANIEL? SIM, PENSO QUE PODEROSAS FORÇAS CONSERVADORES PREPARAM UM GOLPE DRACONIANO CONTRA A SOCIEDADE BRASILEIRA, E NÃO SOMENTE NO BRASIL, COMO DITO. EVIDENTEMENTE CLARO QUE O CONSERVADORISMO INTENCIONADO DA DIREITA E DA CLASSE DOMINANTE A ELES INTERESSA POLITICAMENTE. UM RETROCESSO HISTÓRICO INCONSEQUENTE, PENSO. CONTUDO, O CONSERVADORISMO PLANEADO SOMA O PODER RELIGIOSO COM O PODER POLÍTICO. E O PIOR, NESSA DIALÉTICA ARTIFICIALMENTE CONSTRUÍDA, PERIGOSA À CIVILIZAÇÃO, A ELITE INTELECTUAL TEM SE DEIXADO LEVAR POR POSIÇÕES DE DEFESA-ATAQUE E ATAQUE-DEFESA, AMBAS DE INTERESSE DO CONSERVADORISMO QUE DEVE SER COMBATIDO. E PIOR AINDA, TRANSMUTAM ARMAS EM DIREÇÃO AO MATERIALISMO HUMANISTA (SEM DESRESPEITAR O ESPIRITUALISMO), INCIPIENTE E FRACO PARA FAZER FRENTE AS PODEROSAS FORÇAS CONSERVADORAS. PARECE DERRADEIRA A DERROTA DE NOSOUTROS. CARPE DIEM.
Desligue o capslock. É extremamente desagradável ler um texto totalmente escrito com letras maiúsculas, aí o que importa se você usa termos “bacanas” como In Totum ou Carpe Diem, ninguém vai ler mesmo…Obrigado.
Totalmente de acordo com o companheiro(a) acima, eu li a primeira linha e me desinteressei totalmente! Caps Lock é uma tecla que deveria ser retirada dos teclados, O Shift está aí pra isso!
La dirección de esto es la Terapia del shock. La búsqueda de enemigos, los conflictos, todo tiene por fin fortalecer pequeños grupos de poder económico.
Caracterizar esse texto como um estudo é, no mínimo, uma falácia. O que essa pseodocientista faz é um ato de proselitismo inverso, completamente contra os padrões das ciências sociais ( ainda bem que ela é doutora em comunicação, não em sociologia, por exemplo). indico a todos – os que, realmente, querem conhecer a real situação dos evangélicos no Brasil – o estudo do Dr. Eduardo Cabral Lopes Maia, intitulado A Política Evangélica. Como que o Leonardo Boff, alguém que tem formação no rigor acadêmico germânico, publica isso? Que decepção!
Marcelo, dizer que existe outro texto que talvez seja (ainda) mais profundo que este não desqualifica o anterior, afinal ciência é isso, é a investigação de um contra a investigação de outros a respeito de um mesmo tema. Artigos acadêmicos não entram em nenhum campeonato de “quem cita mais”, e ela não deixou de fazer citações a referências que estão dentro do universo de estudo dela, que é da comunicação. Se este estudo que voce colocou traz mais elementos, ele apenas acrescenta à discussão, não o desqualifica como você quer demonstrar. Não vamos rebaixar o nível do debate aqui colocado, por favor.
O texto é rico e bem articulado, se está contra algo, não é em relação a Sociologia, mas sim aos falsos cristãos que t~em usado a fé como plataforma política para alcançar dividendos políticos fundados em projetos fascistas.
Apoiadíssimo!!!! Se esses falsos moralistas pensam que palavras bonitas escondem atos ignóbeis, estão enganados. Esses evangélicos amorais!!!!!!!!
Marcelo, você começa seu texto falando exatamente como o Malafaia, em resposta ao Eli Vieira. Ele usou o termo “pseudodoutor”, assim como você usa aqui o “pseudocientista”.
Se você tem argumentos sólidos contra a autora dos textos, não existe nenhuma razão para desclassificar seu nível de estudo, ou sua argumentação já começa fraca e na verdade a “falácia” passa a pertencer a você.
Concordo com o que escreveu o Sr Marcelo V. A. , 09/05/13, às 13h27.
Gostaria de saber a opinião do Sr. Boff sobre este comentário.
se for disso que vc está falando: http://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/96150/304933.pdf?sequence=1 é sim um estudo interessante, porém, não vejo como este desqualifica o artigo aqui apresentado.
Excelente texto.
Tendo em vista o crescimento estrondoso dos evangélicos nas últimas décadas e este grupo constituir-se socioeconomicamente por pessoas desprivilegiadas, tanto no que se refere à renda quanto ao nível de escolaridade conforme constata Fernandes et al (1998, p. 25), o “crescimento notável dos evangélicos decorre, sobretudo, de escolhas feitas pelos pobres”. Estes que em sua grande maioria são persuadidos com maior facilidade, tornaram-se os alvos prediletos dos políticos que encontraram nessa massa grande potencia para se promoverem.
Decadas ou 2 milenios?
Maria, sim ! Décadas e não milênios, não confunda as coisas.
Mas Jesus pregou principalmente para os pobres. Eram a maioria pobres os que o seguiam. Lembre-se do milagre dos pães o que Jesus falou no final…Lembre-se da história do Rico e de Lázaro….Quem quiser venha a Ele, pobre ou rico, mas, por incrível que pareça são os pobres mesmo que vêm com mais frequencia a Ele! Não é religião, não! É a Jesus mesmo! Há uma diferença muito grande em ser religioso e ser cristão! Concordo com Boff no que concerne à Justiça Social, mas a viver Jesus, receber Jesus, andar na luz, Boff precisa ainda conhecer! A minha religião é Jesus ( e a Palavra Dele) e só! O problema da politicagem + religiosidade existe desde que a Igreja Católica começou a dominar o mundo ( e Constantino consolidou)…Isso é antes da era medieval…Muito antes…Desde que ela (a Igreja Católica) começou a se vestir de púrpura e escarlate, a incendiar e torturar quem era contra ela….Desde então, politica e religião andam juntas…É a melhor forma de se dominar um povo! Boff você precisa conhecer Jesus no Espírito Dele!
Mas Jesus pregou principalmente para os pobres. Eram a maioria pobres os que o seguiam. Lembre-se do milagre dos pães o que Jesus falou no final…Lembre-se da história do Rico e de Lázaro….Quem quiser venha a Ele, pobre ou rico, mas, por incrível que pareça são os pobres mesmo que vêm com mais frequencia a Ele! Não é religião, não! É a Jesus mesmo! Há uma diferença muito grande em ser religioso e ser cristão! Concordo com Boff no que concerne à Justiça Social, mas a viver Jesus, receber Jesus, andar na luz, Boff precisa ainda conhecer! A minha religião é Jesus ( e a Palavra Dele) e só! O problema da politicagem + religiosidade existe desde que a Igreja Católica começou a dominar o mundo ( e Constantino consolidou)…Isso é antes da era medieval…Muito antes…Desde que ela (a Igreja Católica) começou a se vestir de púrpura e escarlate, a incendiar e torturar quem era contra ela….Desde então, politica e religião andam juntas…É a melhor forma de se dominar um povo! Boff, você precisa conhecer Jesus no Espírito Dele!
“A esperança mágica é a mira do futuro
próprio daqueles que não têm futuro”
– Pierre Bourdieu
O texto é importante. Mas não se pode deixar de observar o crescimento neopentescotal como um problema estrutural de classe, conceito ignorado no Brasil. O neopentecostalismo brasileiro deve ser observado como um fenômeno no quadro de uma análise do processo de expansão do capitalismo para a periferia, considerando as nossas singularidades da nossa perversa desigualdade social, cuja reprodução continuada se dá com discursos ideológicos políticos baseados no senso comum ou nos interesses das classes dominantes (como as classes médias tradicionais, que se divide em progressitas e conservadoras).
Quem conhece toda a história de Leonardo Boff, sabe que deve parar um pouco neste momento e “refletir”…
A historia dele ele mesmo destruiu
Sinto que estamos começando – aliás desde 2010 – uma situação extremamente delicada e nunca vivenciada no País e sociedade, da forma como se apresenta. Estão “revolucionando” a Nação de forma totalmente negativa; alguma coisa precisa ser feito antes que se instale, aqui, um “terrorismo” religioso de dimensões incontroláveis. É uma pena que isto esteja acontecendo e temo pelo que poderá ocorrer, nas eleições de 2014, tendo 2010 como referência. A pergunta é: o que fazer?
Tudo isso acontecendo e eu aqui sentad@ dando milho aos pombos…
Excelente artigo.
se fosse evangèlico sem hipocrisia cristão em sua pelnitude, esse senhor não teria obtido tal reação pois seu histórico lhe compromete e por isso a reação de diversos segmentos sociais…
Luiz Alberto Santos, sua opinião pela data é de 09/05/2013. A tal reação é uma farsa, bastante gente já percebeu e mudou de opinião. A maioria das coisas que o Deputado Pastor é acusado não tem a mínima sustentação. O lugar que começou a reação foi na CDHC e com uma meia dúzia barulhenta de desrespeitosos ativistas, que o jornalista Alexandre Garcia descreve bem, fora isso não existem outros segmentos se opondo ao Deputado, ao contrário a maioria da população que apoia a família tradicional como Deus quer, não aceita uns poucos barulhentos com uma mídia desonesta e que cumpre interesses de uma perversa agenda global de quebra de paradigmas.
Parabéns! por demais esclarecedor
Bela reflexão. Mas o que realmente me intriga é: por que ele ainda está presidindo a CDH? Que artimanha política está por trás das orelhas mocas dos líderes do governo? Estes bastidores, sim, eu gostaria de ver desvendados.
Creio que a mesma política que deixa o senhor Renan Calheiros no poder, ou outros envolvidos em corrupção exercendo os mesmo ou melhores cargos.
Professor Leonardo,
Sugiro que o senhor dedique um tempo para ouvir a “pregação” de uma senhora que foi publicado na internet sob o título: Pregação com Dr. Damares Alves
Espantoso!
http://www.youtube.com/watch?v=BKWc0sUOvVM
Abraços,
Darcy
RESPOSTA À Pra. DAMARES
Eu vou tentar não me delongar muito nesta “resposta” à pastora Damares.
Há alguns dias circulou na internet um discurso seu apaixonado e fervoroso fazendo denúncias contundentes sobre os absurdos que ‘nossas crianças’ estão aprendendo nas escolas. Casos, assim, digamos, de polícia.
Primeiro, as denúncias chegaram um pouco atrasadas. Muito do que ela diz já foi denunciado por outros setores e pessoas, não necessariamente religiosos (geralmente quem o faz com honestidade, não o faz em nome de sua fé, ainda que a tenha), pois o bom senso não é privilégio dos religiosos, muito menos dos “da minha religião”. Então, coisas como a charge do “fazendeiro solitário”, por exemplo, utilizadas indevidamente em provas de alunos de primeira série, já haviam sido rechaçadas lá pelo ano de 2010, sendo considerada até uma sabotagem, pois não parece ser possível que alguém pense de verdade que algum maluco veja qualquer razoabilidade pedagógica numa charge que até como charge – ainda que para adultos – é de mau gosto.
Há outras inconsistências e incoerências em seu discurso como – por exemplo – quando ela faz menção à Holanda, mas vamos ficar por aqui.
Segundo. É suspeito, sim, o atrelamento político-religioso do discurso da pastora com a bancada evangélico-messiânica que, pelo que eu saiba, nada fez pela educação senão querer impor o ensino religioso nas escolas públicas como um dos pilares para o projeto de implantação de uma República Cristã. Se há um grupo no Congresso que pouco ou nada fez ou sabe sobre educação é a bancada evangélica. Que ela não está lá pela educação, isso é claro.
Terceiro e principal é o seguinte: entre a pastora, mestre em educação, e um educador popular como Tião Rocha, eu fico com Tião Rocha. É ao Tião que deveríamos ouvir. Ele, sim, é educador. Como é ao açougueiro que eu pergunto sobre carne; ao padeiro, sobre pão; ao mecânico sobre o motor do meu carro; à costureira sobre o ajuste do meu paletó. Assim, deveríamos ouvir educadores como o Tião Rocha. A cada um, pastora, um dom.
O Tião Rocha é daqueles educadores que pensam ser a escola prescindível como a igreja prescindível é para o crente. Quando o educador vê a escola como fim, é o fim. A escola como meio serve, como fim, não.
A pastora Damares vê tanto a escola quanto a igreja como fim. Por isso ela pensa ser necessária uma educação cristã. Por isso ela pensa ser necessária a mediação da bancada evangélica para um mundo melhor. Por isso ela mostra a doença, “eles” (os outros que pensam diferente), e a cura, “nós” (sobre quem pesa os fardos da nação). Dá a impressão de se aplicar a lógica de quem não medica sem antes enfermar.
Li algo sobre uma pesquisa recente que apontava a religiosidade dos norte como uma das causas da paralisia intelectual e da letargia do desenvolvimento econômico do país devido aos entraves que a fé, posta como está, opõe à ciência, à cultura e ao desenvolvimento.
Quando a pastora Damares defende o ensino religioso nas escolas – desconsiderando, inclusive, a responsabilidade paterna do “ensina o teu filho no caminho em que deve andar” – fica muitíssimo claro de que ela carece tanto de entender o que seja fé quanto o que seja escola.
Sinto ferir suscetibilidades, mas a escola não é lugar para o ensino religioso. Primeiro por que a escola é pública, portanto, plural. Segundo porque religião não é coisa para ser ensinada fora, que dirá na escola. Nem todo aprendizado deriva da ação do ensino. Podem-se ensinar técnicas de arte, mas arte mesmo não se ensina. Podem-se ensinar técnicas de filosofia, mas filosofar mesmo não se ensina. Podem-se repassar informações religiosas, mas fé mesmo, não. Aliás, essa é a diferença – segundo Tião Rocha – entre professor e educador. O primeiro gosta de ensinar, o segundo, de aprender. Religião não é objeto de estudo escolar por vários motivos, da mesma forma que ciência não é objeto da fé. Não que o crente não possa estudá-la, mas não é assunto da fé. Assim como religião não é assunto da engenharia, nem da pilotagem de uma aeronave, nem do matemático enquanto matemático.
Da mesma forma que fé não é nem deveria ser objeto da política. É objeto do sujeito político, mas não da política como gerenciamento das ações no sentido do bem comum. Quando a pastora diz que há um grupo de políticos que oram, espero, sinceramente, que eles façam isso apenas como expressão de uma fé pessoal sem qualquer conotação messiânica de salvadores da nação! Ora, se há uma coisa dispensável a qualquer representante popular no Congresso é oração. Há coisas muito mais necessárias, urgentes e santas que a oração de deputados da bancada evangélica no Congresso Nacional. Uma oração de um deputado e de um justo há uma diferença: a do justo pode muito em seus efeitos, a do deputado, quase sempre, não. A diferença não está no exército silencioso que ora, como quer a pastora, mas na ação propositiva no sentido do bem comum por parte daqueles o fazem em nome dos homens, visto que Deus não tem partido, nem ideologia, nem bancada alguma.
Como vivência experiencial dos alunos, a escola é propícia a toda experiência, inclusive a religiosa. Ou seja, as relações entre alunos possibilitarão múltiplas experiências que vão da sexualidade è religiosidade. Nesse sentido, sim, a religião como qualquer outra expressão humana vai e deve estar nos pátios da escola, mas não no quadro negro. Talvez as coisas significativas para a vida sejam aprendidas muito mais nos pátios do que no quadro negro das escolas. Deixe que cada pai e cada mãe eduquem seus filhos naquilo que escapa às atribuições da escola. Essa, sim, não é função do Estado nem da igreja. O Estado tem que gerir interesses universais no sentido do bem comum da sociedade, nada de subjetividades individuais. Quem pensar diferente, que matricule seu filho em uma escola de confissão religiosa, coisa que eu, particularmente, não aconselharia em princípio, pois é no mundo – com seus vícios e virtudes, suas contradições, suas contingências e dissabores – que se faz o chão da vida, sem se fazer da vida e do mundo um condomínio fechado, pois, se é condomínio (domínio comum), não pode ser fechado.
De outra forma, a religião se torna totalitária. E ‘totalitarizar-se’ é muito fácil para quem se concebe messiânico e atribui a forças de outro mundo a sustentação de sua ‘cosmovisão’, tal qual fora o catolicismo medieval. Isso pode até tornar Damares uma pastora, mas jamais uma educadora. A liberdade é um dos pilares da educação. Quando você pede aos pais que deem um sacolejo nas mochilas dos meninos (e isso cabe aos pais se assim entenderem que se deva fazer), eu fico pensando em outros sacolejos que seriam ainda mais necessários nesses tempos em que o acesso à internet empoeirou as mochilas dos nossos adolescentes, a saber, o sacolejar das consciências desses que em nome de uma bancada estão desbancando de fato a educação brasileira, educação que, apesar de estarmos no século XXI, ainda tem suas bases no século XIX. É hora de dar um sacolejo, sim, na bancada que sempre representou o que há de mais retrógrado e reacionário na política nacional, como, por exemplo, ter ungido o regime militar com tão poderosa unção ou de ter ficado contra o impeachment de Collor quando tudo estava a favor. Nos EUA, também lá, a igreja apoiou massivamente a reeleição de Bush por este se apresentar como opção contrária ao que os gays faziam entre quatro paredes afrontando o Todo-Poderoso e amaldiçoando a nação, de forma que o moralismo foi tão imperativo que mais valeu o Bush reeleito invadir o Iraque, fomentar o terror e destruir milhares de vidas que “permitir” a pouca vergonha gay. É assim, para os messiâncios, que se fecha a conta moralista e o “Todo-Poderoso” é honrado!
Nada mais a considerar.
Dilson Cunha
05/05/13
Dilson Cunha sabe muito, deve ter uma experiência inigualável, conhece sobre tudo, acho até que ele deve ser Deus disfarçado de capeta. Será que devemos crer nele?, não, não deve ser isso que ele quer, mas apenas mostrar os seu dotes intelectuais. Pura falácia.
Nunca escutei tanta besteira, o video é sério !
Aqui em Curitiba saiu um desenho para as crianças com o tema
O fazendeiro solitário, no desenho tinha algumas galinha com buraco no trazeiro e a foto do fazendeiro com um membro grande dentro das calças.
I
A religião é a origem, a mantenedora, a guardadora, a divulgadora de toda ciência, cultura, e progresso humano, da matemática à filosofia, da biologia á astrofísica! ai vem um beócio qualquer afirmar que a religião é atraso! – é muita ignorância.
Balelas! Este Dilson falou e falou e não disse nada Laura. Se é para replicar coisas que pelo menos seja coisa coerente!
Disse tudo Dilson.
Gostei da postagem dele tudo isso se implica um ESTADO LAICO,mas tem uns babacas de plantão aqui que acho que nem sabe o que é isso…
Parabéns, Dilson Cunha pela sábia resposta a essa fanática, radical e perigosa criatura que consegue dizer e fazer tantas asneiras “em nome de Deus”. Faço minhas as suas palavras.
Parabéns, Dilson Cunha. Inadmissível alguém que é agente político (seja pastora, cantora ou sei lá o que) assumir ou defender algo que não esteja calcado nos princípios e valores de nossa República (bem de “todos” sem distinção de qualquer natureza – Preâmbulo e art. 3o), mas duvido muito que essa parlamentar já tenha estudado nossa Constituição Federal = já temos a resposta! É muita falta de honestidade intelectual ela se julgar superior aos eminentes cientistas e mestres da educação. Mas é assim mesmo, se julgam superiores a tudo e a todos. Depois vem um desavisado defender a religião como “mantenedora” da ciência. Francamente, será que ele não sabe que a ciência faz desmoronar de fez por todas as incontáveis mitologias e alegorias da bíblia por eles idolatrada mais do que o próprio Cristo Jesus. Pois bem, não sou ninguém de saber elevado, mas tenho senso de justiça, de amor e de caridade. E quando vejo jovens crentes (de berço) se suicidando porque não suportam mais as terapias de “cura gay” praticadas nas muitas igrejas (e seitas é claro), é o bastante para me comprovar que toda essa “pregação” pode até ser religiosa, mas cristã, por favor, é ofender por demais o Mestre Jesus.
Dilson Cunha
Esse discurso teu é só uma sequência de asneiras teleguiadas pela filosofia amoral esquerdóide, talvez você seja um comunista anacrônico, talvez seja gay, mas com certeza é um ignorante!
Damaris falou de 1ª mão, é uma experiência vivida, verdadeira e emocional. Contudo, a análise da experiência parlamentar e religiosa de Damaris, submetida à inversão de valores da esquerda “porra-louca”, dá nesse tipo de comentário teu, resultando em reflexões tais como: ” deixe que cada pai, e cada mãe, eduque seu filho naquilo que escapa a atribuição da escola..” . É exatamente o contrário, seu alienado.. ..a escola é que deve educar naquilo que escapa as atribuições dos pais, mas esquerdóide é tão deformado que acha que o estado é que deve definir aquilo que é “atribuição” dos pais. Estado não gera filhos! , A outra pérola da ignorância esquerdóide é atribuir à religiosidade, principalmente evangélica,a culpa por atraso científico, cultural e acadêmico, com certeza ele acha que os países de formação original protestante são os mais atrasados, tipo EUA, Inglaterra, Alemanha, Canadá, etc… ou que as universidades originadas em seminários protestantes, tais como Havard, Princeton, Cambridge, etc….são inexoravelmente confessionais e “reaça”.
Cara você é uma fraude intelectual, como outros que aqui gorjeiam, e um iludido político! Sobre o “educador ” Tião Rocha, serve bem pra formar tipos como tu!
O fedor de preconceito contra evangélicos em suas palavras impede que eu vislumbre algum mérito no que coloca.
CRUZES!!!!!!!!!!
Sim!!! Muito importante denunciar esse vídeo! Sou professora da rede pública municipal e (obviamente) nunca recebemos aulas de como masturbar bebês na época da prefeita Marta Suplicy ou de qualquer outro prefeito…. Pra quem não é evangélico fundamentalista, a farsa é clara. O problema é o terror que paira entre os membros dessas denominações, que seguem elegendo candidatos que os “protejam” do PT, o partido que, segundo a pastora, apoia a pedofilia… Difícil, difícil…
Uma professora falando “genicologista”? (0:24:30).
Meu Deus…
Aonde vamos parar?????????!!
A pastora Damares é parcial e limitada, tem uma agenda oculta em seu discurso. Para discursar de baixo de um teto da “Igreja” que ela é adepta … a sua retórica pode servir pra quem está lá dentro. Como opinião válida pra tratar o tema … Meu Deus !
Como sempre tudo que o Prof.Leinardo Boff posta representa infotmscao de alerta e utilidade publica
Lamentavelmente o chamado “ego” humano ainda exerce um poder sem igual sobre a consciência humana. Somos seres Divinos, sem qualquer exceção, todos filhos de um Único Criador, mas o nosso distanciamento da Realidade e das Leis Universais nos imputa uma carga pesada, possibilitando uma centena de criações imperfeitas e mal qualificadas como o que vemos no cenário de nosso País.
Chegará o tempo em que não teremos mais católicos, evangélicos, espíritas, homossexuais, ou seja o que for, que possa classificar um Filho de Deus e distanciá-lo de sua condição natural e original que é a própria Manifestação de Deus.
Um dos Mestres mais conhecidos no Ocidente (e no mundo), o Amado Jesus, apontou que todos somos Seres Divinos, assim como também fizeram outros tantos Mestres da Sabedoria.
Que o Poder, a Sabedoria e o Amor da Chama que arde no Coração de cada homem resplandeça e traga a Paz a toda a Humanidade, pois assim teremos verdadeiramente uma Nova Terra.
Isso ai Aduaita!!!!
Gostaria que fosse assim, logo!
Texto inteligente e bem escrito. Parabéns.
Muito interessante a reportagem. O nome de Deus em vão é o maior pecado desses integrantes evangélicos, que buscam poder partidário para vencerem no contexto religioso e para utilizarem o dízimo para motivos outros, perante um povo sofrido e carente de necessidades que a Nação não lhes dá, como Saúde, Emprego, Alimentação Balanceada, Igualdade Social e outros afins. Imaginemos outro Partido no governo, vindo do apoio de religiosos, não de cristãos ,como o PT na ocasião de sua formação, agora com bandeiras mais radicais…será o fim. Que faremos, a quem iremos, como viveremos?
A religiosidade não tem nenhum efeito colateral, as religiões populares das romarias e devoções sempre fizeram bem ( e fazem) a alma de um povo. As festas religiosas de umas comunidade faz de todo um povo uma igreja comunidade. A vida acontece na comunidade. O presidente ou a autoridade a frente de uma pasta ou comissão não sabe como é a vida numa comunidade de cristãos; as pessoas de um bairro reúnem-se á sombra da igreja, e a igreja passa a ser igreja de Cristo. A Igreja que Jesus Cristo fez surgir a partir de Pedro é uma comunidade de pessoas, são muitas as comunidades e disseminações cada uma dentro do seu contexto cultural. Há ordens religiosas que se preocupam com os enfermos, outras com os jovens, existem as ordens de São Francisco voltadas para os pobres. Aqui no Brasil, aprendi através de leituras que a religião popular diferencia-se da oficial: A eucaristia é pragmática, os rituais da santa missa às vezes não chegam à compreensão das pessoas humildes e de pouca leitura; os líderes, nas paróquias, entendem muito bem isto, e conseqüentemente fazem criar as pastorais onde o cristão passa a ser um agente de pastoral, __a igreja tem vários seguimentos dentro da igreja porque os talentos são distintos. A pessoa é feliz servindo a Deus, usando o talento que lhe foi dado. A igreja toda povo de Deus caminhando e cantando, morrendo e resistindo, resistindo mais do que morrendo, pois a última palavra é de vida __Jesus ressuscitou! A morte não tem e nunca terá a palavra final, o que digo aqui aponta para a libertação do homem, passa ao largo da moral de rebanho da teologia norte-americana; a libertação não pode prescindir do fator econômico, e a fé só tem sua estrutura de revelação quando é processo de escuta daquilo que nos interpela de fora de nós. A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal deve pôr na ordem do dia os direitos humanos, a questão da vida e procurar erradicar aquilo que mais ameaça a vida, a fome, por exemplo. A fome é a coisa mais escandalosa do mundo! É o maior pecado contra Deus; quem é insensível à situação de fome e miséria e prefere fazer a guerra do sexo dos anjos é fariseu e mentiroso, pregador de uma moral de rebanho na qual as pessoas pensam com a cabeça do suposto guardador de rebanhos, que, na verdade, é um lobo sanguinário, ávido do último real que haja no bolso de seu fiel seguidor.
Não há a necessidade da “criação de inimigos” mas eles próprio se criam através da ação de Satanas na sua vida por exemplo. O que acontece com uma parcela da população que odeia os crentes e odeiam ouvir qualquer coisa que tenha o nome de Jesus envolvido, mas que nega isso diariamente, negam-se ateus pela própria hipocrisia e falta de coragem. Se reprimem ocultamente. Um dia vcs abrirão os olhos, espero que não seja tarde demais.
Analise profunda e verdadeira. Parabéns!
Olá, michele, peço licença para refutar seu comentário, uma vez que análise acima publicada pode ser até verdadeira em determinados pontos, mas, quanto à sua profindidade, e patente que essa qualidade o texto não tem…
Interessantes as colocações. Mas, não surpreendem; o Brasil- sua sociedade- é doente.Falo, então, no que teve de melhor: Lula e Dilma , estes fiéis ao que o povo quer. Estes, portanto, são legítimos.Fixo-me, pois, neles. O Congresso e, a Câmara, não estão acostumados com a democracia. Engatinham e, caem… Um abraço, Isabel
Você parecia ir bem em sua análise, até deixar de lado o grupo protestante que também está incluído nesse bolo evangélico. Protestantes históricos como presbiterianos, não são dados à teologia da forma como Feliciano coloca (matando John Lennon e Mamonas), ainda que concorde com o fato de Deus não aceitar desaforo – a vingança vem de outras formas e outros tempos. No entanto, quando mesmo esses protestantes engrossam o discurso pró família de Feliciano, deixando todas as enormes diferenças teológicas, é porque “há algo de podre na Dinamarca”.
A militância gay não quer questões simples, de modo que não torna simples a união entre grupos outrora opositores. Aliás, esses grupos continuam opositores, mas seria estupidez não perceber a semelhança de opinião quanto ao mal que tentam fazer ao importante conceito de família, o qual, de fato, sustenta nossa sociedade – haja vista que o insucesso familiar torna-se um problema social fácil fácil.
Ao colocar a coisa da forma como aqui está, parece que todos que defendem a mesma posição com relação à homoafetividade, família e o papel do cristão na política, também concordam com a teologia de Feliciano. Não! Só engrossamos o coro quanto às questões em pauta. Jamais convidaria Feliciano para pregar, falar ou qualquer coisa que o valha em minha igreja. Apenas assino embaixo naquilo que concordo com ele, o que é natural e nada tem a ver com semelhança religiosa, teológica e com o ignorar as diferenças. Tem a ver com o simples e singular fato de que nisso e somente nisso concordamos e dou apoio para que assim o seja.
Também fico surpreso que em sua análise você tenha dado coro à voz daqueles que quiseram fazer de Bolsonaro um racista. No caso da entrevista com Preta Gil, ficou claro que ele pensou tratar-se de outro assunto (homossexuais). Depois disto, inclusive, ele apresentou sua esposa afro-descendente. O mesmo posso dizer da tentativa de transformar a má teologia de Feliciano em racismo.
Dizer que africanos descendem do filho amaldiçoado de Noé não é racismo. Mesmo que seja má teologia, é uma tentativa de explicação dos diversos problemas que envolvem aquele continente. Ele não disse que a negritude dos negros causou essa maldição. A pura e simples declaração feita não abre espaço para dizer nada além de que algo ruim envolvem os africanos, de quebra, os negros. Isso pode significar, por exemplo, que eles precisam muito de nosso apoio, ou outra conclusão qualquer. Mas taxar de racismo e não permitir que ele explique-se, só dá argumentos para que Feliciano se faça de perseguido, com o argumento de que sua declaração era curta e não conclusiva, merecedora de maiores explicações – lembra no que tudo isso se apóia? Preconceito.
Ademais, agradável leitura e nos ajuda na articulação de nossas opiniões.
” …ao mal que tentam fazer ao importante conceito de família, o qual, de fato, sustenta nossa sociedade – haja vista que o insucesso familiar torna-se um problema social fácil fácil.”
Como Boff traz em seu texto, creio que em breve estaremos no meio de uma nova Guerra Santa ou uma nova Inquisição. Em nome da “família”, observamos um movimento reacionário que mistura fé e política crescendo e tomando corpo, ganhando “poder”.
Trata-se o “conceito” judaico-cristão de “família” como um modelo absoluto ideal para toda a humanidade em todo tempo e espaço. Faz parte do fundamentalismo extremista dos segmentos religiosos ocidentais, sejam católicos ou evangélicos, esse idealismo de certa forma míope. Pois muito antes da Bíblia existir, grupos humanos se organizavam de formas muito diferentes deste modelo. A Humanidade sobreviveu durante meio milhão de anos construindo organizações bem diferentes e diversas bem diferentes deste modelo. E ainda se organizam de forma diferente em culturas genuínas ou no próprio Islã.
Da mesma forma, o exercício deste modelo não é nem nunca foi garantia contra os “problemas sociais”. Quantos drogadidos, malucos, criminosos, pervertidos não emergem de famílias-modelo? Muito pelo contrário: a opressão no sentido deste modelo talvez seja um processo anti-evolutivo.
Isso que chamamos hoje de família nada mais é do que uma circunstância cultural de uma parte menor da humanidade.
Família nada mais é do que compartilhamento de amor e alteridade. Simples assim. Seja família gay, poligâmica, tradicional, só vai dar certo se houver amor, respeito e partilha.
A busca por modelos ideais pré-estabelecidos, misturada ao essencialismo e ao fundamentalismo religioso só nos trará guerras santas e inquisição. As trevas medievais hão de voltar, agora sob o manto evangélico, consumindo intelectuais, cientistas, artistas e toda a pluralidade e liberdade em suas fogueiras?
Talvez o Novo Mundo esteja se tornando mais caduco que a velha Europa de séculos atrás. Talvez esta terra não seja em breve um lugar seguro para a integridade de quem pense diferente do que está nas “sagradas escrituras” (ou, simplesmente, pense).
Preocupado. E triste.
Dimitri.
Bem escrito, mas ressentido, visivelmente ameaçado e sem muito amor pela verdade.
Desde quando precisa de qualificação para assumir algum cargo nas comissões da câmara? (não que não seja necessário mas estamos falando do Brasil).
Você demonstrou uma visão totalmente distorcida dos evangélicos, rotulando-os como fundamentalistas e ignorantes, colocando todos no mesmo saco.
Reduziu a polêmica nomeação e atuação do deputado como um embate entre os evangélicos e homossexuais e não menciona a desistência desses “ativistas” ao deputado Feliciano, depois que ele condicionou a sua saída da CDH a saída dos mensaleiros da CCJ.
Não foi o segmento cristão que se aproximou da mídia. A própria mídia que se achegou ao segmento depois de constatar seu crescimento e notoriedade na sociedade.
Enfim, mesmo não concordando com nada do que esse deputado disse, seu artigo foi muito tendencioso e parcial. Ficou claro que o outro deputado Jean Willys se aproveitou da polêmica e se lançou como o grande defensor dos direitos humanos, quando na verdade só está legislando em causa própria e preocupado em tirar proveito político e financeiro da situação.
Acho que tem muitas verdades nesse texto, mas vejo uma perseguição sua aos evangélicos.
Hummm. A quem o este texto representa? Fica claro que a midia lancou o deputado na cova dos leoes e acabou se queimando. E os intelectuais estao boquiabertos, querendo adentrar em assunto que nao dominam. Da que a pouco vao contestar o holocausto, dizer que foi coisa da cabeca dos judeus. Quem sabe assim nao poem o dedo na ferida e acabam dizendo que Jesus nao foi crucificado, que foi apenas uma minisserie que passou na TV ha 2 mil anos? Como em Jerusalem havia grupos defendendo privilegios e perventendo o juizo, ha inimigos rondando os paises de influencia estaduniense. Eles querem recriar o imperio Romano, para isso comecam oferencendo orgias e matando criancinhas como o fez Herodes. A ideologia esta sendo ressucitada pra ser julgada. O pais do Norte esta perdendo posicoes na economia e na educacao. Qual o interesse em esvaziar a alma humana? Tornar-nos sub-humanos, guiados pela servidao aos semi-deuses que jogam esta isca GLBT para receberem adoracao como se fossem idolos? Pq nao criam leis para acabar com a pobreza? Antes de se embriagarem na orgia deviam dar estagio num lixao da Asia ou India, brincar de “O principe e o mendigo” por um dia.
Esse cara presidente do Brasil? Deus me livre! Sai de retro, satanás!!!
Toda a situação atual me leva a ter certeza que o confronto entre as “forças” precisa ser travado. Fico pensando em como ele acontecerá.. com violência?, como acontecerá a guerra?. Tenho certeza que os frutos de um país que investe pouco em educação e cultura estão sendo colhidos agora, por todos os brasileiros. Instruído, rico ou pobre, todos estamos pagando pela imbecilidade dos Evangélicos. É uma pena pensar e concluir que o quadro de ignorância atual das pessoas que apoiam a quadrilha de criminosos de guerra (Feliciano, Malafaia, Bolsonaro e seus exércitos) é tão grande, senão equivalente ao Nazismo. É realmente absurdo ouvir comentários desse calibre de deputados federais, sabendo que o governo federal nada faz. Primeiro o Estado é Laico e não pode permitir que ideologias religiosas permeiem a nossa jurisdição e principalmente a direção que o governo deve tomar. Quero deixar claro que quem apoia uma ideologia que é contra ao aborto e ao uso de camisinhas é também um criminoso. Tão perverso como um criminoso de guerra, assim como os soldados Alemães do Terceiro Reich, que apenas “cumpriam” ordens de Hitler. Que deus todo poderoso, jesus cristo e a virgem maria ilumine a mente dos Evangélicos para que eles acordem das trevas da ignorância e da dominação.
parabens pelo comentario
Sugiro que leia no livro de Zacarias 4:6. Bastante esclarecedor.
Muito esclarecedor o texto. Depois de ler o texto todo e pensar no que escrever nesse comentário, veio-me à pergunta: “Na verdade, são os evangélicos que estão usando a mídia ou a mídia é quem os usa?”. Muito dos dois, é verdade. Acho que esse ciclo de retrocesso está longe de acabar, apesar de tudo. Chegado o tempo certo (Olhem uma profecia aí, gente!), os evangélicos serão descartados pela mídia como lixo naturalmente.
Não entendo muito de política, mas posso afirmar, com toda a certeza, que uma das piores pragas do mundo é sem dúvida o tal conchavo político; nele vários partidos se juntam como os lobos para ajudarem a eleger um determinado político para depois tê-lo nas mãos (torná-lo refém) Neles o joio e o trigo se misturam de tal forma que ninguém é capaz de fazer a devida separação. Pior ainda é quando um religioso usa Deus para fazer política, como se não bastasse os enganos que existem entre vários líderes religiosos e seus fieis. O fiel precisaria muito mais formação para entender que não é lícito seguir cegamente uma liderança sem conhecê-la melhor….E vai por aí afora.
O texto expõe muitas verdades, mas é válido ressaltar que todo grupo tem sua exceção. Sou evangélica e concordo com muitos pontos, com a força (perigosa) que líderes religiosos tem alcançado, com o extremo lucro que produtos,cantores e afins gospel trazem, e com a bagunça que virou a CDH. Mas de toda forma é preciso deixar claro que nem todo evangélico é alienado, não é todo evangélico vota “irmão em irmão”, pode ser um grande grupo, mas não todos como o texto apresenta. Isso tem que ficar claro por que leva a um preconceito que ninguém quer, não é mesmo? É triste ver pessoas que se dizem “representantes de Deus” agir de maneira tão hostil e preconceituosa, é triste ver “representantes de Deus” enganando pessoas usando como argumento a fé. Falsos profetas se tem aos montes, que tem como objetivo qualquer coisa, menos proclamar o amor de Deus. Como cristã creio que o homossexualismo é pecado, mas também como cristã creio no amor ao próximo, portanto não concordo mas respeito. E respeito é o que falta em nosso país. Respeito pelos pensamentos, respeito pelas raças, respeito pelos estilos de vida. Cada um segue o que quer, como quer, desde que não tire o direito do próximo. É difícil, mas sempre é possível ter um meio-termo. Acredito que a Comissão dos Direitos Humanos deve ser presidida por alguém “neutro”, que consiga entender que os homossexuais necessitam de proteção, necessitam de direitos, mas também entenda que deve ser respeitada a opinião de quem não concorda.
Mas, por favor, que fique claro que eu não concordo com violência, repudio, desrespeito, discriminação contra os homossexuais, e quem apoia esse tipo de coisa deveria sentir vergonha de se dizer cristão. Quem apoia políticos que adotam essa postura está levando em consideração uma opinião própria, um preconceito próprio e tem que parar de colocar a culpa em Deus.
Na minha igreja eu aprendo a amar o próximo, independente de quem seja o próximo.
Sou Espírita Kardecista, adorei a sua consideração Juliana. Jesus veio ensinar o amor ao próximo, seja ele bandido, estropiado, rico. Na cruz Ele pediu – “Pai perdoe-os pois não sabem o que fazem” e eu digo que ainda não sabemos.
Depois de tudo lido, concluí que vc é a mais sensata aqui. Essa deveria ser a verdadeira posição de um cristão ou não cristão. Esgotou o assunto. Parabéns.
Eu li cada palavra com atenção, antes de ler já tinha o pensamento parecido, mas agora sei que os interesses evangélicos são simplesmente chegar ao poder e serem a maior religião do Brasil se não mundo, minha opinião de ateu, se isso realmente acontecer ficarei preocupado com o nosso futuro.
Prezado Euclides,
Desculpe-me, mas você não é ateu, é um completo alienado. Por favor, forme uma opinião minimanente sólida e reflexiva sobre algo, antes de postar um (pre)conceito visivelmente unidirecional daquilo que você fala. Em suma: apresente fundamentos convincentes de suas opiniões, e não nos presenteie com meros “achimos”.
Caro Euclides, não se preocupe com evangélicos em escala global, mas sim com muçulmanos. Os grandes líderes islâmicos têm um plano para alcançar poder e influência política em escala global, e este avança a passos largos. Se um dia houver conflito entre as partes (evangélicos e islâmicos), creio que evangélicos serão apenas uma pedra no sapato de islâmicos, por já estarem com um domínio muito maior atualmente. E sim, isso é um baita motivo pra se preocupar com o futuro, pois o caso de islâmicos no poder é bem mais preocupante em termos de repressão e violência do que o de evangélicos. Abraço!
Concordo com o Euclides…sou cristã/católica e espiritualista mística mas me preocupa a manipulação que fazem alguns evangélicos para chegar ao poder…na verdade, alguns são “lobos em peles de cordeiro”….que o Universo e nossos votos nos livrem deles…E.T. Tenho amigos evangélicos que pensam diferente, ainda bem…
Bem consistente o estudo; e acima de tudo, bem claro as intenções dos evangélicos, na política…assim como também os envolvidos do mensalão, não cai bem, eles estarem nos cargos que exercem…mas no Brasil infelizmente, sempre a nossa política é em prol de certos grupos mais privilegiados…”mas lugar de crente é atrás de um púlpito, no monte orando e evangelizando pelo mundo a fora…pois a presença de pastores na política, tem tornado um peso, para os membros nas denominações evangélicas, sempre gera disse – me – disse e ai,vem os escândalos”…nenhum membro evangélico, que não faz parte e nem é remunerado através de cargos políticos, acha certo crente na política…eles citam que estarão servindo ao dinheiro(a razão de todo mal), mas todos tem que exercer sua cidadania(votar) aí vem o pior: Políticos sentando em lugares consagrados a DEUS, onde nem auxiliar de obreiro sobe…e ainda faz discursos nos púlpitos, pagando grandes pregadores consagrados para fazer encher as Igrejas, onde por trás vem a politicagem…quanto as discriminações raciais e as outras citadas…não dá pra entender, “porque os pecados do Feliciano apenas são diferentes dos gays…e dos outros tantos que ele discrimina” a verdadeira razão DEUS dará a quem realmente merecer…no mais apenas nossa decepção, com gente que deveria ser exemplos e uma política que também deveria ser complementada de pessoas com requisitos e gabaritos caracterizados…para exercer certos cargos públicos.
Com todo o respeito, a autora falou, falou, mas não disse quase nada. Acrescentou muito pouco. Tratou apenas de ser politicamente correta, nada mais. A única frase no texto que vi que tem algum conteúdo foi: “Afinal, é a mesma mídia que constrói notícias sobre crimes protagonizados por crianças e adolescentes de forma a promover uma “limpeza” das cidades por meio de campanha por redução da maioridade penal no Brasil”.
Realmente uma tragédia. Imagina, um presidente da República, empossado com a bandeira estadunidense?
Quanta sabedoria! Fantástico!!!Muito esclarecedor.
Dias sombrios no horizonte, me parece…
Caro Leonardo boa noite!
Sinceramente meu caro!
Onde haverá maior podridão?
Na igreja católica apostólica Romana…ou no mundo evangélico.
Lutero, deve sentir vontade de voltar e fazer uma nova reforma…
Quanto a Daniela Mercury…durma com quem melhor lhe aprouver…nenhuma diferença fará ao mundo…
Da complexidade do que escreveu, o que mais me preocupa é o que se refere à maioridade penal aos 16 anos.
Fico perplexa ao conversar com professores, todos são absurdamente a favor.
Enviei alguns e-mails para deputados, não obtive resposta.
Vivemos num país, onde o poder é exercido com o fim em si mesmo.
Temo o futuro em que professores irão lecionar nas penitenciárias, e as escolas estarão vazias.
Percebo que vivemos tempos de alta periculosidade, assim como somos bombardeados por músicas repetitivas e vazias, nossas mentes tem sido bombardeadas por mensagens de banalização da vida todo o tempo.O homem tem sido levado por esta cantilena, como o canto da sereia, esquecido de que somos nós a primeira vitima deste impiedoso algoz.
Muito bom. Uma eloquente argumentação que nos traz muitas informações. Servirá, sem dúvida, para ensejar novos e produtivos debates.
Obs.: O espetáculo do julgamento foi no STF, é muito comum este equívoco até para quem é advogado.
Saudações,
F. Claro
Prevejo uma nova Irlanda. Brasília será a nova Belfast. E isso me dá medo, porque, com o quê eu vou me defender?
Nossa que texto maravilhoso! Muito obrigado por vc existir,deixa a gente com uma esperança no coração de que dias melhores virão e esclarecer muita coisa para as pessoas que buscam uma fé raciocinada e fundamentada na vida, e num Evangelho de amor e paz. É uma pena ainda nos depararmos no mundo moderno com pessoas assim que se comprometem com uma ideologia a fero e fogo, e ao que dé eo que vier, mas em fim pelo menos existe ainda no mundo pessoas com idéias que prezam a fraternidade e comprometimento com a noticia verdadeira e esclarecida.
Análise perfeita.. Sem dúvida uma excelente visão da conjuntura…
Vai de encontro ao que eu dizia, mais simplesmente… Tanto movimento é só para dar visibilidade… Enfim..
O ex-frade católico Leonardo Boff aqui traça uma linha reta que encontra, em seu trajeto, o ponto basilar da questão. O povo brasileiro, hoje formado, histórica ou estatisticamente, de católicos romanos ou adeptos de outras igrejas cristãs, umas secularmente bem-estruturadas e outras recém-inventadas, nem de perto, honesta e refletidamente, votou, em 1988, numa uma Constituição democrática que contemplava e definiu um Estado laico.
Essa Constituição Brasileira hoje ainda vige (amemo-la ou não, mexamos nela), mas que foi um bálsamo para aquela sociedade brasileira oprimida, havia duas décadas, por ditadores estúpidos e subservientes a seus mentores de fora, isso foi!
Esse laicismo constitucional é que me dá liberdade de dizer que não acredito em divindades que me regem a vida brasileira e que, tomo aqui a visão política, que dedico íntegro respeito à preferência de cada cidadão, democraticamente livre a dizer o contrário do que digo.
Temo, em sintonia com Boff (ouço-o mal, escuto inteferências), que, considerada a situação deflagrada pela assunção do cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara pelo deputado Marco Feliciano, acabemos avançando no rumo de uma discussão que enverede por caminhos pouco carroçáveis.
A grande perigo, sim, se expõe a democracia (que c’est?), esse conceito que, para mim, homem incréu por formação, precisará de alguns séculos de luta nossa por ela até poder ser referida como boa, ideal.
Nem tanto a Cristo nem tanto à fé!
A sigla PSC significa Partido Social Cristão e não como foi dito no texto.
ISLAM É PAZ
A religião, da forma com que muitas pessoas a vem tratando nos últimos tempos não tem nada a ver com o verdadeiro sentido de ligar-se ao divino. As pessoas estão desesperadas pela tal “salvação”e estão dispostas a tudo para conseguir um lugarzinho no paraíso… inclusive matar. Que que há? a humanidade já esqueceu a santa inquisição? o holocausto? a ditadura? a atual guerra santa no oriente? Tem muitos seres que se acham humanos mas são as pessoas mais ardilosas e maledicentes que existem … em nome de um deus, perseguem, matam, mentem… Tudo que você critica no outro tenha certeza que sobra em você. Paz, amor, justiça e solidariedade é com esses assuntos que o mundo precisa se ocupar… O Brasil está se afundando num mar de lama de corrupção – no governo, na polícia, na saúde, na educação , na religião em tudo… Salvem-se aqueles que querem a salvação. Percam-se aqueles que querem se perder. Se não ajuda de verdade, não atrapalha.
Paz, amor, respeito e bom senso.
O fanatismo desse povo é por si só perigoso. Juntando à política é um barril de pólvora!!!
O que o Leonardo Boff esqueceu de citar foi o largo e grandioso espaço dado pela Rede Globo á Ingreja católica todos os domingos no horário de 06:00 ás 07:00 para transmissão das missas, e em rede nacional, e o que é pior, de forma gratuita. Qual a Igreja Evangélica que possui esse direito tratando-se de uma concessão dada pelo Governo Federal ? E as refrmas de Igrejas pelo Brasil afora com dinheiro público de Estados e Prefeituras ? Em meu entender, o que os evangelicos descobriram tardiamente foram as benesses que os Portugueses implantaram aqui em sua colônia, dar todos os privilégios á Igreja Católicas quando da colonização. Infelismente a invasão holandesa não deu certo, porque, certamente, teríamos um Brasil diferente.
Muitas pessoas escrevendo palavras longas e bonitas, julgando o escritor. Gente escrevendo palavras que ficaram popular quando viram um político usando ela na televisão (novela?), gente que ouviu o professor da faculdade falar a palavra duas vezes no curso inteiro, gente que precisou ir no google pra se certificar se a palavra em latim que ela queria usar estava correta.
Menos julgamento, mais ação. Ninguém muda o mundo criticando um artigo (me incluo).
Vão trabalhar! Doem roupas para os pobres! Se filie numa ONG! Faça propostas para governantes da sua própria cidade! Ou sejam mais ativos do que eu, e vão para Brasília protestar!
É preciso muito estômago para escrever publicamente e aceitar tantos comentários rasteiros. (Ou serei intransigente ao extremo?) Admiro você por isso, Boff. Sempre admirei.
O texto é tão claro em dizer que as forças conservadoras encontraram na comunidade evangélica a Força que faltava para fazer valer suas propostas, até então, sem espaço significativo que nem devia haver algo a acrescentar.
Só nos resta concordar ou discordar das propostas políticas adotadas por cada lado da democracia nacional e decidir o que fazer com nossas posições.
Penso que nossa derrocada se deu quando o Lula tomou posse e extinguiu as verdadeiras bases do PT, se aliando a grupos comandados por lideres carismaticos (inclusive os carismaticos ctolicos) e grandes cacique do capital (industrial e bancario). Com isto diminui a possivel oposição a suas ideias, como a agrecultura trangenica e toxica, ao inves da organica e familiar, do apoio as grande montadoras ao inves do transporte publico, do crescimento das faculdades particulares mercantilistas, ao inves de um ensino publico e gratuito de qualidade. Lula foi nosso Stalin.
Fatos & análiſe intereßantes, pena a parcialidade que abſolve os críticos de Feliciano de qualquer malfeito e nega qualquer legitimidade a ſeus aliados.
As declarações aqui apresentadas deixa muito claro um fato: Por muito tempo a população brasileira, tanto os doutores quanto os indoutos, enxergavam os evangélicos como pessoas sem noção, alienadas, analfabetas, porém com o passar dos tempos, essa classe cresceu, as Igrejas cresceram em número e em qualidade, o que antigamente se via pastores realmente analfabetos, hoje estão preparados secularmente também, não posso deixar de lado a questão ESPIRITUAL, a parte que cabe a DEUS, na reformulação do caráter, integridade e reencontro do ser humano… Hoje Medicos, Advogados, Cientistas e diversas pessoas de diversas classe socias, se renderam aos ensinos que muitos ainda insistem em chamar de “ALIENAÇÃO”… É claro que tudo isso provoca uma avalanche de outros acontecimentos, como em qualquer outra parte da sociedade aconteceria, no fundo aqui esta muito claro um lado extremista da “coisa”, a ponto de dizer que existe muito jogo de interesse nisso, apontando os evangélicos como se fossem culpados, das empresas estarem interessadas nessa classe, como se fosse culpas dos envangélicos a rede globo esta interessada nos lucros incessantes que esse crescimento gera, é claro Dr. Leonardo que muitos estarão interessados, e ninguém pode frear isso, é uma consequencia INEVITÁVEL, se um grupo consome certo tipo de produto, tem que se produzir mais daquele produto, e aí certeza que muitos se voltarão para isso e nada tem haver com jogo de interesse… A política infelizmente assumiu em nosso país algo podre e nojento, e na verdade as pessoas ja criaram uma imagem dela, “todos que entram são ladrões”, isso também é inevitável, o que temos hoje é um confronto de ideias, que será interminável… Apesar de saber que as pessoas não acreditam no que vou dizer, vale a pena ressaltar, que o maior jogo de interesse nisso tudo está no MUNDO ESPIRITUAL, o que não discutirei aqui, por não ser o assunto desta matéria… Mesmo assim todos tem direito de expressão e uma matéria como essa com certeza soma e muito.. PARABÉNS DR LEONARDO!!
Grande mestre Leonardo Boff!
Como sempre, reflexões brilhantes, extremamente lúcidas e que nos servem de boa orientação!
Gostaria de um dia poder conversar com o senhor, pessoalmente… Admiro muito teu trabalho, obra, vida…
Grande abraço Professor!
E eu tinha tranquilidade e paz achando que estava livre da Westboro Baptist Church, pois ela fica bem longe e não tá nem aí pro Brasil. Mal sabia eu que aqui tem gente da mesma laia, só que com mais seguidores.
Texto superficial e enviesado.
meu querido Leonardo,admiro seu poder de discernir, leio com entusiasmo como quem ler um enredo de um grande filme. Deixo meu carinho e um alerta ; cuide da sua gastrite,com certeza vc tem uma,pois eu adquiri uma só de ler os comentários dos “indignados”.
A quais evangélicos se refere o texto? O texto postado traz uma leitura extremamente generalista, superficial e ideológica sobre os evangélicos. E mais: aborda os evangélicos como belicosos, fanáticos e fundamentalistas. Pode até ser que parcela do seguimento comporte-se como retratado no texto. No entanto, não há que generalizar, construindo uma pseudo-imagem extremista de todas as pessoas que seguem os princípios bíblicos. A intenção do texto é evidentemente reduzir o universo e a visão dos evangélicos a um maniqueísmo simplório e vazio. Peço a devida vênia ao nobre autor, mas, é necessário dizer que o texto parece ter sido baseado em uma literatura inócua dos novéis eventos que sucederam à nomeação de Feliciano à CDH. Percebe-se, claramente, que o(a) nobre escritor(a) vagou pelas sendas dos textos históricos sobre o protestantismo no Brasil (e em trechos esporádicos, no mundo) sem, no entanto, fazer qualquer leitura, ainda que perfunctória, dos escritos bíblicos ou de outros textos que relatem as origens não apenas do cristianismo, mas do semitismo, do qual o Cristianismo é oriundo. Não houve, por exemplo, um único comentário sobre os Patriarcas (Abraão, Isaac, Jacó), sobre os Juízes (Jefté, Débora, Sanção, etc.), sobre os Reis (Saul, Davi, Salomão, etc.), sobre os Profetas (Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, etc). Certamente, uma pesquisa profunda e verdadeiramente reflexiva, ao menos tangenciaria esses personagens e os fatos e contextos históricos que os envolvem, o que, certamente, levaria o(a) autor(a) do texto sob comento a entender que expressões como “batalha” e “guerra”, são meramente metafóricas na atualidade, apenas configurando uma alusão à coragem e disposição dos hebreus da antiguidade. Certamente, não é colhendo informações e excertos de postagens do Facebook que se obterá um conhecimento sólido e verossímil a respeito do Evangelicalismo. Resta evidente, portanto, que o texto, além de superficial quanto aos fundamentos históricos da consolidação do povo evangélico, induz à construção alegórica de uma gente desprovida de intelecto e reflexão, mas imbuído de fanatismo e subserviência às intenções espúria de uma liderança moralmente corrompida, o que é uma meia verdade, uma vez que é extremamente temerário (para não dizer lamentavelmente preconceituoso) emitir opinião acerca de determinada estrutura ou seguimento social sem antes conhecê-lo substancialmente. Muito embora não seja necessário fazer parte de uma “elite intelectualmente politizada” para ser um verdadeiro evangélico, posso afirmar categoricamente que, no âmbito da história do protestantismo são inúmeros os casos de seguidores ou cultores do evangelho que foram (e são) política, filosófica, moral e socialmente esclarecidos, figurando neste rol, por exemplo, o físico, filósofo e teólogo Isacc Newton. Ademais, todos os credos têm seus dogmas, o que não reduz em nada a capacidade cognitiva e intelectual de qualquer pessoa imbuída de fé. Em relação à questão político-midiática tão enfatizada no texto, o (a) autor(a) chega ao ponto de afirmar que existe uma ideologia retrógrada e conservadora politicamente articulada no meio evangélico. Pelas suas próprias palavras: “Torna-se nítida uma articulação política e ideológica conservadora em diferentes espaços sociais – do Congresso Nacional às mídias – que reflete um espírito presente na sociedade brasileira, de reação a avanços sociopolíticos, que dizem respeito não só a direitos civis homossexuais e das mulheres, como também aos direitos de crianças e adolescentes, às ações afirmativas (cotas, por exemplo) e da Comissão da Verdade, e de políticas de inclusão social e cidadania. Nesta articulação a religião passa a ser instrumentalizada, uma porta-voz.” O texto, em sua insubsistente argumentação crítica, não conseguiu transmitir a real imagem do povo verdadeiramente evangélico, os quais buscam, antes de mais nada, promover o verdadeiro amor apregoado por Jesus Cristo e seus apóstolos e demais discípulos. O fundamento ético do evangelho – qual seja, o amor ao próximo – transcende a superficial análise do panorama político traçado pelo(a) Ilmo (a). autor(a). É notável, no texto, o apego exacerbado à uma faceta político-ideológica factualmente atribuída aos cristãos-políticos, numa não muito sutil tentativa de formar no espírito do leitor incauto um antagonismo social no qual são firmadas sórdidas alianças para ascensão no poder, criando, em conseqüência, um exponencial temor de um conflito entre ativista x evangélicos. Extremamente tendencioso, portanto, o artigo ora comentado. Alianças e manobras políticas das mais sórdidas sempre existiram, existem e sempre existirão, independentemente do credo religioso daqueles que titularizam os cargos eletivos. Se Feliciano ou qualquer outra autoridade política se mostrar nociva aos legítimos interesses da sociedade e da nação, esta dispõe de mecanismos legais e constitucionais para extirpar-los do cenário político do país. O que não é e jamais será admitido, e mais ainda tratando-se de uma democracia, é que opiniões destituídas de fundamentos concretos possam intentar influenciar negativamente a opinião pública em desfavor de todo um seguimento da sociedade, com base em fatos perpetrados por parcela não significativa deste dito seguimento.
Utilizando o pseudônimo de um célebre mestre do direito alemão, Friedrich Carl von Savigny, professor de direto da Humboldt de Berlim, especialista em direito da idade média, revisor do direito alemão antepondo o direito positivista ao direito natural. E um engano desastroso, citando o físico e matemático Issak Newton, na época súdito de um absolutismo religioso sem perdão, de um período em que a sua ciência iniciava uma trajetória que nos dias de hoje o levaria a um possível agnosticismo, se não mesmo ao panteísmo ou ateísmo, como é o caso de grande parte da comunidade científica, tão odiada pelo fundamentalismo retrógrado que representa. Homens como Leonardo Boff são uma importante voz na evolução da conciência religiosa do planeta, capazes de reconhecer os erros de sua própria instituição, buscando nas suas atitudes e erros históricos fundamentos para o seu pensar social, como a famosa carta do então já conhecido severo clérico de Augsburg, Martin Luther, dirigida ao seu arcebispo superior referindo-se ás revoltas camponesas no sul da Alemanha – Bauernkrieg, 1524: ” – …von bestialischen Instinkten angeführt und als solche Bestien sollen sie behandelt…” são guiados por instintos bestiais (a fome..) e como bestas devem ser tratados – ao que seguiu-se o assassinato cruel de meio milhão de pessoas em Baden Würtemberg. A carta manuscrita original encontra-se na Staatsbibliothek der Stadt Berlin e foi visualisada pessoalmente por quem aqui escreve. Os mesmos erros de uma igreja católica feudal que preferiu durante séculos o povo pobre e miserável para segui-la, causando em momentos históricos significativos as revoltas como a supracitada, com soluções práticas muito úteis aos objetivos políticos da Reforma e tiranos como Calvino. Da mesma forma a visão da mulher por M. Luther, também em manuscrito na referida biblioteca: -” wenn die Frau nicht fügig ist, darf sich der Mann der Hausfrau bedienen” , se a mulher não estiver à disposição pode o homem se servir da empregada. Infelizmente, Os casos policiais recentes revelados junto a amigos do “pastor” Feliciano parecem aí muito ter um sentido lógico. Ainda em relação do referido “pastor” bastaria mencionar a entrevista em um programa do apresentador Ratinho (!), em que de forma desastrosa cita meia frase de Voltaire: -” posso não concordar com o que dizes mas hei de morrer pelo direito que tens de dizeres o que pensas” sem saber quem a proferiu e o que pensava o filósofo de “religiosos” como ele. Finalizando, cabe aqui apenas a constatação: mais parece a sua uma “resposta” de advogado contratado de bandido que na incapacidade de contradizer os argumentos procura desqualificar os peritos.Talvez seja esta a idéia de guerra a que se refere…,
Errata: A frase de M. Luther em alemão é: “wenn die Hausfrau nicht fügig ist darf sich der Mann seiner Magd bedienen”.
O NOSSO ESTADO É LAICO ! NÃO FAZ SENTIDO PADRE, PASTOR OU SEUS REPRESENTANTES FALAREM EM NOSSO NOME ! RELIGIÃO E POLÍTICA NÃO SE COMBINAM. FORA FELICIANO OU QUALQUER OUTRO DE QUALQUER RELIGIÃO QUE VEM DAR LIÇÃO DE MORAL E BONS COSTUMES ( DELES ) AO POVO. FORAAAAA!
É porque você nãos sabe o que significa ser um estado laico, nem o que é religião., e muito menos discernir o que é política e o que é cultura.
Fantastico, mais uma vez!
Por um Brasil menos religioso, mas consciente e humano!
Vamos acabar com essa hipocrisia de religiosa…
Vanderci,
Entendi sua frase, apesar de meio truncada. Também concordo que é disso que estamos precisando: de um Brasil mais consciente e humano. Mas, como diria Albert Einstein, consciência e humanismo sem religião é deficiência; religião sem consciência e humanismo é cegueira.
Abraço fraterno
Excelente artigo, Senhor Leonardo Boff ! Realmente temos um paradigma inusitado.
Eu fico pensando que talvez tenhamos mais 2.000 anos para alcançar a unificação das religiões e fazermos a raça humana alcançar um patamar mais próximo de Jesus, mais próximo a Deus. Certamente isso não será alcançado com o baixo estágio de propósitos e de valores das religiões atuais.
Aliás sempre que forças religiosas interferiram substancialmente na política e Organizações Publicas, as coisas não acabaram nada bem.
Nos resta no momento fortalecermos sim a nossa espiritualidade e a nossa atitude religiosa própria, que deve estar sempre acima das Igrejas e Entidades Religiosas de qualquer natureza.
Só quero ver quando chegar a vez do ISLÃ… Eles estão por ai e uma hora bem próximo aparecem com força. Assim quero ver como o pessoal da causa Gay vai argumentar, como o pessoal que defende o aborto vai argumentar, e por ai vai. A questão no Brasil não é ideológica, é questão debatida por falsos traiçoeiros querendo se dar bem e fazer como aqueles que hoje criticam…
Precisa ser corrido no texto: o termo correto é homossexualidade (como heterossexualidade), pois homossexualidade não é doença então não se usa mais o termo pejorativo homossexualismo. Os tempos mudaram, que bom! E as fogueiras precisam também acabar!
Vale uma reles opinião de um linguista? No fim das contas, tanto faz, pois muitas palavras terminadas em -ismo não caracterizam doenças (e existe uma acepção delas para “estado de ser”), e -idade não indica apenas estado de ser, pode também indicar doenças. Tanto um como outro sufixo podem significar as mesmas coisas no fim das contas, e portanto não existe uma forma “certa” ou “errada” de escrever essa ideia. Se não valer, tudo bem, ninguém nunca pede a opinião de um linguista mesmo!
Todo e qualquer religioso que se envolve,envolve ou se envolverá com politica. Vai queimar no inferno e será sodomizado por satã!!!
Enquanto houverem religiões, haverão pessoas iludidas e tolidas em sua liberdade! Tenho dito.
Deveriam é acabar com a farsa inserida dentro dos “Direitos Humanos”!
Caro Boff,
Agradeço a análise! Gostaria de refletir sobre um outro aspecto dessa questão o qual certamente você poderá ajudar e talvez esclarecer. Eu consigo perceber toda essa movimentação evangélica e pentecostal/neo-pentecostal de forma muito clara. No entanto, o que mais me aterroriza é justamente saber que temos tantas legendas no governo, que se posicionam de forma esclarecida ou “fazem de conta” que se posicionam assim quanto às questões humanitárias, mas que continuam de olhos fechados para o problema que Feliciano representa/ configura. Se estamos em época de Comissão da Verdade, de direitos e proteção à mulher, cotas para minorias, por que deixar a CDH na mão de grupos que não compreendem e não compactuam com essas frentes humanitárias? Não havia outro cargo? Ou o que a maioria vêm representando são falsas preocupações sociais? Ou ainda, será que há um medo sondando essa comissão, que finalmente poderá desatar questões a qual a presidente não gostaria de ser incubida/responsabilizada?
Acredito que o artigo descreve os reais acontecimentos e interesses de alguns segmentos políticos do Brasil. E, concordo que à frente da CDH deveria estar uma pessoa que defendesse os direitos e não os interesses humanos. Porém, o que mais me chocou e, na minha opinião, necessita de atitudes urgentes, não só da Igreja Evangélica, mas de toda a sociedade, foram as informações que a pastora colocou sobre os ensinamentos que estão sendo colocados em algumas escolas de nosso país. E o que é mais preocupante são as cartilhas cujas elaborações e emissões são atestadas pelo MEC e com apoio do SUS. Isso é estarrecedor. Concordo com a pastora que todas as Igrejas de Deus(povo de Deus) e não somente as evangélicas teem que se mobilizar contra essa afronta aos Direitos de nossas crianças. Me preocupa, também, a questão dos infanticídios nas aldeias indígenas, e me deixa indignada a opinião do governo que diz não poder interferir na cultura indígena, mas, permite a interferência do uso do álcool e outras drogas nessas comunidades.
Gostei da analise. Mas num ambito mais historico os fatos se inserem num momento de profunda crise do sistema capitalista com reflexos em sua matriz fetichista. No meio disso, as igrejas, como todos os demais segmentos, precisam encontrar ajustes ideologicos e saidas.(os grandes estao se reunindo como nunca). Mas se eh dificil para o sistema capitalista como um todo, o que dizer das organizacoes religiosas, completamente defasada do desenvolvimento humano (,cultural e cientifico), presas a um sistema dogmatico no minimo ingenuo e absolutamente incapaz de ler a realidade posmoderna. Resta agarrar-se ao poder politico ou ideologico, cedendo aa antiga tentacao que satanaz fez a Jesus no alto do templo de Jerusalem. Contrsdizer-se pode ser uma saida?
Muito bom o artigo do Frei Leonardo Boff. Não se trata de uma discussão sobre a fé , mas sobre o tratamento das mídias em torno do discurso que projetam os grupos religiosas bem como sobre as suas oportunas veiculações e os efeitos político-religioso sobre a opinião pública. É bom a gente pensar a que leva tudo isto… Meditemos na palavra de Deus que está CONTIDA na Bíblia; ela é viva e eficaz para discernir entre juntas e medulas, ( para discernir o espírito de todas as coisas). O estudo sobre a pessoa de Jesus, cujo ministério se deu entre facções religiosas e políticas naquele truculento século sob o domínio de Roma, pode ser esclarecedor. Ele continua sendo a luz do mundo, está vivo e sua ação se pauta pela misericórdia e o amor e também pela justiça. Mantenhamos a fé e não seremos confundidos neste mundo-sistema a que aludiu o apóstolo João numa de suas cartas.
venham para aigreja punk do f.d.s. e parem com isso todos excomungados e etc sao aceitos na nossa igreja sem discriminaçao , mesmo os ateus……
o ponto 3 do texto é um exemplo de inconsistência: . “Inimigos, um componente do imaginário evangélico”. Não só evangélico, mas humano em todas as raias políticas ideológicas. Um dos maiores estimuladores de identidades nacionais são as guerras (a do Paraguai para a brasileira, por exemplo); um inimigo externo comum. O anti-comunismo; o anti-terrorismo. Os tucanos para a milit6ancia petista mais irrefletida. Assim como o PIG – discursos de interesse manipulatórios propagados por cúpulas etc.
Digo isso porque, comumente, tomamos sintomas como causas dos problemas sociais. Toda e perversidade, do ponto de vista social, é injustificável – tanto como ignorar as estruturas perversas para “combater” falsos “vilões”.
ADOREIIIII!
não acredito no objetivo informativo deste trabalho. Todo mundo tem interesse njo resultado das coias, inclusive o Sr. Boff… pra mim, puro proselitismo interesseiro.
Deixe o Leonardo ganhar o dinheiro dele vendendo livros. Estamos perdendo nosso tempo com tudo isso.
Petronillo
Vc mostra pequenes de espirito. Como se a atividade intelectual, o esforço de entender o real fosse coisa de mercador. Vc não tem nenhum obrigação em mes seguir. Em vez disso use o tempo para aprender mais e para ter uma visão melhor e menos preconceituosa das coisas.
lboff
Ótima reflexão, bem embasada e contextualizada. Apesar de ser ateu, me agrada muito posturas religiosas como a do Leonardo Boff, que fala em um Deus de amor, e de uma fé que envolve a atenção e a solidariedade ao próximo. Tenho pânico desses fundamentalismos medievais, desse Deus vingativo, vaidoso e desses anjos armados prontos a castigar qualquer um que cedam aos desejos.
Leonardo Boff diz o que pensa, traz a luz alguns fatos, mas esquece de outros, vê a política só de um lado, e o outro lado? Na minha opinião, o pior de tudo não é o uso midiático do assunto, não é a presença do pastor que disse bobagem no twitter em programas de humor e sensacionalistas, mas que condenados pelo STF estão ocupando a presidência da comissão de justiça da Câmara, qual é o crime do pastor Feliciano? Não é possível que em pleo século XXI vamos cair nessa, de ouvir o estalinho e não perceber a bomba.
Uma coisa não exclui a outra. Neste momento estamos discutindo este assunto, que é sério o suficiente para acabar com a liberdade e com o respeito à diversidade e as diferenças no país. Ele fez muito bem em apresentar este texto que tem que ser discutido e mostrado para o máximo de pessoas, para que os brasileiros vejam como essa bancada é tendenciosa, e como os demais corruptos que citaste, governa apenas em benefício próprio, e jamais da nação.
O pior, na verdade, é que o julgamento do mensalão, ao invés de ter sido o maior julgamento de crime de corrupção da história do Brasil, foi, na verdade, o maior golpe da direita conservadora no Brasil, desde o golpe de 64. O “mensalão” deveria ser chamado de “mentirão”, uma vez que juiz algum conseguiu provar que houve pagamentos sistemáticos a parlamentares, nem que houve uso de dinheiro público. A verdade aparecerá.
Sr Filipe Casulari Pinhati. Você deve ser a escória petista que não reconhece seus erros. Deve ser aquele que pensa que “os fins justificam os meios”. ë trágico e cômico você dizer: “A verdade aparecerá”. Negue , negue. Isso parece bem com o Maluf que até hoje nega e diz que não foi condenado com sentença transitada em julgado. Que prepotência e arrogância. Meu Deus !
Luiz Alberto
Ve se aprende um pouco de civiladade politica. Precisa rebaixar o seu contendor com palavras humilhantes que usa? A cidadania real exige outro tipo de linguagem.
lboff
Sou agnóstico ateísta. Achei o texto muito bom. Sou fã do prof. Leonardo Boff. Espero que a bancada religiosa politica noa se alastre mais na politica do que já esta enraizada. Não por serem religiosos, mas Feliciano, Bolsonaro e Malafaia por exemplo são um atraso na vida de qualquer pessoa religiosa. Sou da opinião que não precisamos de religião,. “Sejamos bons seremos felizes, basta!”
Abaixo ao fundamentalismo…
Como se fala bonito e com palavras eruditas, até tiradas de muitas pesquisas em dicionários, nada disso é necessário, nem para atacar o ” BOFE “, nem para defendê-lo, consulte o manual do fabricante do homem, que saberemos quem está certo e quem está errado. Omnia mea mecum portabit.Abçs a todos e sejam felizes, cada um do seu jeito.
A VERDADE É SOMENTE UMA: – SE VOCÊ CONHECE A BÍBLIA SABE MUITO BEM QUE O POSICIONAMENTO DO PASTOR EM QUESTÃO ESTÁ TOTALMENTE DE ACORDO COM A MESMA (BÍBLIA – PALAVRAS DE DEUS). ok !!!!
Visivelmente você não sabe o que está falando ou conhece apenas a bíblia que esses pastores mequetrefes querem te mostrar…
Por outro lado admito que aprendo muito com o Professor Leonardo Boff, gosto de suas ideias e da maneira com que vê e vive os ensinamentos de Jesus. Deus continue te abençoando sempre. Achei muito interessante a entrevista dada ao Roda Viva, vale a pena ver e refletir. (http://www.youtube.com/watch?v=YbDm9o-0lwc)
Renato, na verdade a Bíblia não é válida como documento histórico pois foi editada incontáveis vezes de acordo com os interesses de quem a detinha. Abraços
P.S Veja constantino
Leonardo Boff, seja DOUTOR no livro de Deus de nada vai adiantar ser DOUTOR na ciência do mundo, um dia a conta chega.
Cleusa,
Vc precisa melhorar sua fé. Deus nos entregou dois livros:o da criação que todos podem ler e o das Escrituras que somente alguns do Ocidente tem acesso, mas se destina a todos. Não podemos opor os dois livros para não colocar Deus em contradição. Temos que aprender dos dois e quem puder ser doutor num e no outro.
lboff
Neste artigo, não vejo Boff contra o Marco Feliciano. Apenas ele fez uma reflexão que todos nós precisamos fazer. Até o próprio Feliciano que, em alguns momentos, ficou totalmente perdido e, portanto, precisaria ler um artigo como este. Acho que o Thiago ainda é um principiante em matéria de discussão no campo das idéias. Ou é mais um daqueles que falam por falar, inebriados pela neurose do “ser contra”, ainda que tudo esteja certo.
Além disso, os textos do Leonardo Foff expressam os pensamentos cristãos mais equilibrados da América Latina. E mais uma vez ele prova que sabe lidar com as palavras.
Parabéns pelo artigo, amigo Boff.
Síntese perfeita Battista Soares. Atacar o Feliciano não condiz com a postura de um missionário como o Prof. Leonardo. Ele apenas fez uma análise da conjuntura político religiosa atual. Quem for contra que escreva e publique uma análise própria.
Fica muito difícil discutir um assunto referente à questões religiosas e apresentar um ponto de vista contrario à ideologia fundamentalista dos evangélicos na nossa politica, primeiro porque eles estão embasados em um contexto de condicionamento bíblico, e defendem suas ideias baseados apenas nelas como um fundamentalista muçulmano defenderia o alcorão.É notável que os evangélicos não conseguem defender suas ideias racistas, preconceituosas e retrogradas sem citar um versinho da bíblia, não faria diferença pra maioria se essa alienação se restringisse apenas às suas vidas, suas igrejas e suas famílias porque ha pessoas que não tem estrutura social nem desenvolvimento cultural pra viver em sociedade sem uma religião domando sua falta de bom senso, mas ha um perigo muito maior quando se junta falta de cultura, pobreza, religião e politica.
Que texto maravilhoso. Uma vez que foi ao cerne da ideologia cristã de Feliciano. Uma ideologia que representa o pensamento da maioria dos cristãos-evangélicos dos Brasil. Com respeito ao Marco Feliciano, desde sempre foi um indivíduo polêmico com suas pregações cheias de achismos, preconceitos e “afobismos”, Me desculpe Feliciano, apesar de ser membro de uma igreja evangelica há 14 anos, e fazer parte do ministério há pelo menos 6, nunca concordei com suas teses no minimo esdruxulas e muitas sem amparo biblico. Sou a favor da família, tal qual a Bíblia ensina, sou a favor de que os homossexuais lutem por seus direitos, porém, não concordo que sua luta venha a restringir direitos de outrem. Com muita propriedade, o caro Boff descreveu todo o desenvolvimento da ascensão política evangélica. È pena que o desenvolvimento dos mesmos deu-se somente quantitativamente, e não qualitativamente. Quanto mais os evangélicos crescem, mais se dilui a essência do ser cristão.
Percebo ainda que a projeção deste tema se tornou mais significativa por conta do ativismo gay. Como este movimento chamou a atenção da sociedade, e isso “dá” IBOPE, é claro que a Mídia não deixaria de fomentar este assunto.
É isso. O Congresso Nacional é, e deve continuar sendo, uma Casa representativa de todos os interesses da sociedade. Não acredito que a mobilização dos evangélicos seja maior e mais relevantes que a de empresários, latifundiários, lobistas, católicos, golpistas de plantão, homossexuais, deficientes, sindicalistas, filósofos de plantão, enfim. Assim é composta a sociedade brasileira, para o bem e para o mal. Qualquer movimento no sentido de tolher esta diversidade de pensamentos é SIM antidemocrática. Leonardo Boff não inventou a roda. Ele apenas repete o preconceituoso senso comum, indigno até de sua trajetória revolucionária. Todos são iguais perante a Lei e todos têm direito de expressar seus pensamentos e ideologia. O mais idiota dentre aqueles que se dignam a taxar pessoas e pensamentos, o faz exatamente por acreditarem que os seus vans pensamentos e crenças são melhores do que os dos outros. Adoram pregar a tolerância, a modernidade do pensar, mas não passam de uns fracos de mente. Só um paspalho não muda de ideia e se fecha ao quão belo e rico é essa diferença, essa miscigenação de raças, comportamentos, cores e baboseiras que compõem o Brasil como Nação. Senhor Leonardo Boff, dedique-se um pouco mais a teologia da libertação, esta sim, algo que valha a pena se debruçar. Viva e deixe viver. Pense e deixe pensar.
Excelente explanação!! Infelizmente, a compreensão mínima do conteúdo geral não é possível a todos. A uns pela cegueira ideologia+religião e a outros por completa ausência de compreensão textual. Daí a incapacidade de muitos ao debate, partindo então para comentários imbecis.
não me imporo se for moderado. professor. ando meio indignado demais mesmo.
Sr. Leonardo, gostaria de saber a sua opinião a respeito do homossexualismo e como ela se relaciona com a teologia da libertação.
Sds,
Rafael Freitas.
Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não?
Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas?
Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro.
E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição?
Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
Mateus 22:17-21.
O Cristo nunca elegeu parlamentar no senado de Roma porém defendeu o pobre, o descamisado com atitude por isto disse depois: E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
Mateus 24:11,
fico feliz por ver um mestre humanista e religioso com tamanha envergadura moral para orientar muitos no aprendizado do amor comprometido com os humildes..
um abraço irmão Leonardo B.
O nosso teólogo Leonardo Boff é um conceituado e reconhecido nome no seio da comunidade pensante internacional, não sómente como teólogo mas como filósofo e sociólogo. Seu nome é citado e lembrado para congressos no mundo todo, e respeitado de maneira práticamente unânime. No Brasil mais do que em qualquer outro lugar é mais vilipendiado e agredido do que no resto do mundo, interesses claros que defendem razões as quais ele em sua fé e convicção não representa. O desrespeito e as palavras de ofensa são típicos de uma sociedade atrasada, infelizmente. Seus opositores mais sérios mesmo dentro da igreja católica jamais o desqualificaram como pessoa de intenções meramente oportunistas ou politiqueiras, pois seu pensamento é fundamentado em uma lógica cristã sólida, que o leva neste caso a analisar de forma ponderada e não agressiva um segmento da nossa sociedade que se autodenomina independente e cristão. Não ataca, examina e explica, como filósofo e sociólogo. E se tal fosse a de um único pastor destas igrejas independentes a formação, ou o preparo e consciencia, não estaríamos vivendo uma guerra de conceitos e preconceitos insidiados por tanta gente incapacitada teológicamente, aproveitando da ignorãncia e triste realidade cultural, e também consequente agressividade contra outrém, denominados por estes como sendo do mal. Tão visão não e a de Jesus Cristo, que enfatiza o amor em primeiro lugar, e não o ódio. É a visão dos grupos evangelicais, de seitas dirigidas por charlatães e aproveitadores. Se possuem estes fé, ou não, é outra questão, mas não conhecem o verdadeiro cristianismo, cuja palavra não é de propriedade de ninguém, nem de igreja ou seitas, porque isto exige em primeiro lugar humildade, e isto nos dias de hoje, no mundo tão diverso e populoso, uma capacidade de compreensão, tolerância, e busca por um pouco mais de justiça, na Terra, e quem sabe um dia, em algum outro lugar…!?
Agnósticamente, subescrevo-me com meu nome verdadeiro.
Noel
Agradeço sua palavras generosas a meu respeito.Creio que vc captou a intenção de meu trabalho intelectual. Mas quem escreve de forma determinada como eu, logicamente, fere interesses e desafia as pessoas ligadas a um certo tipo de socidade, montada sobre a injustiça e o abandono dos pobres. Dar cerntralidade e estes e poder sofrer um pouco por causa deles é uma honra. Eles sofrem muito mais que eu e me sinto numa comunidade de destino com eles. Sereno sigo meu caminho, inspirado na Tradição de Jesus que não pode ser manipulada de qualquer jeito. Finalmente Jesus não morreu na cama de velho, mas na cruz porque se empemnhou numa causa que envolvia a justiça dos pobres como ofensa e oposição ao designio maior do Pai, o Reino de Deus.Nunca devemos esquecer de onde viemos: de um preso, torturado e assassinado pela justiça religiosa e politica dos homens. Mas que ressuscitou para instaurar, pelo menos de forma incoataiva, o Reino de justiça, de paz, de amor aos outros e a Deus.
um abraço fraterno
lboff
No texto da Teóloga Magalli sim tem uma posição e história que se faz presente no momento atual sem esquecer do passado. E mais ainda uma posição firme do mundo midiático,religioso e político no país. É preciso sim entendimento no que o artigo fala. Vejo uma real crítica no que se faz política hj sem solução no que representa a CDH, orgão de grande importância na vida dos cidadãos. Excelente matéria. Obrigado prof. Leonardo Boff e prof. Magalli, isto enriquece ainda mais meus conhecimentos e minhas convicções. Parabéns pela reflexão!
religião, doença infantil da humanidade
precisa ler mais livros sobre historia, filosofia, ciencia, para buscar a verdade
Esse último do Richard Dawkins é bom….
Só uma dica; seria uma boa ligar o neopentecostalismo brasileiro com os desdobramentos do boom do televangelismo norte-americano pós Reagan.
Parei quando o Boff chamou o Feliciano de fundamentalista e atribuiu a.teologia dele a uma “leitura fundamentalista” de Genesis. Sinceramente, um teólogo tão renomado praticar.esse tipo de reducionismo e mentir assim sobre termosa seus leitores é lamentável..
Neopentecostais não são nem Sola Scriptura, muito menos.fundamentalistas. Lamento porquem é enganado assim pelo Boff e outros defensores da.agenda LGBT..
Thiago,
Vc não leu bem. Não sou autor do artigo. Transcrevi o artigo de uma teóloga e jornalista altamente qualificada por outros escritos. Dirija a ela suas acusações não a mim.
lboff
Caro Sr. Leonardo Boff, uma leitura apresada do texto de Magali, pode confundir os que acessaram o texto. Como o Tiago, eu também tomei o texto como de sua autoria, posteriormente percebi que só o prefácio seria vosso!. Contudo o Sr. parece endossar o texto, classificando-o como “esclarecedor” e não é!, pelo contrário: é uma opinião particular, eivada de erros históricos, suposições falaciosas e ilações sem apoio nos fatos. Levando em consideração porém, que o texto não é seu, coisa que eu deveria ter percebido pelo estilo grotesco e conteúdo superficial, peço desculpas no tocante a ter lhe atribuido tais argumentos. De antemão, certo de que a sua já famosa cortesia, lhe permite relevar tais escaramuças, me escuso. marcilio leão.
Então me desculpe te acusar erradamente. Peço perdão.. Mas o autor erra feio nos termos, isso provoca mais conflitos e ódio do que esclarecimentos e soluções.. Infelizmente..
Thiago Surian
Eu também me enganei!,no princípio pensei que o texto era de Boff, mas logo se nota os erros históricos, a leviandade interpretativa e o preconceito religioso típico dos esquerdóides acadêmicos. Boff erra mas de outra maneira,bem mais sofisticada, ele tende, dentro de um tema, para a margem dos significados, assim, quem pode ser contra, por exemplo, ao “diálogo” da Igreja com a sociedade? Só que no caso, na mente do teólogo Boff, “diálogo” tem significado dialético, não é uma transmissão de ideias vetorialmente dirigidas, com uma direção apenas,isto é: a Igreja deve fazer uma “síntese” doutrinária, levando em consideração as “antíteses” sociais à sua doutrina histórica, dessa forma a Igreja não detém a revelação de Cristo, antes deve busca-la no mundo, mesmo naquelas demonstrações óbvias de secularidade e materialismo, que consubstanciam a inspiração e revelação do divino (seja lá o que um teólogo da libertação entenda por divino).
Importantíssimo artigo. E triste também. Sou cristã-protestante. Felicianos. Malafaias e outros do mesmo naipe não me representam. Leonardo Boff, sim, me representa, porque para exercer sua cristandade não precisa de cargo público. E sua atacada tolerância nada tem a ver com permissividade, mas com o mais importante fruto do Espírito: o Amor. Obrigada, por favor continue nos orientando.
Parabéns pela sua lucidez Cibele Nunes. Sua postura enaltece os verdadeiros Cristãos, sejam eles evangélicos, católicos, espíritas ou de qualquer outra denominação.
Cibele se você não votou nele, realmente ele não te representa. Mas se você é de verdade uma protestante não pode ir contra o que defende o Feliciano que são os princípios deixados por Deus, e o principal deles é a família.
Não vou comentar sobre teologia. O protestantismo surge no mundo com a proposta de que religião é matéria de fórum íntimo, liberdade e legitimação da interpretação pessoal da Bíblia; me intriga o evangélico pós-moderno ignorar isso. No fundo disso, está se falando de grana.
De grana sim, o bom e velho anjo-demônio: o dinheiro. O PT chega ao poder fazendo alianças com o céu e o inferno: Lula aperta mão de Collor e Sarney e toda sorte de bizarrices. Uma vez lá em cima, garante o conforto da classe A e a mínima segurança da classe B não trabalhando o problema da educação, mas criando paliativos para o pobre se sentir mais brasileiro. Se trata dos sintomas, não se trata da doença.
Só se esqueceram dos evangélicos.
Mérito pros big pastores que foram os únicos a unir duas coisas que a classe C esquecida pelos governos ansiava:
a) A promessa de sucesso financeiro e
b) Uma certa dose de amor vinculado à pertença ao exército da salvação.
(Alt+TAB rápido) As religiões que alegam maldição na vida dos que estão sofrendo são hiper antigas; esse discurso está inclusive presente nas tradições africanas e do vudu. Não sei como a galera evangélica não vê a proximidade da “Sessão do Descarrego” com uma prática de despacho qualquer.
Quanto ao sucesso financeiro é assim: você será feliz se doar para a igreja. Se você doa muito e tem o mínimo de habilidade retórica, eles te recrutam rapidamente para entrar no sistema de pastoreio. E isso funciona como um Forever não sei o que, Herbalife e todas essas empresas de revendas que valorizam o funcionário missionário. O cara vai expandindo a marca e criando seus próprios espaços.
Quanto as questões emocionais: os caras são bons também. Vão num povo ferido pelo total esquecimento do sistema e injetam lá uma dose cavalar de esperança na justiça social divina. Não tem Estado mais poderoso que o Reino dos Céus em termos de promessa. E nessa linha toda sorte de eventos emocionais acontecem para abalizar a prática religiosa: de expulsão de demônios em pessoas até em lugares e instituições.
Até aí nenhum perigo para a sociedade, como gay e católico acho que consigo conviver bem com isso.
O problema, para mim, foi juntar uma coisa a outra: o povo hoje não quer carteira assinada porque é melhor se manter de bolsa família. Tem até bolsa crack! Isso é o PT querendo garantir sua jornada de reeleições.
E com isso o pobre, que é predominantemente evangélico, entrou na lista alvo do consumo. Os evangélicos, como a Igreja Romana nos seus áureos tempos, como a Globo e como o PT não estão ali por amor ao povo brasileiro ou a Bíblia, ou a Tradição. Todos tem um projeto de poder muito estruturado. Todos fazem as alianças necessárias para expandir seus domínios.
Estamos falando de várias estruturas que se alimentam de uma massa politicamente ignorante e domesticada, De um povo que acha que fazer política é fazer partidarismo, que diálogo é um combate, que precisa de vencedores ou perdedores. Em suma, estamos falando de um povo deseducado.
Falo agora do lugar de educador. O povo educado não precisa de pastores, padres ou políticos para chamarem de seus. O povo educado faz-se presente politicamente nas reivindicações inteligentes de seus direitos, o povo educado faz sua voz ser ecoada pela intensidade do seu debate, do crescimento e transformação de suas próprias ideias em outras, tão diferentes quanto ricas.
(Alt+TAB 2) Se engana quem acha que o anti-semitismo era só uma loucura ideológica. Pode ter se tornado isso ao longo dos anos, mas no cerne desse ódio tem uma disputa por poder. Quando o gay se manifesta por direitos, estamos falando em dar voz a um ser político e econômico que incomoda algumas estruturas. O gay pobre é praticamente obrigado a se tornar promíscuo e devasso dado sua condição na micros sociedade que em que vive. Já o gay classe média e média alta tem mais sonhos de casar e constituir família. O anti gay da classe C é evangélico. O anti gay da classe A é Neo-nazi. E todos se escondem atrás do discurso de defesa da família. Como assim família? Família que é uma estrutura altamente questionável? Sabemos, com o mínimo de história, o quanto os conceitos morais mudam e o quanto eles ainda mudarão.
Só temo pelo partidarismo total das instituições brasileiras que trarão a tona não só os religiosos políticos, mas toda uma leva de politiqueiros que disputarão cada cm dessa pátria. Não sei se quero estar aqui para ver isso!
Bjs a todos, obrigado pelo espaço,
Pedro Borges
Pedro Borges, espetacular suas considerações !
O Sr Leonardo Boff tem intelectualidade suficiente para escrever seus próprios artigos e, se publicar ou replicar de alguém, assumir que está assinando em baixo. Eu respeito muito o filósofo Leonardo Boff. O problema é ver um homem tão culto iludido e envolvido com a falácia de propósitos da política do PT. Isso talvez me sirva para atenuar meu defeito de idolatrar, e buscar heróis, no âmbito da religião e filosofia. Porisso hoje aprecio mais a teosofia, em especial os ensinamentos de C.Leadbeater, Krishnamurti, e Helena Blavatsky, entre outros, do que teologia ou filosofia.
Um Abraço
Luiz Alberto S. Cunha
Luiz Alberto
Passei duas semanas na região da caatinga onde não chove há 3 anos. E vi o que ela significa em desastre ecologico e humano. Antigamente os flagelados de desespero e fome assaltavam cidades e mercados. Hoje não fazem mais isso porque posssuem a bolsa familia, recebem agua para suas cacimbas e ninguem morre por causa da seca, a nao ser o gado que não pertence àquele bioma.
Vá fazer a critica ao PT a estes flagelados para ver a carreira que vc leva. Tenha um pouco de compaixão e saiba entender a politica como a busca comum do bem comum a partir de quem mais precisa. O PT por mais criticas que se possa fazer a ele, deu centralidade aos pobres, àqueles que eram os zeros economicos, aos milhões que nunca eram contemplados. Integrou uma Argentina inteira na sociedade dos ncluidos. Negar esta fato de magnitude historica é ter uma leitura pequena e anti-popular da historia brasileira.
lboff
As pessoas subestimaram os evangélicos durante muito tempo. E durante este período eles cresceram calados, em silêncio, conquistando
mais forças. Porque aprendemos com a bíblia que: O passarinheiro não arma uma rede na frente do passarinho.
1º, 2º, 3º e 4º tópicos são ingênuos no ponto de vista de um estudioso; fala mais do mesmo, informações que estão em qualquer lugar que fala sobre o assunto. não tem nenhuma percepção além da percepção obtida pelo grande público.
“…uma abordagem teológica tão antiga como a que embasa a ideologia racista, por meio da leitura fundamentalista de textos do Gênesis… ”
Isto não é um discurso de quem estudou teologia. Uma criança evangélica entenderia que não se estende a uma raça/cor e sim, a uma
descendência.
“…Deus Guerreiro e Belicoso…”
Duvido de qualquer teólogo que desassocia das estratégias de guerra, o Deus falado na bíblia . Muitos princípios de estratégia de guerra
nasceu com uma leitura refinada da bíblia. Deus se titula “O Senhor da guerra”. Claro que, hoje, a guerra é contra o espirito e não contra a carne (pessoa) como era no antigo testamento.
“Menos surpreendente é ainda que o líder religioso reaja a quem lhe faz oposição ou tenha posição diferente da sua classificando-o como agente do diabo e assim foram sinalizadas a própria formação anterior da Comissão de Direitos Humanos e celebridades como o cantor Caetano Veloso.” Esta opinião não é do Feliciano; é da bíblia. O livro sagrado só não fala nome, mas fala da prática de coisas que Deus não concorda. Mostra aqui falta de entendimento bíblico. Para um teólogo, isso é grave!
Vincular Jair Bolsonaro (e seu discurso) ao Feliciano é falta de argumentação contra o Pr Feliciano e os princípios defendidos por este.
“…compondo o seu imaginário e criando a necessidade da identificação de inimigos a serem combatidos.”
Esta reflexão é muita ingênua.”imaginário”? imaginário é a ideia de que por sermos minoria temos força pequena.Somos um bebê com
poderes sobre-humanos. bebê este que não chegou nem na sua fase pré-adolescência. criança que na sua adolescência, terá seu poder de
influência multiplicado ao ponto de interferir em toda a América latina, acredito até que no mundo.”
Temos uma linguagem própria, tanto dentro das igrejas, quanto nas relações entre igrejas diferentes.Temos uma linguagem apropriada
para pessoas que não são do nosso meio; estamos em todos os setores: segurança, educação, direção de empresas, no exército,nos serviços públicos,nos filmes, novelas, música, nas ruas, nas casas e nas famílias. Sempre buscando mais adeptos para participarem do evangelho, de uma nova consciência, com novas atitudes, novos pensamentos…estamos em todos os lugares, nos faróis, nos serviços, na faxina e na presidência de grandes corporações. Somos um só, com um só pensamento e com um só objetivo.
Vocês não terão para onde fugir, é melhor aceitar! creia! não vai doer! você se sentirá melhor depois! Não resita, junte-se a nós!
Cruzes!!! Nada melhor aqui – quando leio este tipo de coisa – do que citar Friedrich Nietzsche, repetido por Jean Paul Sartre: Dieu est mort. Ninguém mais responsável por isto do que os seus próprios ditos “representantes”. E Voltaire: – “Francamente, se a questão é sair queimando pessoas, o inferno anda me parecendo muito mais agradável, pois deve haver muito mais gente interessante e menos burros e cretinos por lá”. E alguns muito corajosos que nunca se submeterão a isso aí. Não é mesmo, Giordanno, Castello, Krishnamurti? Ecce Homo!!!
Professor, sou sua fã!
Queria parabenizar o ilustríssimo Sr Leonardo Boff. Pelo texto. Fico pensando nessa briga toda pelo poder político aonde fica a visão e o respeito pela pessoa humana. Não importa a escolha sexual ou ideologia ou religiosa. Acima disso tudo existe pessoas que merece o nosso respeito, nosso carinho. O maior demônio que existe é o nosso desafeto, nossa frieza diante do outro, nossa soberba de achar que estamos acima da lei e nossa miserável verdade pessoal de achar que ela pode desencadear o big bang da justiça e da felicidade para todos. Acreditar nisso tudo é matar nosso humano ou seja a imagem do próximo que me faz refletir o que me faz humano de verdade.
Em referência ao texto de Ebenezer, tipicamente evangélico pois, querem impor a sua crença à todo custo, propagam a guerra e a intolerância, como bem pode se observar de seu discurso. Sua maioria em crença cega, com pouco conhecimento e cultura.
Obrigado, Leonardo, por tão esclarecedor e bem colocado texto.
LAICO
As matrizes da miscigenação
Tantos matizes, o sincretismo
Quanto cinismo tão ecumênico
Cheio de arsênico teu coração
Nossa fornada tão misturada
Nossa etnia – e quem diria
O teu cabelo, tua empáfia
Toda essa máfia esse desvelo
Teu sacerdócio virou negócio
Faz tanto tempo, primeira missa
Nossa premissa, plumas ao vento
Sem documento a genitália
Sem paramento nem parafernáliGigante
O teu deus criou os ateus
Criou o que há, criou tua fé
Nas mais de dez mil religiões
O teu deus não está
Nas tuas pregações
Mas teu deus é que é…
Trecho da Canção “LAICO” de David Duarte.
Brilhante poema David… parabéns.
* correção: “Sem paramento nem parafernália”.
Que democracia é esta que pastores, cristãos e religiosos em geral não podem emitir opinião?? O discurso é sempre o mesmo: reacionários que não aceitam o homossexualismo, o aborto e a legalização das drogas não devem se pronunciar!! Defendam seu ponto de vista sem atacar a legitimidade da opinião alheia, ou só os que compartilham da sua crença/ ideologia são dignos de participar deste novo ” processo democrático”??
(..) Desta vez, um inimigo contra a religião e seus princípios, contra a Bíblia, contra Deus, contra o Brasil e as famílias: <>> (..)
Companheiro L.Boff, “homossexualismo’ nao existe, porque nao isso foi caracterizado como doença! HOMOSSEXUALIDADE NAO E’ DOENÇA! assim como nao existe “heterossexualismo”!
Por favor corrija isso em seu texto.
abraço, A.C.
Marcos Feliciano e Jean Wyllys sairão beneficiados com essa briga. Mas como tem uma copa do mundo no meio do caminho, o povo vai esquecer tudo e votar nos mesmos ladrões de sempre.
Caro Frei Leonardo,
Assim como você também me recuso à discussão com fundamentalistas; não valem o esforço de um argumento sequer. Isso por uma razão simples: há muito não se trata de uma posição teológica, mas de uma doença religiosa que impede terminantemente a aceitação do outro diferente. Afinal, para todos os efeitos, desde a origen dos tempos, eles estão certos e todos os demais errados. Não é caso para teólogos, mas para psicanalistas, e em alguns casos, psiquiatras.
Grande abraço
A maior prova de um homem inteligente e fazer-se de idiota frente a um idiota que se faz de inteligente. Quanta estupidez… vamos viver, o mundo é grande, cabe todos.
É de causar medo e apreensão o rumo que a política brasileira vêm tomando. Será que teremos aqui no Brasil no futuro, perseguições e genocídios como os que aconteceram, por exemplo, com advento do Nazismo na Alemanha, apoiados por cristãos católicos e protestantes? Ou os que acontecem no Irã e outros países regidos por políticos ligados à outras religiões fundamentalistas? Será que todos os direitos conquistados com muita luta e esforço pelas mulheres, pelos afrodescendentes e homossexuais serão extintos? Há muito tempo essas religiões ditas cristãs se desconectaram dos ensinamentos de Jesus Cristo, se concentrando nos heróis bíblicos pré-evangelho, principalmente em personagens genocidas, endeusados por matarem com a ajuda de Deus. Como se, para ter fé em Deus, você tem hostilizar, agredir, matar, execrar o outro que não compartilha de seus dogmas e interesses. Acredito em Deus e sigo a risca o único mandamento de Jesus: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.
Cristãos….todos cícicos, seja bofe, feliciano papa e demais….sou pela criminalização do cristianismo!
Sou pela criminalização da idiotice!
Marcilio
Cuidado para não ser aapontado como um candidato.
lb
Sr Boff não tem esse perigo – eu não sou teológo da libertação!
Leonardo Boff , brilhante como sempre…
Agnóstico, por definição, não é ateu é agnóstico! crê que se deus existe , não é possivel conhece-lo, pelo menos algumas das correntes agnósticas admitem a existência de um Deus embora não possamos saber.
Em primeiro lugar muitos que estão criticando o prof. Boff, precisa ler e comer antropofagicamente a vasta literatura que ele tem exposto no mercado. Em segundo lugar, para fazer uso diligentemente de alguma coisa, preciso ter domínio dela. Em terceiro é necessário fazer uma distinção de Boff e Feliciano, isto é, quem é quem no mundo cristão? Boff temos ciência do que escreve, ensina e onde estudou! E Feliciano? O que tem produzido de literatura? O que tem deixado de pesquisa no âmbito acadêmico relacionado ao protestantismo de cunho pentecostal, da qual ele diz que é expoente? Onde completou seus estudos acadêmicos? Que faculdade, universidade ou seminário passou por longos quatro anos? Todavia, ele ostenta um título de D.D, ou seja, Doutor em Divindade. Onde fez seu mestrado e seu doutoramento? O que se sabe é que ele fez alguns cursos por correspondência, que é diferente do sistema EAD implantado pelo MEC. Quem não vive no mundo evangélico, desconhece quem é Feliciano. Ele está bebendo do seu próprio cálice! Concordo com alguns pontos dele, porém, o que queres fazer é absurdo do ponto vista ético. A Comissão dos Direitos Humanos não é pra discriminar, tecer cognome, ou seja, quem é negro, homossexual, índio, branco, amarelo etc A comissão existe para proteger todos os cidadãos que permeiam nosso Brasil misto e diversificado em seus gêneros e cultura. Fica aqui minha posição!!
Sou protestante de linha pentecostal, mais aberto ao discurso interrreligioso!
.
Vc foi bem equilibrado na sua opinião. Só não pode é desmerecer a capacidade humana de pensar. Nem subestimar a razão intelectual, mesmo sem grandes referências acadêmicas. Não foi a universidade que inventou o pensar humano. E sim o pensar humano que criou, deu corpo e desenvolveu todas as estruturas universitárias. Portanto, nunca associe o desenvolvimento humano ao academicismo. Conheço grandes escritores, por exemplo, que não têm tantos títulos acadêmicos.
O problema do Marco Feliciano foi a mistura de vaidade com a fama que ele obteve no meio evangélico. As bobagens que ele andou falando são fruto disso. Nada que uma boa orientação não resolva.
Concordo plenamente com você Soares!!!
Leonardo,
Eu temo a ascensão que esses movimentos estão tendo. Já tivemos ditaduras, oligárquicas, militares e agora uma crescente bancada evangélica vem despontando no senário político. O Brasil é marcado por essas instabilidades. Não quero uma ditadura Evangélica.
Um forte abraço !
Atenção moçada, vamos com calma! Alguém aí considere que o texto Não é de autoria de Boff ele foi apenas publicado neste blog, portanto, não há razão para tantos ataques pessoais ao excelente texto (reflexão), pois a livre expressão de pensamento ainda é um direito constitucional e todos podem divulgar suas posições (desde q não fira a integridade da pessoa) e ao grande BOFF, ok!?
Um texto deste tamanho com uma unica finalidade: monitoramento e controle da mídia. Lamentável.
Torço , de coração, para que a mobilização da sociedade ainda atinja seu objetivo: retirar este cidadão de um lugar onde ele nunca deveria ter sequer estado e muito menos permanecido. O pouco tempo na comissão já é demasiado. Triste demais esta situação!
Eu penso sobre esse tal deus e essa tolice religiosa toda o seguinte….
Essa mordaça me amarra, esse deus que herdei na marra
O deus cristão é puro mito, por isso eu não acredito
Não é possível acreditar nesse cara que a bíblia vende
História muito boa, ilusões, inferno e ceu,
Só faltaram goones e fadas, duendes doentes, aeronaves
O mesmo deus que é um cara “a pampa”, show de bola, boa praça
É o que te sangra e estanca, te cerca, te espanca
Puta que o pariu! Esse cara é bipolar, de amar, de odiar
Algum mano esperto um dia teve uma sacada,
Em algum momento sua vida era um nada
Perguntou aos céus, não teve resposta
Perguntou ao mar, ao peixe, à fossa
Perguntou p’runs caras, perguntou p’ras minas
Perguntou à montanha: por que me alucinas?
Questionou o padre, ouviu o rabino
Foi no templo de pedra, mas a luz não lá
Ninguém sabia nada, de nada sabiam,
-Obrigado!
-De nada!
Obrigado por nada, te agradeço por tudo!
Esse deus que criaram é igual ao ser humano
Imagem e perfeição desse homem desumano – tá sacando??
Esse deus de prateleira que é vendido e comprado
Consumido, embalado, medido e mal moldado
Olhos blue, loiro hair, anjo meigo, malvado e rimado
Validado, copiado, replicado, emplastificado
Nunca argumentado, todo embalsamado
É passado herdado, decorado, empurrado
Llaico Estado, correto, errado
Amordaçado, capado, capitalizado
Ele amordaça, amordaça, amordaça
Ddá fel, dá cachaça, e ainda acha graça
Não é você que se assemelha a teu deus
Esse teu deus que se assemelha a teu “tu”
É o próprio espelho, a sombra que ilumina
O próprio homem, nesse conto, nessa rima
Somos esboço, mil paixões, puro defeito
Hipocrisia que aliena, um grande nó, dor no peito
Diz a Bíblia blá, diz o padre amém
O pastor profeta, o cristão sacana
Sacristão canalha, pedófilo presbítero
Testamento vai, testa a mente, pensa!
Deus é fruto do medo, do medo de viver
Do medo de morrer, do medo de ser só
Do medo de perder, do medo de ganhar
Do medo de partir, do medo de ficar
Do medo de ter medo, do medo, só do medo
Os atos vigiados, os passos tropeçados
O sexo no claro, a morte no escuro
Cobrança, cobrança… É deus que bate à porta
Veio pra cobrar os seus erros, vida torta
Esse deus é cristão, vingativo, punitivo
Mas se você é bom, ele é um chá, um lenitivo
Criou o mundo em apenas 7 dias
Todas as espécies, cromossomos e orquídeas
Tudo bem perfeito, “tudo no esquema”
Tudo planejado, nada com problema
Desenhou, calculou, escreveu, projetou
Aí vem um tal Darwin e diz que tudo muda
Natureza evolui, natureza se auto cria
Que espécies novas surgem, dia e noite, noite e dia
Deus projetou errado ou o homem tá mentindo?
Viajando numa fuga, ou deus é estar indo?
Primeiro adão e eva, depois uns dois, três filhos
A cobra que fumou, a maça que se estragou
A cobra envenenou, ela deu, adão gozou
Deus disse: “se fudeu, sai daqui, você pecou”
Dos filhos de adão, vieram outros filhos
Filhos e mais filhos, noras, primos e irmãos
Cunhadas e avôs, netos, genros, concunhados
Tudo muito lindo, tudo bem cristão
Mas algo tá errado nessa história… não tá não?
Se eram só irmãos, além de eva e adão
Então quem comeu quem? É tarado o deus cristão?
Pense, pense mesmo, é só raciocinar
Esse texto que te vendem é só vai te alienar
Deus é a natureza, o sol, o universo,
O pelo e o pentelho, o casco e o cavalo
Sou eu e é você, vários eus, isso é deus
O som, o encanto, a loucura e o pranto
A chuva, a linda lua, a espuma e a ternura
A raiva, a febre, a dor
A promessa e os elétrons
O DNA do vírus, a tabela periódica
A energia eólica, a luz e cardiograma
Deus é o universo, é o olho, é o verso
No princípio era o verbo, no eterno é a letra
É compasso, é o prumo, é a seta, é o rumo
Uma faca, a lagarta, mulher sapa, homem veado
O malvado enciumado, a santa encarnada
Mulher de pele queimada, o golinho, a trepada
Terça-feira nublada, do cigarro a tragada
Deus anima a alma, energia é um deus
A vida é o deus, loas a teu deus
Deus cristão põe medo, deus cristão castiga
Esse deus é foda, ‘deusin’ de uma figa
Por que é que não se pode comer sabedoria?
Ciência é pecado ou o mito é teoria?!
Esse deus é perfeito, é tudo, se curve
Vem fogo do ceu, chibata no seu lombo
Mas tudo bem – que é que tem?
Ele vem depois trazendo trégua
Te dá água, pasto, mel, cachaça
Salvação no tombo, alívio na desgrraça
Levantar, cair, adeus ao paraíso,
Voltar de cada tombo, com medo, arrependido
Você tá mesmo achando isso é deus amigo?
Deus nos olhos de uma mamba, no arrepio dos pelos meus
No grito do gorila, na asa do avião
Na escama do peixe, no aquário, em sagitário
Um som é voz de deus, o sabor de um perfume
O gosto de um olhar, ariana, vaga-lume
O trovão é o oi de deus, cada raio é um flash
Das fotos que ele tira enquanto não faz “scratch”
Deus canta, deus fala, deus erra e acerta
É força sem limite, medida que não se fala
É o raso rio sujo, é o defunto, é a vala
Carcará que rasga a presa, quero-quero que protege o ninho
Um golfinho, um fininho, um gatinho, um cantinho
A bala, a dor, a gota, o vinho
A piranha, a vagaba, a gravata, a gata
É adão, é eva, a cobra, a mata
É caim, é abel, é você é o ceu
A costela, a magrela, vovozinha banguela
Deus em ti, deus você, há teu deus, pode crê!
Ele não tá escrito, deus cristão é puro mito
É uma enganação, invenção, profanação
Se fosse tão perfeito “esse cristão”
O mundo não seria imperfeição
Essa imagem da perfeita imperfeição…
Jean
Deus e a religião são realidades muito mais serias do que vc imagina. Não é com ironias e e com cacos de varios saberes que se liquida com algo com que se ocupa grande parte da humanidade.Ate por respeito a ela vc deveria moderar sua linguagem. De futilidades e amarguras o mundo está cheio por demais. O que precisamos é de penasmento que vá ate as raizes dos problemas e não fica numa retorica facil e hilariante.
lboff
É existem famílias que jamais repreendem seus filhos porque elas os amam dizem que a Suzana Risthofer foi uma dessas crianças,
DEUS,
Meus filhos, eu disse que nos amássemos e não que nos amassemos!
Oh senhor jesus! leva-nos para esfera do espírito e tira-nos da da Alma!
Oh senhor jesus! Tira-nos da esfera da Alma! e leva-nos a esfera do espírito!
Gostaria de também analisar algumas colocações tendenciosas do texto acima:
1) A máxima de que crente não se mete em política, foi um grande erro do passado. Como crentes somos também cidadãos, e como cidadãos também podemos representar e ser representados. Foi um erro do passado que pode ser, e deve ser corrigido. Para que haja equilíbrio. O senso mostra claramente que somos um país cristão e sendo assim os valores do cristianismo devem ser defendidos também no campo político. Se os projetos ainda não interferem na ordem social brasileira, é porque ainda é preciso melhorar o quantitativo e o qualitativo para que a ordem social seja de fato mudada. E nesse aspecto não vejo nada de mal que o alvo seja uma maior projeção política e social dos evangélicos. Esse é um projeto virtuoso e necessário, se realmente somos uma sociedade cristã e que deveria primar os valores do cristianismo, ainda que os progressistas usem a palavra “fundamentalista” como algo pejorativo. Por ventura a bíblia não é fundamentalista? Por acaso os ensinamentos bíblicos e de Cristo são voláteis? CLARO QUE NÃO!
2) Não vou entrar em argumentos teológicos, mas apenas dizer que no reino espiritual existe sim, e é bíblico, demônios, anjos, etc… A bíblia diz que Jesus foi tentado pelo diabo. A bíblia diz que o inferno existe e foi criado para o diabo e seus anjos. A bíblia diz sim sobre grandes batalhas espirituais sim. Mas quem não deseja crer… O que fazer? Mas por favor, não diga que isso não é bíblico, ou que os que creem são fundamentalistas no sentido pejorativo, pois isso é preconceito de sua parte. Se você usa a expressão “conservadorismo teológico”, ou “fundamentalismo bíblico”, você está dizendo que tal indivíduo ou grupo de indivíduos mantém sua teologia bíblica da forma que as escrituras apresentam, independente do modismo social, e fundamentada na bíblia. Qualquer outra conotação representa distorção analítica e preconceituosa. Não é porque a sociedade não crê, que isso dá respaldo para afirmar que ela está certa ou errada. ok?
3) Trazer os católicos para a consciência de que, como cristãos, precisamos lutar unidos em favor dos valores morais do cristianismo, é algo legítimo. Afinal de contas, o desmoronar da moralidade social também atingirá os católicos. Valores que fortalecem a família por exemplo, são de suma importância não só para os evangélicos, católicos, mas também para toda a sociedade brasileira.
4) Sobre a afirmação de que “a igreja Católica é explicita em suas posições quanto à ampliação de direitos civis de homossexuais”, isso é uma mentira. Pode ser que alguns Católicos nominais e não praticantes até tenham feito essa afirmação, mas ela não é verdadeira sob o ponto de vista da administração eclesiástica católica, e nem é senso comum aos católicos praticantes.
5) De fato a aliança dos religiosos com os não religiosos, formando um exército que marcha em defesa da moral e dos bons costumes, e em defesa da família, não é algo novo. Nisso você tem toda a razão. O fato de que essa luta entrou no âmbito político é também uma grande e boa novidade. Reflete a evolução cultural dos brasileiros cristãos. Reflete um positivo aumento no grau de instrução política dos cristãos, e isso é benéfico para nossa nação. Neste sentido estamos resguardando a nossa sociedade dos costumes de outras nações que já não primam pelos mesmos valores. Seria isso ruim?
6) De fato o homossexualismo tornou-se um inimigo dos valores da família tradicional e mesmo do cristianismo. Isso não é novidade. Mas não foi os evangélicos ou qualquer outro grupo religioso que impôs esta condição, mas foram os próprios ativistas homossexuais, no afã de impor suas convicções e ideologias para a sociedade, que de uma forma ditatorial tem tentado fazer das suas práticas, algo saldável e aceitável em toda a sociedade brasileira. É notório que isso tem sido imposto de forma agressiva principalmente pela mídia. Antes, enquanto eles estavam na deles… Tudo estava tranquilo. Havia alguns distúrbios quase imperceptíveis. Mas de um tempo pra cá, eles tomaram a mídia e até a política de uma forma tão intensa, que de fato parece uma ditadura, onde eles não querem sequer receber críticas. Foram eles, os ativistas gays, que patrocinados pela mídia, que se colocaram na posição de inimigos. Ou será que não estamos vivendo uma tentativa de se impor a ditadura gay? De fato se não fosse a luta dos evangélicos e católicos e de políticos ligados a bancada evangélico, há muito que teríamos aprovado a PLC-122 que penaliza de forma arbitrária, qualquer um que se opõe as práticas homossexuais. Isso é ou não é verdade???
7) Do ponto de vista teológico. Se existe luz e trevas, e elas se opõe uma a outra. Se existe Deus e o diabo e eles se opõe um ao outro. Que tipo de efeito isso se dá entre as pessoas?. Onde age o mundo espiritual? Em marte? Não seria essa ação diretamente no comportamento humano? Isso é alguma novidade??? CLARO QUE NÃO!!!
8) “Fruto do caráter minoritário da presença evangélica em terras brasileiras”. Amigo, só por esta expressão já posso provar o seu caráter difamatório e sua pretensão de denegrir a força evangélica em nossa nação. Eu espero que em breve, você possa rever esse conceito, pois eu desejo que a nação brasileira se torne em sua maioria, cristã de verdade. com todas as ações pautadas naquele “FUNDAMENTALISMO BÍBLICO” sadio e que expressará a qualidade moral e ética de uma sociedade que deseja, de fato, ser exemplo positivo para um mundo em decadência.
Rogerio,
Não basta dizer que as coisas estão na Biblia (anjos e demonios, batalhas espirituais). Temos que saber interpretar tais coisas, pois entre nós e os textos distam pelo menos 3 mil anos e as categorias de compreensão mudaram. Para os antigos as doenças eram a presença do demonio.Era uma forma de interpretara os fatos. Hoje temos outra que usa a ciencia experimental. Essa coisa de luta espiritual, cuidado…pode ser uma forma alienada de ver os conflitos que nós criamos e que devem ser resolvidos por nós e não por conta das batalhas espirituais entre anjos e demônios… O problema está em nós e devemos enfrentá-los na força do Espirito Santo. E anjos e demonios, se existem, não são concorrentes de Deus. Deus é soberano e por Cristo derrotou todas as forças inimigas da vida e fez triunfar o projeto do Reino da vida, de verdade, do amor…
lboff
Caro Boff: .”. anjos e demonios, se existem,…” é o tipo da hermenêutica que te afasta da ICAR e da Bíblia, quando expreme essa teologia só sobram conceitos humanos, efemeros, passageiros, de “3 mil anos” de compreensão antiquada, as verdades eternas são cada vez menos eternas e possivelmente, serão verdade? É o homem como medida do evangelho que a TL tanto gosta.
Leonardo. Este texto é bem pertinente, em um comentário em outro site de interação eu comentei que, não me espantaria o fato de Feliciano se candidatar à presidência, visto que, tudo o que ele quer, é se destacar, se promover, e se for preciso cuspir em Jesus para conseguir seus objetivos, eu não duvido que ele faria isso, mas ele está fazendo o que lhe é mais conveniente, criar um espírito de rebelião entre o povo e o governo, vejo que Feliciano, só está buscando ser aplaudido pelos homens e negando Jesus, pela maneira que está agindo na esfera política. Gostei do seu texto. Gostaria de saber se posso copiá-lo e postar em meu blog (http://claudiosilva.wordpress.com/). Abraços
Frei Leonardo:
Em toda essa controvérsia do deputado (In)Feliciano, percebo um catolicismo romano brasileiro (não o institucional!) esquisofrênico: não leva jeito para xiíta (por exemplo, anti-gay), mas se deixa cooptar, às vezes, pela histeria “evangélica”. Talvez uma explicação seja a posição oficial católica em matéria sexual, tão imobilista quanto indefensável. Um pobre adolescente que PENSA, deitado em sua cama, em algo erótico comete pecado mortal, e irá, claro, de ponta-cabeça para o inferno! Nessa lógica sexista os gays (na maioria católicos) são espezinhados como “pecadores” imundos, o evangelismo brucutu come o catolicismo pelas beiradas no Brasil. E o “inimigo” são os gays!
Abraço,
Marcelo Santana
Um “pobre” adolescente, que PENSA em algo erótico, não comete pecado!, peca quando deixa que esse pensamento domine sua mente e se tranforme em diretriz de sua vida. Essas frases de efeito e minimalistas são exatamente a tática de “comer pelas bordas” que você menciona, se bem que a ingênuidade ou pura desfaçatez, não é a estratégia da Igreja, seja ela protestante ou católica. A Igreja combate, frontalmente e a séculos, o pecado, sexual ou não. Nossa militância contra a adoção de modelo sexista, que exige da sociedade, total ruptura com o excelente modelo cristão para o sexo e para a família, e até há pouco paradigmático no Brasil, é não só um direito civil, quanto um direito humano. Nós não queremos calar os homossexuais ou comunistas ou teólogos libertinos, mas queremos e iremos confronta-los, ainda que a fé não seja respeitada, a verdade e a lógica natural se imporá!
eu sou católica… e não gosto quando a igreja discute problemas de estado… já que nem todo mundo é cristão… mesmo que sejam a maioria… detesto todos os feriados religiosos ou não… acho que o Brasil perde e muito com todos eles… achei seu texto bom… mas não mudei de opinião… sendo católico ou protestante ou homossexual o politico não pode pensar apenas na sua minoria… e nós cristãos ainda é pior porque como político ou tem que ser um exemplo como cidadão (sem faltas no plenário, apaziguador nas brigas, não promover o nepotismo… nem muito menos disseminar crenças e ideologia) ou sempre quando necessário esquecer a sua condição de cristão e se render a problemas de estado como, por exemplo, o direito a igualdade, defendido pela CF 88 – pois essa é a função do politico… defender o direito de todos…
a questão de deixar o comissão para PSC foi uma jogada do governo, pois tirou o foco e a atenção da população sobre os novos comandantes da comissão da justiça… tirou a atenção do Renan, que na falta da presidenta e do vice pode tomar conta da cadeira… não me surpreenderia se esse não foi um acordo de cavaleiros entre os dois partidos… até porque o deputado poderia ter ficado quieto as provocações, como todo bom cristão é mandado pelo Cristo a fazer… não ele continuou a chamar a atenção dos movimentos acostumados a lutar por seus direitos e calou àquela manifestação tímida dos contrários ao Renan ou aos mensaleiros… Desculpa… se o PSC não está coligado com os corruptos no minimo foram usados por eles… embora depois de ter conhecimento de algumas ações nada cristã de alguns dos políticos coligados ao partido, acabo por desconfiar que assim como o Lula de tudo sabia (na época do mensalão – embora eu apoie o ex presidente, já que o mensalão foi um mal necessário, embora reprovável… lembrando que pagar propinas para projetos serem aprovados é “normal” desde o tempo inicial da republica) o PSC se deixou ser usado para abocanhar mais alguns votos na busca desenfreada por poder…
1ª) Quanto à atuação política, não há empecilho JURÍDICO para a atuação de pastores e padres, mas considero tal atuação ALTAMENTE inconveniente, por facilitar manipulações e os chamados “votos de cabresto”, atualmente onipresentes na seara evangélica fundamentalista. A atuação política deve ser, em princípio, dos leigos. É tão difícil entender essa lógica?
2ª) A Bíblia NÃO é fundamentalista, é apenas um livro! Fundamentalistas são os que adotam interpretações literais (portanto burras) desse livro.
3ª) Os gays não são um perigo para a família. Sempre existiram, existem e existirão, assim como a família. Os gays estão autorizados atualmente a formarem família (inclusive pelo casamento); são, portanto, PRÓ-família.
4ª) É verdade que a Igreja Católica tem discurso oficial homofóbico, mas os católicos são, em geral, mais tolerantes do que os “evangélicos” brucutus (menos – lembre-se – do que algumas denominações protestantes, como os anglicanos). Nesse ponto, parabéns católicos, mas evoluam.
5ª) Parece piada a afirmação de que os católicos devem unir-se aos “evangélicos” contra os gays, enquanto as Assembleias de Deus comem o catolicismo pelas bordas, na América Latina. Os gays são o problema para a Igreja Católica por essas bandas?? Risível. Má-fé. Oportunismo evangélico-brucutu.
1) Não há empecillho jurídico nem de qualquer natureza! se um grupo que propõe privilégios legais apenas porque pratica o sexo homo, lésbico ou masculino, ou porque quer ser percebido como se do sexo oposto fosse, se esse grupo com essa plataforma mediócre, imunda, irresponsável e doentia, é acolhido como légitimo ator político ( e o é!), porque os religiosos que propõe a defesa da familia tradicional e natural, da preservação do casamento como instituição basilar social, e do sexo marital hétero, seria por isso menos legítimo? que você ache inconveniente não é de se estranhar – muita gente já perdeu o senso de certo ou errado, de bom e ruin, de lógico e louco, basta olhar para um sujeito que se enche de plástico, que muda de nome, que fala e força trejeitos femininos, para perceber quem é o louco, quem é inconveniente, e que tal cidadão não pode passar por mãe, constituindo uma família sadia. O erro dos cristãos não foi se apresentarem como agentes políticos, mas que demoraram para fazê-lo, abrindo espaço para corrupção do verdadeiro sentido de estado laico. Contudo numa coisa você tem razão: CLÉRIGOS não deveriam ter mandato político! e não por ilegitimidade qualquer, mas sim porque deve valorizar seu sacerdócio acima dessas vicisitudes seculares.
2) a Bíblia você não conhece! – ela tem textos literais, textos alegóricos, textos imutáveis e textos circunstânciais, textos proféticos, e registros históricos (taí o Boff que não me deixa mentir). Contudo é um livro de PRINCÍPIOS estes sim são imutáveis! o princípio que rege a relação sexual humana é eterno, se circunscreve a ato entre marido e mulher, esposa e esposo, e só este arquétipo é objeto de comparação para a união de Cristo e sua igreja, descrita como a “noiva”, e Crsito o “noivo”. Não há espaço para dois noivos, tres noivas e outras aberrações. Não discorra sobre essa perspectiva porque você vai errar! não se trata de “fundamentalismo”,mas de mera observância do texto na sua isofismável acertiva.
3) os gays não são um perigo para a familia, o perigo é para a SOCIEDADE que adota esse tipo de estrutura como célula basilar social. Família eles nunca serão, com lei ou sem lei, com STF ou sem STF, com CNJ ou sem CNJ. Um cão não se transforma em gato por obra de decreto judicial. É porém elucidativo, que tais medidas exdrúxulas partem sempre do judiciário, à revelia da constituição, da intenção do legislador, e com usurpação de atribuições do congresso. É ato despótico, imposto por “iluminados” movidos por filosofia pessoal,ególatra e hedonista.Dizer que gay é “pró-família” é apenas uma burrice sem maiores implicações lógicas. Na verdade eles são “pró-simulacro de família”, “pró caricatura de família”, e evidentemente, se a família tradicional, com papeis e funções definidas, com atores complementares, mesmo assim, quando falha provoca grandes danos não só a prole, quanto ao casal…., o que dirá desse arremedo, desse armengue,dessa idiosincrasia chamada casamento gay?
4) A ICAR não tem discurso homofóbico, ela tem doutrina – milenar, bíblica, teológica e socialmente responsável. O termo “homofóbico” é atribuido a todos que não concordam com o sexo homo. Portanto perdeu sua significação, é vazio! As igrejas protestantes se opõem frontalmente ao homossexualismo, não porquê seja uma novidade (eles sempre existiram) mas por ser pecado, contrario á natureza,pernicioso ao homem e a sociedade e mesmo assim um direito individual ( de muito mau gosto) que respeitamos,DESDE que não imposto como valor moral, ético ou civil, ACIMA do direito de expressão, de consciência, de manifestação, de prática religiosa. Que o exerçam onde deve ser exercido – nas alcovas!, não o queiram imputar como disciplina escolar ou dever paternal de ensino.
5) Você deveria ler a história das igrejas, como por exemplo, o Cardel Richelieu apoiou os protestantes contra o império católico romano, ou como católicos e protestantes várias vezes se unem em prol de um tema de interresse social comum. Não se trata de ecumenismo teológico, mas de confluência de interreses e perspectivas. Não se engane! somos todos Cristãos! nesse sentido, Boff pode te esclarecer melhor que eu! As igrejas pentecostais não são um problema para ICAR, o problema real são os católicos nominais, que de católicos nada têm! O que realmente causa espécie é que a ICAR apoie o comunismo da Teologia da Libertação na A.L, e ao mesmo tempo, mitigue,combata e esmiuçe o comunismo no leste europeu e na Rússia pós-guerra, isso pra não falar dos ortodoxos que perderam quase 8 milhões de fiéis assassinados na URSS. Isto sim é incoerência, apoiar revolução esgrimando o evangelho que “liberta de pobreza! e, ao mesmo tempo, condenar a miséria da “libertação” que oprime o evangelho.
“So posso dizer uma coisa, homens vazios e cheios de si mesmo!
Fiquei tão triste em vê pessoas tão inteligente!
Perdidas no vazio de suas existenciais.
Isso não digo, fazendo referência ao personagem ou evangélicos tão duramente criticados, por pessoas desprovidas do que mais dizem faltar evangélico.”
Caro Frei Leonardo,
Ainda que tardio, me arrisco a algumas reflexões.
As oposições afetadas contra o casamento gay se assemelham às reações produzidas pela emenda do senador baiano Nelson Carneiro, que propôs a Lei do Divórcio, em 1977, portanto há não tão longínquos 36 anos. Os guardiões da moral, em defesa da honra e dos valores cristão se esquecem que foi apenas o reconhecimento jurídico de algo que já era praticado desde sempre, ou seja, muito barulho por nada. As transformações culturais e comportamentais ocorrem, quer queiramos ou não, e toda visão de mundo, por melhor e mais coerente que seja, sempre será uma visão parcial. A pretensão da visão única e total é a raiz do que existe de pior na história humana.
A discordância e a oposição ao reconhecimento da união homoafetiva são legítimas, faz parte do direito de crença e opinião. Mas fazer disso música de uma nota só, bandeira de guerra contra os inimigos da fé, é, no mínimo, uma ingenua perda de tempo. Isso se aplica igualmente aos defensores, gays, simpatizantes, em relação inversa. Parece que há a falsa esperança de se poder fazer uma sociedade gay ou não gay por decreto. Os contrários poderiam ser muito mais úteis à sociedade se articulassem argumentos contra as manipulações e imposições midiáticas, tanto na questão gay quanto em tantas outras, como consumo, democratização da informação, etc.
É aqui que está o problema: assim como não é saudável a pretensão de uma sociedade exclusivamente cristã (a história das guerras assassinas em massa o confirma), da mesma forma jamais seria ideal uma sociedade supostamente gay. O ideal monolítico, uniformizador é uma quimera. Ainda sentimos no diferente uma ameaça, uma ofensa, uma agressão. Isso herdamos do que há de mais primitivo e arrogante no comportamento humano: a incapacidade para o convívio com a diversidade. Ainda temos a índole de convencer, se não conseguir convencer, derrotar, se não conseguir derrotar, eliminar.
Claro que do ponto de vista bíblico cristão temos argumentos contrários. No antigo testamento os praticantes de relações homossexuais eram condenadas à morte. Numa leitura literal, vão faltar pedreiras suficientes. O Apóstolo Paulo condena explicitamente e expõe a juízo no próprio corpo os praticantes. Mas é pelo menos curioso não encontrarmos nos Evangelhos e especialmente nos discursos de Jesus nenhuma virgula a respeito, e ao mesmo tempo encontrarmos condenações explícitas contra o farisaísmo dos guardiões do templo, das tradições e da moral. Isso sugere, pelo menos que a questão não lhe era tão importante assim. O essencial está claramente explicito no sermão do monte, a ética do amor ao próximo/diferente/inimigo.
Mais pertinente do que o desperdício de energias numa questão que talvez não seja tão importante é o caráter revelador que as discussões suscitam. A mentalidade infantilizada, que necessita esgrimar argumentos incessantemente contra homossexualidade, pode revelar justamente o seu desejo inverso. É o beabá da psicologia comportamental. As exacerbações, não sou gay, sou contra os gays, odeio os “pervertido” podem estar dizendo exatamente o contrário.
Com grande admiração,
Um abraço
Os muitos felicianos e seu deplorável mito camítico
http://gustavoacmoreira.blogspot.com.br/2013/03/os-muitos-felicianos-e-seu-deploravel.html
O racismo brasileiro, nem sempre tão velado
http://gustavoacmoreira.blogspot.com.br/2013/03/o-racismo-brasileiro-nem-sempre-tao.html
Leonardo Boff, as próximas eleições me preocupam. Estamos deixando de ser um país laico. Excelente texto. Deus nos livre dos evangélicos ! Abraço.
Nós nunca fomos um pais laico, no sentido que você o entende como laico, até pouco tínhamos religião oficial (católica). Hoje estamos percebendo o avanço de ideologias exóticas, deletérias, desconstrutivas, que se abrigam, se escondem sob o termo “LAICO”, como se não havendo fundamento filosófico religioso, então tais idéias automaticamente seriam lícitas, progressistas, viáveis e, por outro lado , tudo que tenha amparo, ou origem, ou semelhança, com a valoração religiosa, então imediatamente deve ser descartada, pois o “estado é laico!” . Consoante esse raciocínio, a própria filosofia ( teologia) da libertação, deveria ser defenestrada, recusada, declarada ilícita! e não é!. O fato é que a cultura do país é cristã, é religiosa, adota a ética judaica-cristã, e assim esse país foi construído. Se a militância homossexual, os comunistas, os adeptos da maconha, a “bancada da bola”, os ruralistas, os sindicalistas, e outros grupos de lobby, são considerados legais, idôneos, lícitos e éticos, porquê os evangélicos não o seriam? Na verdade, não existe um único país “laico” em todo mundo! todo conteúdo ético-moral expressos em legislação, tem raízes religiosas. O abandono da religião é o abandono da humanidade. Quanto às influências positivas ou negativas, pra mim, os evangélicos só têm propostas morais, pela família, pela vida, pela justiça, pela ética. Os grupos “laicos”, o que propõem? viadagem, aborto, mudança de sexo FINANCIADA pelo estado, usurpação de bens, terras, propriedade privada, displicência com a dignidade humana (células tronco embrionárias), direito para bandidos, cotas surreais, censura, controle da mídia, do MP, e outras aberrações decorrentes da perda de referencial lógico-moral. Graças à influência evangélica e católica (cristã), nós ainda não entramos no caos que 50.000 assassinatos anuais deveriam provocar – há mas isso é coisa de religião, e o Brasil é “laico” certo?.
Meu caro, vc gostaria de ser Cristão em uma nação islâmica na qual a lei é converta-se ou converta-se, e que a recusa implica em pena de morte ?
Então, imagine viver em um sociedade baseada no Alcorão ? O que o projeto político evangélico almeja é a imposição de seus preceitos e dogmas. Elegeram os gays, as religiões afro como inimigas. Inimigas no sentido ideológico. Ora, as pessoas não podem mais decidir ? Não existe livre arbítrio ? Essa preocupação com a vida dos outros é porque estão preocupados com a salvação do próximo ? Penso que a imbecilidade é um direito de todos. As pessoas tem o direito de serem imbecis . Qual o limite da imbecilidade? O limite da imbecilidade é vc querer que o próximo seja tão imbecil quanto vc. Se o próximo se recusa a ser imbecil ? Ele não tem o direito de se recusar a ser imbecil ? Vamos agora abrir o cenário: cristão e não-cristão. Gays e héteros , brancos e negros…cristãos e judeus. O problema dos evangélicos é querer impor a crença . Volto a dizer que o respeito deve ser o parâmetro entre as religiões ….fiel seja o que quiser ser…acredite no que quiser acreditar…mas não queira impor. Cuide da sua vida e da sua alma. Cuide dos seus. Não queria impor a ideologia de homem bomba, mulher bomba … Vc quer ser homem bomba Pq acredita q vai encontrar 32 virgens no paraíso? Beleza, vai lá e sucesso com as virgens. Evangélicos limitem-se a professar a vossa fé…em casa, no quarto, no banheiro, na sua Igreja… evangélicos cuidem de suas famílias e de suas almas. Deixem os outros. O julgamento compete a Deus. Se vcs sao incapazes de aceitar ao menos respeitem. Procurem fazer o bem…procurem alimentar os que tem sede e fome… Os que tem frio…Deus é amor. Quando se perde muito tempo para condenar, sobra muito pouco para amar. Se sobra pouco tempo para amar, ao menos respeite e deixe que Deus sabe. Compete a ele o julgamento e não a vc. A intolerância já provocou tantas mortes. Não queira impor imbecilidade aos outros. Seja vc 100% imbecil. Ou seja vc 100% a salvação . 100% a verdade. Só nao queira impor sua imbecilidade ou verdade a quem quer que seja. Branco, negro, índio, hetero, gay, mulçumano, judeu.
Sr.Junior Nery o unico imbecil aqui é você, tão imbecil que mistura alcorão, estado laico e estado teocrático, com a democracia brasileira de cultura cristã, mas teu raciocínio estúpido e de asno tem uma fonte: você deve ser um sodomita viciado, cujo ânus abrangente dita a compreensão própria do mundo, já perdeu qualquer senso de entendimento, réles que seja. Felizmente, a norma é imposta de cima pra baixo,isto é, vermes da sua estirpe,cá estão para obedecer,serem conduzidos, herbíivoros de pasto sêco não influenciam o habitat. Se Boff for dar ouvidos a comentários como essa esbórnia indigente tua, vai faltar papel higiênico no Brasil, como falta na Venezuela que optou pelo socialismo, como os cristãos “ateus” optam pela TL.
Marcílio …perder o tempo respondendo a vc é de um valor incomensurável, mas, temos que praticar a caridade. Então, por caridade e pena da sua alma explico: 1- o exemplo de trazer a religião islâmica é porque eles matam cristãos. Ok! O Islã radical mata.
Ele é opressor. Agora, vai dizer isso para um fundamentalista. Ok? O que eu quis dizer é que os evangélicos fundamentalistas se assemelham ao Islã no que tange a intolerância a toda e qualquer forma de vida e de valores contrários ou divergentes aos professados por eles. A Irmandade mulçumana foi responsável pela queda do Presidente do Egito. Aqui o Feliciano é protagonista da irmandade evangélica. A maior ameaça real ao Estado democrático de direito desde a redemocratizacão do Brasil. Explico: nao basta o dinheiro do dízimo , eles almejam o dinheiro publico. Ê um projeto de poder, a exemplo da irmandade mulçumana. Vão causar guerra religiosa. Vão disputar pelo poder político e pessoas morrerão….evangélicos fundamentalistas em busca de poder querendo a opressão de gays, lésbicas e dos macumbeiros…porque acham q eles nao podem exercer suas praticas sodomitas abomináveis aos olhos de Deus e que macumbeiros sao adoradores do demônio. São os inimigos deles. Católicos são maioria ….agora vcs, por vontade de Deus são minoria e . vcs respeitam traficantes de drogas que sao responsáveis por tantas desgraças e ao mesmo tempo sao extremamente complacentes com a corrupção, a começar pela corrupção religiosa. Quero informar que vcs não vão conseguir comprar todos os meios de comunicação. Nem todo mundo nasceu para ser ovelha. Que a imbecilidade é um direito de todos, mas não é dever de todos. OK! Seja imbecil em toda sua plenitude, mas não queira impor sua imbecilidade OK? Sugestão: vai trepar com sua mulher, sua vizinha, exerça sua sexualidade com responsabilidade e prazer . Procure uma amante até pague se for preciso….ou então, masturbe-se. Não é pecado. Quando vc for realizado sexualmente serás mais feliz e terás menos tempo para escrever imbecilidades . Faça amor e não faça a guerra. Cuide da sua vida e preocupe-se em fazer o bem.
Falou tudo junior!!!
Caro Sr(a) Junior Nery
0 texto de Magali é fraco, fraquíssimo! cheio de erros históricos, filosóficos, factuais e eivado de preconceito religioso estúpido, serve bem aos propósitos de Boff , teólogo sem fé, político e humanista.Enfim… o texto não tem amparo na realidade.
O meu comentário serve de reflexão para gente desavisada que acessa o blog, só isso. Quanto a você e sua baboseira ignorante comparando alcorão e islamismo com o cristianismo brasileiro e/ou protestante, fica evidente que você é uma fraude! um idiota que perdeu a capacidade de distiguir entre o certo e o errado, o bom e o mau, o bem e o deletério. Essa tua condição é bem comum em sodomitas passivos cujo raciocínio parte do ânus para o cerébro atrofiado, ao ponto de achar que a pratica sexual depravada seria a solução para ajustar idéias e comportamentos alheios,ou seja, é o tal viés homo pansexual, que frisei anteriormente! Veja só a incoerência imbecil e presunçosa: um gay como você, degenerado e analfabeto, querendo ensinar sanidade sexual a um hétero normal!.
Poderia argumentar sobre história da religião e a cosntrução de sociedades sobre base ético/moral teológica, por sinal todas as sociedades bem sucessidas assim o fizeram, mas não adianta, nem mesmo demonstrar que os gays foi que iniciaram a “guerra”, quando criaram a lei da mordaça pl122, os crentes nunca se preocuparam com suas devassidões, embora teologicamente as abominem, consoante faz a ICAR. Os crentes tão pouco dependem do dinheiro público como fazem os gays, socialistas e corruptos de plantão. Se há desvio de dinheiro, enganação, corrupção, nas igrejas protestantes, o fato é visceral em todas as sociedades, na ICAR existe e muito, no governo idem,MAS cá entre nós, o dinheiro é nosso, não público!
Os prtotestantes irão aumentar sua participação política para que não sofram opressão, tipo pl122 e outras tentativas de desconstrução da sociedade cristã brasileira via chincanas políticas. Você esta muito longe de entender esses fatos, você só quer mesmo justificar seu vício de liberar o derriére, paciência tem imbecil pra tudo! Por fim não vou mandar você fazer sexo para obter sanidade, como você me receitou, seria comer o vômito que você digere, mesmo porquê eu tenho esposa, mas você só tem bofe! (ou Boff)
hehehehe, adorei.
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Leonardo, qualquer fundamentalismo, como esse dos evangélicos, me dá fastio. Já que você tem o dom de escrever bem, escreva. Ajude o mundo a ser um lugar menos hipócrita.
Grato por seu trabalho,
Como dialogar com pessoas que dão argumentos como:
– “Eles querem recriar o imperio Romano, para isso comecam oferencendo orgias e matando criancinhas como o fez Herodes.”
– “Dizer que africanos descendem do filho amaldiçoado de Noé não é racismo”
– “essa TL é uma corrutela do evangelho, que usa o nome de cristo para servir de manto sacro-santo ao marxismo ateu”
– “Leonardo Boff é Marxista
Difícil…
Parabéns Leonardo Boff, pelo belo texto, repleto de uma compaixão humana e inteligência inatingíveis para aqueles que o apedrejam. A sua paciência em tentar dialogar nos comentários com essas pessoas é um verdadeiro ato de fé na humanidade, ato este que confesso não ser capaz de ter. Leonardo Boff sim me representa.
Boff,
este artigo havia sido feito antes de vir à tona a questão do afamado Projeto da Cura Gay. Lendo calmamente o projeto, vi que ele não possui nada do que diz o apelido, uma vez que revoga uma lei criada em 1999 sobre o tratamento psicológico dos homossexuais. Lendo o seu artigo, vejo que foi traçado um panorama muito bom acerca da ascensão dos grupos evangélicos (que têm razão de ser temidos politicamente devido ao seu enorme crescimento), mas me parece que você deixou superficial toda a questão uma vez que se deixa mostrar que o senhor tem uma posição bastante clara diante dos evangélicos antes mesmo de algumas questões serem colocadas. A citação que faz ao Jean Willis mostra um pouco isso. O senhor coloca de um lado todo um grupo de minorias em ascensão e do outro uma outra minoria em ascensão (esta, os próprios evangélicos) mostrando em como estes forjam a inimizade com aqueles, tendo como base a teologia que pregam. Mas me parece que o mesmo ocorre invertendo-se as perspectivas. Seria o caso de mostrar como todas essas diferentes bancadas estão interessadas em defender seus interesses, tendo um grupo de minorias se aliado contra os evangélicos enquanto estes evangélicos forem o grande grupo rival, e futuramente podendo a se dissolver e ganhar outras rivalidades de acordo com os rumos possíveis. Esta sim me parece uma posição mais incisiva acerca dos grupos que ocupam as bancadas do congresso, não apenas os evangélicos. O senhor criou uma dicotomia que me parece muito criticável.
Estou no aguardo de uma resposta do Frei Leonardo Boff, com todo respeito, pois eu pus uma questão que me parece importante aqui.
Muito Obrigado Leonardo Boff. Seus escritos nos inspiram sempre!
Pessoas tão “inteligentes” e tão vazias! Misericórdia Senhor…’
Quem e voce para apontar o dedo para Marcos Feliciano?Voce tem muito orgulho de si mesmo,e isso e perigoso,voce gosta de julgar igrejas,credos religiosos,gosta de julgar pessoas,mas e ai?que contribuição voce esta prestando para o progresso de nossa nação.respondo, nenhum…e dai que vc escreveu livros,grande coisa,isso eu tb posso fazer.Eu sou catolico,e sei dos podres da igreja catolica,nem por isso fui covarde e sai dela.Eu que tenho que fazer a minha igreja melhor ,e nao e saindo dela que vou conseguir.Se voce gosta tanto de questionar politica e tudo mais,quem me garante que isso tudo que escreveu e realmente coerente…QUEM NOS GARANTE QUE NAO TEM UM POLITICO SUJO POR TRAS DISSO(de seu texto).Outra se gosta tanto de questionar o ESTADO e se colocar no lugar dos mais oprimidos,leve TRAFICANTES,CORRUPTOS,PROSTITUTAS,,ESTRUPADORES TUDO PARA DENTRO DE SUA CASA.FAÇA MELHOR QUE O ESTADO LEONARDO,VOCE E O CARA,VOCE E O REVOLUCIONARIO,MAS ANTES QUE VENHA com patadas falando que nao te conheço E ETC…Eu respondo a mesma coisa,NAO TE CONHEÇO E NEM QUERO CONHECER,A igreja Catolica com todos os seus defeitos,criou universidades,mantem orfanatos e asilos,lançou as bases para o direito… e voce,o que voce faz?CRITICA,COMO UMA CRIANÇA MIMADA,SO POR QUE FOI CONTRARIADO…MARCOS FELICIANO PODE NAO SER GRANDE COISA,MAS FOI ELEITO COM MAIS DE 200 MIL VOTOS,E VOCE SERÁ QUE NAO ESTA COM INVEJA.ABRA SEU OLHO.O BRASIL JA TA DE SACO CHEIO DE INTELECTUAIS,DISCURSO EM INTERNETE NAO MUDA MERDA NENHUMA,AO INVES DE CRITICAR FAÇA MELHOR.E OUTRA NAO ME LEMBRO DE VER O BRASIL PEDINDO SUA OPINIÃO.RESPEITE OS EVANGELICOS E CATOLICOS.POIS VOCE NAO E MELHOR QUE ELES,ALIAS NAO E MELHOR QUE NINGUEM. E ATE AGORA NUNCA VI VOCE FAZENDO A DIFERENÇA.E OUTRA NAO EXISTE DISCURSO RACISTA NAS FALAS DE FELICIANO,ISSO AI E VOCE QUE ESTA PERVENTENDO DE ACORDO COM SUA VISAO POBRE.REFLITA SOBRE A MAXIMA DO MACACO:PARE DE SENTAR NO SEU E FICAR OLHANDO PARA DOS OUTROS.E outra para mim voce esta e com inveja.
Querido professor Leonardo Boff. Leio tudo que você escreve e recomenda com respeito e carinho. Você é uma das minhas referências. Reúne intelecto, espírito e amorosidade, no sentido que eu entendo o cristianismo.
É o IBGE que diz…. Que a massa evangélica é de baixa escolaridade e de baixa renda. São os dados do Censo. Não vejo espiritas, macumbeiros, católicos, judeus batendo nas portas dos outros para falar da sua fé. Em casa, meu avô ja soltou os cachorros varias vezes …..risos ( dois filas e um pastor alemão ) inclusive o pastor da igreja ja orientou os obreiros a não passar na rua de casa. Minha Tia virou fanática, meu pai comprou uma geladeira e deixou na casa da minha Tia para que ela ficasse usando. Certo dia soube que ela havia doado a geladeira para o pastor. Quando meu avô soube advinha o que ele fez ? Pegou um revólver e foi até a Igreja falar com o Pastor e disse: minha filha doou uma geladeira para a Igreja. Aqui esta a NF. A geladeira é do meu filho, irmão dela. O senhor acredita no demônio ? Puxou a arma e colocou na cara do pastor e disse: tu tens 24 hs para devolver a geladeira, do contrario eu venho aqui com esse revolver carregado e vc vai ver o inferno que eu vou fazer aqui. E ainda, completou : eu não tenho mais idade para ir pra cadeia. E engatilhou o revólver…o pastor segundo meu avô tremia mais que vara verde. Em menos de 24 hs a geladeira voltou para a casa da minha Tia.
Depois os crentes é que são ignorantes!
Tudo isso é o medo do crescimento evangélico no Brasil, por verem q não somos alienados, nem ignorantes e mais o homem natural não consegue compreender as coisas naturais mas sim aquele q O recebe.
Há tanta fome no mundo, tanta violência, tanta crueldade de pessoas da mesma espécie.
Tantas opiniões vagas em que nenhuma delas apresenta, se possível, uma solução para o agora, o imediato, pra que ninguem mais morra de fome e de descaso, que acredito que vão sensurar meu portugues.
É urgente!!! Seres humanos estão morrendo de falta de atenção!!!
É urgente!!!
É urgente olhar pra dentro de sí e sentir o quanto bilhões estão distantes do Criador de Todas as Coisas.
É urgente observar que se um ser humano se deixar ser ele mesmo, conseguirá enxergar em sí, toda a necessidade humana real, sem subterfúgios da ilusão do medo de sermos iguáis.
Todos nascemos neste Planeta, por tanto, tudo que for retirado dele, pertence a todos de forma igual.
É urgente a necessidade de vermos a vida como ela é.
Professor Leonardo Boff, muito obrigada pelo seu esclarecimento. Que o amor estaja sempre em todos nós e que em breve consigamos fazer o bem a mais e mais e muito mais. Muito obrigada Professor.
A preocupação de pessoas , com o aumento do espaço dos evangélicos , torna evidente a natureza promiscua e anti cristã dos mesmos , pois quando os gays e lésbicas do pais se projetaram e fizeram valer seus direitos , ninguém veio á publico, se não os evangélicos, para defender á moral e direito de ser contra os gays, eles podem criticar quem eles quiserem, mas quem se levantar contra eles é “homofóbico” , sou rotulado por uma expressão que não me representa e que ainda é confusa , porque eu não tenho medo de gay . Penso que pessoas inescrupulosas , há em todo segmento, tentando se beneficiar de um momento, para se projetar com vistas a interesses políticos ou financeiros, com tudo , a família criada por Deus, não foi duas evas ou dois adãos, para aceitar o homossexualismo, temos que escolher um lado, uma fonte não póde jorrar água doce e salgada ,ao mesmo tempo, ou aceito a teoria criacionista de Deus ou a evolutiva de Darwin, as duas formas de pensar, são antagônicas , uma vai permear a unidade da família verdadeira criada por Deus , de Adão e Eva, e a outra legitíma a promiscuidade gay e a dissolução dos costumes cristãos , por entender que as pessoas são livres de “amarras e crendices”, tendo a liberdade de ser e fazer o que quiser, num estado laico, sem a interferência de Deus. você póde ser o que quiser , escolher a melhor forma, á que vai alimentar mais seu lado espiritual ou carnal, mas vai ter que escolher, o Deus da bíblia ou o deus do mundo, não vai da para ser defensor de homossexualismo, aborto e pedofilia e achar que Deus tá no teu negócio, porque não está.
Leonardo Boff, seus ensinamento sempre tão preciosos e necessários. Há muitos anos você é uma grande influência na minha formação pessoal, caráter e até na relação que mantenho com Deus. Admiro você. Muito obrigado. Forte abraço.
Bem, não conheço este” Boff”, sou” ignorante confesso”, oque sei é que vi o linchamento contra Feliciano, entrei em oração juntamente com minha igreja e a coisa mudou. Já fui petista roxa, mas quando vi o plano do PT para destruir a família com aquele Kit gay, pulei fora. Trabalho com crianças, amo crianças, e por ser uma pessoa ignorante não concordo com sexo na infância, se incentivarmos a sexualidade nas crianças a próxima ideia será descriminalizar a pedofilia.Porque os gays acham tão natural terem iniciado suas vidas sexuais aos 5 ou 6 anos? e então não é esta a proposta do Kit gay? não ninguém me contou,como disse trabalho com crianças, trabalhei em escolas sei muita coisa mas continuo ignorante, Na Febem onde fui criada havia um ditado assim:
“Os bacanas que eu conheço, estão debaixo da terra, os espertos estão fugindo da policia e o bom que eu sei: É Deus”
Sinceramente não te conheço, mas ateísmo também é uma crença como ser Cristão também. É uma opção e não há nenhum inconveniente democrático no fato de Cristãos ocuparem cargos políticos, afinal se for feita uma pesquisa grande é o número de deputados e senadores cristãos, no que estão incluídos católicos, evangélicos, batistas e outros. Se ateus podem participar da política e do processo democrático, igualmente nós cristãos. Ademais, só para acrescentar existe sim UM ÚNICO DEUS CRIADOR E REDENTOR. Se essa não é a sua verdade, sinto muito por você, mas isso não faz com que a NOSSA VERDADE deva ser desrespeitada por argumentos ateístas desrespeitosos. Vocês falam e criticam os cristãos, mas quando o fazem mostram muito mais intransigência. Não estou defendendo o deputado feliciano, pois não costumo confiar na mão de homens, mas apenas nas mãos de Deus. Acho que devemos ter calma e respeito pelas crenças dos outros. Eu respeito a opinião das pessoas, embora tenha a minha, em particular, mas também temos o direito constitucional de não sermos discriminados pelo fato de sermos evangélicos. Acabou o tempo da perseguição da Igreja de Cristo. Se isso acontecer novamente, pensem pois nos últimos tempos seremos novamente perseguidos. Que triste coisa isso no Brasil. É fundamentalismo de todos os lados. Lametável. Hermínia
Conforme censo do IBGE, houve um crescimento significativo dos evangélicos. É público e notório que existem lideranças evangélicas ( pentecostais , neo-pentecostais ) que não se contentam com o poder econômico que essas seitas propiciam aos seus dirigentes. Eles almejam o poder político. Eles tem projeto político. Isso é fato! Para exemplificar, podemos citar a IURD – Igreja Universal do Reino de Deus que possui um braço midiático de massa, a emissora de Televisão Record, várias rádios e que tem sua ação política materializada em um partido político chamado PRB, inclusive com Ministério da Pesca. Do ponto de vista da estratégia política, sem sombra de dúvidas, eles deram um show de bola ao conquistarem o controle da CDH. Infelizmente, a bancada evangélica professa uma fé equivocada e seria mais útil ao país se ajudassem a promover as Reformas que tanto o Brasil necessita. Por sorte, outras religiões são bastante tolerantes, até mesmo os grupos LGBT que representa os interesses dos homossexuais. Em outros países ou regiões do Globo terrestre a intolerância religiosa provoca mortes diariamente, tais como as Guerras árabe-israelense. A intolerância islâmica em relação ao cristianismo e judaísmo. Ocorre que vai chegar uma hora que haverá uma explosão, a exemplo, da explosão do movimento social que foi deflagrado no Brasil neste mês de junho. É uma questão de tempo. Justifico: eles não respeitam outras forma de vida e de crenças que não sejam compatíveis com os preceitos estabelecidos pelos dogmas religiosos. Se é macumbeiro vai pro inferno, se é católico vai pro inferno, se é gay vai pro inferno. Só eles que estão salvos( pretensão). É complicado conviver com intolerantes. Católicos são mais respeitosos, talvez por serem mais velhos( mais pacientes ) mas ao mesmo tempo sentem-se agredidos quando pastores chutam as imagens de seus símbolos( santos) Religiões afro são depois dos gays o alvo predileto desses evangélicos, ateus estão em terceiro lugar…. Vai chegar uma hora que alguém vai explodir. Eles serão responsáveis pelos problemas religiosos que Brasil tenderá a sofrer nos próximos anos. O Marco Feliciano é a materialização disso. Só a verdade libertará, faz-se necessário um investimento pesado em educação. No início fiz a referencia ao Censo do IBGE, justamente para finalizar com os dados do Censo, segundo o qual a massa de evangélicos possui o menor grau de escolaridade dentre as outras religiões. São dados que devem balizar o nosso entendimento acerca desse quadro, ou melhor, desse problema.
Aos verdadeiros filhos de Jesus Cristo cabe crer e entender seus mandamentos, em seguida obedecer, viver e pregar (MARCOS 16: 15). Viver isto não se trata de PRECONCEITO, mas de crença e exercício da liberdade de cada um.
CARTA DO APÓSTOLO PAULO AOS ROMANOS, CAPÍTULO 1 E VERSÍCULOS DO 18 AO 32
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.
Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.
E quem são os “verdadeiros filhos do Cristo”?
Obrigado Professor Leonardo;
– Ensino em dois atos: em um só tempo, nos dá aula como poucos de análise concreta da realidade, sempre rompendo com o ufanismo dos doutrinários do achismo e nos faz perceber com quantos boçais sectários do senso comum se divide o diálogo no País.
Saudações!
Há muito tempo não se usa o termo “homossexualismo”, desde quando deixou de ser considerado doença. Abraço fraterno. Paulo César Araçatuba-Sp
Este fanatismo religioso pregado por estas bestas humanas que em suas reuniões “diabólicas” armam sua estratégias de busca de poder e dinheiro rindo de seus pobres cegos seguidores, ainda vão acabar por instigar uma guerra, já que isso lhes renderia mais poder e dinheiro. As chamadas guerras santa. Precisam fabricar um inimigo, precisam instigar o ódio, assim como fez Hitler esta claramente sendo lançada por este louco chamado Feliciano e seus cegos seguidores, pior que fazem isso levando o nome de Deus.
Infelizmente a maioria dos sofredores buscam seguir este tipo de besta humana para se sentir seguro.
A GRANDE VERDADE É QUE POLÍTICA E RELIGIÃO JAMAIS DEVERÍAM SE MISTURAR. É RÍDICULA ESSA POLÍTICA OPORTUNISTAS DESTAS PESSOAS QUE SE INTITULAM EVANGÉLICOS OU OUTROS PARA SE APROVEITAR DE UM POVO SEM INSTRUÇÃO E DESESPERADO POR UMA VIDA MELHOR EM UM PAÍS QUE TEM TUDO PARA DAR O DE MELHOR PARA SUA POPULAÇÃO. PRECISAMOS SIM, PROIBIR CANDIDATURAS AO PODER DE LÍDERES RELIGIOSOS, PRINCIPALMENTE AQUELES QUE USAM DESTA FAIXADA PARA ESCONDER SUAS TENDÊNCIAS MARGINAIS, POIS QUASE TODOS JÁ FORAM ASSALTANTES, TRAFICANTES E ACIMA DE TUDO LADRÕES DE UM POVO INOCENTE QUANDO PEDEM DINHEIRO (DÍZIMOS) ALEGANDO QUE DEUS PRECISA DISSO E SÃO INCAPAZES DE DISTRIBUIR AO MENOS SOPA PROS POBRES QUE MÍNGUAM NAS RUAS DE UM DOS PAISES MAIS RICOS DO MUNDO. QUE PENA QUE TEM AINDA GENTE QUE FICA DISCUTINDO DEFENDENDO SEUS INTERESSES E NADA FAZEM PARA PRATICAR A VERDADEIRA CARIDADE A SEUS SEMELHANTES E AINDA DISCRIMINAM COISAS DE FORO ÍNTIMO QUE INTERESSA APENAS A QUEM OPTA POR SER FELIZ DA FORMA QUE ACHA MELHOR E NÃO ENVOLVEM OS OUTROS LEVANDO SUA VIDA COMO QUALQUER SER HUMANO QUE PRECISAM APENAS DE CALOR HUMANO E ACEITAÇÃO PARA SEREM FELIZES. QUE PENA OS TEMPOS QUE VIVEMOS COM GENTE QUE SE APROVEITA DA IGNORÂNCIA DOS MENOS FAVORECIDOS PARA EXPLORÁ-LOS CADA VEZ MAS POR NÃO TEREM TIDO OPORTUNIDADE NUMA SOCIEDADE QUE SE ACHA CAPAZ DE JULGAR OS OUTROS SEM OLHAR AO MENOS PARA DENTRO DE SÍ MESMO, SE ACHANDO MELHOR OU SUPERIOR AOS OUTROS E ESQUECEM DE JULGAR A SÍ MESMOS.
Vai todo mundo arrumar um gatinho pra criar de deixar que cada um viva a sua vida do modo que quiser, seja hétero, gay ou simpatizante não importa, não queiram tirar o direito de nenhuma pessoa de ser feliz. Ontem eu estava numa lanchonete e uma mulher disse que a novela incentiva as pessoas a serem gays. Me diga como? Será que um homem se deparando numa tela de tv ou cinema um homem beijando o outro vai pensar: -E acho que eu vou ser gay? As pessoas tem esse sentimento esse desejo pelo mesmo sexo ou não tem parem de achar que Marco Feliciano só quer o bem do ser humano, ele quer sim regrar para todos o que ele acredita em sua religião. Agora parem de discussões vãs pois para os que leem a bíblia se aconselha isso lá também, então use td o que a bíblia diz e não apenas o que lhe convém?
Marcos já está provado que uma cena ou ensinamento mesmo errôneo, repetido várias vezes é assimilado pelas pessoas, mais ainda as crianças que assimilam muito mais rápido porque não possuem ainda o espírito crítico formado..
Ótima reflexão, você só esqueceu de colocar mais uma figura importante nesse paradigma: Marina Silva. Ela é membro da Assembleia de Deus, como Feliciano, e, nas eleições presidenciais em 2010, beneficiou-se da rede de boatos, montada nos fundos de igrejas evangélicas e disseminada via boca-a-boca e, só depois, pela internet por todo o país, levando as eleições para o 2º turno.
Hoje, é lugar comum cantar o poder mobilizador da internet, não há como negar que a rede tem mesmo esse poder. Mas não se deve esquecer do poder devastador do boca-a-boca. A central de boatos montada em 2010 não foi desfeita. Os pastores têm sobre seus fiéis influência quase que total. Alguns episódios que ocorreram desde de 2010 até agora podem estar relacionados a essa rede obscura.
Recentemente, tomemos por exemplo o boato sobre o fim do bolsa família, milhares de beneficiários correram para as agências da Caixa para sacarem o benefício, quebraram agências, destruíram caixas eletrônicos. Até hoje, não se sabe de onde partiram os boatos. Ora, há um templo neopentecostal em cada esquina desse país, nos lugares mais remotos. É bem verdade que a gerência da Caixa liberou o dinheiro antes da data, mas quem foi que disse que não há evangélicos também em cargos de chefia? Eles estão, legitimamente e por mérito, é bom que se diga, em todas as esferas do poder.
Mais recentemente ainda, esse movimento “Acorda Brasil” deixou as pessoas intrigadas: Quem são esses jovens, o que querem, quais são suas lideranças? Perguntas até hoje não respondidas. Os apressadinhos disseram logo: eles se comunicaram pela internet e puseram o movimento na rua. Olhe o dedinho, nananinanão, a internet veio depois, para garantir o efeito manada, o egocentrismo e a desinformação generalizada de nossos jovens são ótimos para provocarem esse efeito. Se se olhar bem, não há muita diferença entre os jovens que estiveram no início dos movimentos e os que participam da Marcha para Jesus, por exemplo.
Os evangélicos têm uma proposta clara de poder, para isso, eles criaram figuras emblemáticas para todos os gostos. Ao mesmo tempo que têm um Feliciano, que agrega os conservadores; têm uma Marina Silva, que agrega os “pseudo” revolucionários e verdes; talvez eles tenham até um super-herói.
A mídia se comporta dessa forma que você colocou mesmo, mas eu desconfio que, dessa vez, ela também está tomando o drible da vaca, porque é totalmente previsível, tão previsível quanto a polícia, a esquerda, a direita e todos nós.
Com o perdão da palavra… FODÁSTICO o texto!
Me surpreendi, aqui, ao ver um teólogo e pensador da envergadura do Leonardo Boff (reconhecido MUNDIALMENTE como um importante teólogo e uma das maiores expressões da Teologia da Libertação) respondendo até mesmo a pessoas simples que certamente possuem uma base intelectual muito distante da dele e que, até por isso, acabam o criticando – dada a dificuldade em compreendê-lo. Essa é mais uma demostração de sua coerência com aquela confiança que ele sempre teve nas expressões de fé e na capacidade das pessoas simples, um dos motivos de eu admirá-lo. O problema que ocorre – e que verifiquei aqui – é que ele, fatalmente, terá também que responder a pessoas cuja postura não é de pessoas simples (até porque todos nós somos simples), mas de pessoas medíocres e ignorantes. Ou seja, daquelas pessoas que estão mais preocupadas em atacar os outros e em defender suas ideias preconceituosas e de senso comum, do que de entrar num debate frutuoso, tentando compreender os fundamentos e motivos do outro lado, em busca da verdade e de melhores caminhos para a nossa vida. Como já dizia o grande filósofo Karl Popper, a ignorância não é a ausência de conhecimentos, mas a recusa em proculá-los e em corrigir nossos erros a partir deles. Mesmo assim, vejo que o Leonardo Boff demonstra uma fé na racionalidade até dessas pessoas, debatendo racionalmente com as mesmas. Mais um motivo – além das várias importantes contribuições que já recebi de suas obras e testemunhos para o meu sempre contínuo crescimento na fé e vida – para a minha grande admiração por este Ser Humano.
Gostaria de dar um pequeno depoimento pessoal para reflexão. Eu sou mulher, gay e do candomblé. Só não sou negra (para completar a lista de preconceitos). Fui criada no catolicismo e entrei para o candomblé aos 17 anos, porque quis e amo minha religião, e nunca fiz, desejei ou vi alguém do candomblé fazer mal a ninguém! Tenho 42 anos e vivo com minha mulher e minha sogra, que não só nos aceita mas me considera uma filha. Não devemos nada a ninguém. Nunca roubamos, nem matamos, nem sequer brigamos com ninguém. Somos pessoas do bem, pacíficas, vivemos nossa vida numa boa. Mas pagamos impostos como todo mundo. Se na minha conta de luz vem taxa de iluminação pública, onde eu e todas as pessoas se beneficiam dela (a exemplo de tantos outros impostos e taxas que pagamos), porque devo dividir todo o ônus da sociedade sem ter direito ao bônus, como todo mundo? Ninguém do candomblé, do budismo ou hinduísmo, vai de porta em porta tentar cooptar novos adeptos. Apenas os evangélicos. Por que? Por favor, será possível que não conseguem enxergar uma coisa simples?: Que apenas os evangélicos (claro não todos) tentam mudar a maneira de viver dos outros! Isto sim é ditadura. Porque nenhum gay ou candomblecista quer converter ninguém a nada, mas estes evangélicos específicos citados no texto, querem mudar à todos que não pensam como eles. Gente, isto é nazismo. O rapaz do primeiro comentário diz ‘que tudo isso é culpa dos gays, pois se continuássemos quietos escondidos”, ou seja ele quer um apartheid entre héteros e homos é isso?
Nós gays e pessoas de religiões não-cristãs, não queremos impor nosso modo de viver ou crenças a ninguém, mas queremos ter o direito de sermos e cremos no que e como quisermos. Eu não sou obrigada a crer e aceitar a palavra da bíblia. Sinto muito, a bíblia para mim não significa nada. Se alguém acha que eu vou para o inferno por causa disto, ok, é um direito achar isto, mas ainda assim a escolha é minha! Querem me queimar em praça pública? Não me importo com a crença nem o modo de vida dos outros. Aqui em casa temos duas empregadas, ambas evangélicas da igreja universal. Uma diz constantemente, que apesar de eu crer em tudo completamente diferente dela, que eu sou a melhor pessoa que ela conhece. A outra diz que apesar de ser da igreja ela não concorda cegamente com tudo que o pastor fala e não critica meu modo de vida. Estas pessoas trabalham com a gente há anos, mas dividem com outras casas. Não dependem de nós para ganhar seu dinheiro são ótimas funcionárias e se quisessem já poderiam ter ido trabalhar em outro lugar. Quero dizer com isto que o convívio entre as pessoas com crenças e modos de vida completamente diferentes é enriquecedor e pode ser sim harmonioso. Não há necessidade de tanta belicosidade. Eu sou um ser humano. Corre sangue em minhas veias, eu respiro, choro, como, sou igual a todo mundo. Pago impostos e tenho direitos assegurados como cidadã brasileira. Como gay, quero ter todos os direitos de um hétero. Como candomblecista quero ter todo o direito de professar minha fé. Não quero que o país vire gay, mas não quero que o país me diga para não se-lo. País, Estado é uma coisa. Fé, religião é outra. Em um mesmo país temos pessoas de todas as crenças e opções de vida. A gente só quer ser respeitado e ter direitos iguais.
Patricia,
Concordo com seu raciocínio lúcido, simples e verdadeiro. Oxalá todos fossem como vc.O Brasil religioso seria outra coisa.
lboff
Patrícia:
Gostei muito de seu texto. Parabéns!
Abraço,
Marcelo Santana
Patricia você tem todo direito de ser o que quiser, os evangélicos, tanto como você, tem o mesmo direito de viver como acharem que devem, a discussão é se algum de nós deve impedido de influenciar, democraticamente, as leis dos país. Os ignorantes acham que toda influência religiosa deve ser obstada, eles não sabem bem porquê seriam mais legítimos que os religiosos, uma vez que quem construiu esse pais foram os religiososos, e por outro lado, os”laicos” só tem propostas amorais que querem impor aos cristãos. Quanto á sua religião e opção sexual, é problema teu, ninguém tem nada a ver com isso! o que não quer dizer que concordamos com esse comportamento, ou que deva ser ensinado em escolas de 1º grau, ou mesmo considerado tema intocável , enquanto movimento politico.
É triste ver generalizações, ainda mais quando fazem sentido. Sou “evangélica” (não gosto do termo exatamente pela conotação extremamente negativa), mas fui CONTRA Marco Feliciano estar onde está desde o começo. Não faz sentido algum. Sou contra partidos evangélicos também, ou religiosos em geral. Tenho amigos que pensam como eu, e são cristãos também.
Só é triste ver que somos minoria, parece que o povo não tem noção das coisas =/
Estou me formando em psicologia e, talvez por isso, tenha uma posição mais crítica quanto a esses assuntos. Sei que me vejo a favor de muita coisa que os evangélicos abominam. Mas é só porque gosto de pensar que todos devem ter os mesmos direitos…
No mais, sempre gostei do Leonardo Boff =) Meus pais, engajados em nossa igreja, também sempre falaram bem de seus escritos e posicionamentos.
Li alguns trechos do texto, que na minha mera visão pequena, estreita e ignorante, reconheço sempre minha ignorância, o apóstolo Paulo diz que aquele que se tem por sábio nesse século faça-se estulto para tornar-se sábio… Vejo no texto uma certa tendência a criticar os evangélicos, o termo bancada evangélica já é uma forma de crítica, ignora que há outros tipos de bancadas no congresso, outros tipos de congressistas como outros tipos de confissões religiosas. Vejo um show espetacular em cima do Pr. Feliciano que justamente quis tirar um trecho que alguém, muito sábio, do conselho federal de psicologia colocou lá, um trecho que fala justamente de cura, ora o preconceito não surgiu então dele, mas de quem formulou esse texto. Vejo que a área de ciências humanas tem sido usada por muitos como propagadora de ideologias… O que esse texto não deixa de evidenciar. Não estou defendendo aqui o Marcos Feliciano ou qualquer outro de confissão evangélica. Enquanto muitos estavam sendo negligentes quanto aos pobres do Pão da Vida, estes de Igrejas Evangélicas os estavam alcançando pela pregação do Evangelho, ou do simples nome de Jesus Cristo… Onde estava a igreja católica, senão apenas voltada para suas liturgias. O protestantismo foi um avanço na maneira de enxergar o Evangelho, pois como foi dito aqui, a pessoa de Jesus Cristo e seus ensinamentos não são reféns de ideologias o do que o homem queira. Quando Jesus multiplicou os pães para o povo quiseram-no fazer rei o que Jesus rejeitou e depois foram atrás dele e ele disse que é o pão da vida… E disse para trabalharmos por esse pão, não por aquele que estraga e perece.
Como disse, quero entender bem as coisas, longe dessas ideologias que na verdade encobrem o nome de Jesus Cristo que disse que na terra a ninguém deveríamos chamar de mestre, pois um só é nosso mestre a saber o Cristo e todos nós somos irmãos.
Sou estudante na área de humanas e quanto mais estudo essa área mais a vejo permeada de diferentes posições ideológicas, o que me faz sempre olhar com desconfiança certas análises e pedir orientação para aquele que é a Pedra Angular, o principal fundamento.
Enfim… Apenas quis dizer que esse texto me parece preconceituoso, travestido de ciência… Não parece uma análise fiel de uma conjuntura mais ampla.
Hoje em dia tudo é mais obscurecido que clarificado… Por isso a importância de seguirmos apenas aquele que disse que é a luz do mundo e quem o seguir jamais andará em trevas.
Todos de certa maneira somos oprimidos… Por isso o Mestre dos mestres disse vinde a mim vós que estais cansados e oprimidos e vos aliviarei.
Paz…
De parabéns pela reflexão, José Roberto, demonstrou segurança nas palavras, mansidão e coerência com a Palavra de Deus.
Com essa polêmica toda contra os evangélicos (já que estão generalizando), só me vem a cabeça esta passagem bíblica:
“Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.” (1 Coríntios 2:14-15). “Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, COMPARANDO AS COISAS ESPIRITUAIS COM AS ESPIRITUAIS”
(1 Coríntios 2:12-13).
O mundo não compreende os ensinamentos de Cristo por seu próprio entendimento humano, antes tende a rejeitá-los e persegui-los, consequentemente também àqueles que os seguem – “E de todos sereis odiados por causa do meu nome” (Lucas 21:17).
Aí para completar vem essa cambada de mercenários fazendo campanhas em nome de Jesus, contribuindo ainda mais para o aumento da descredibilidade do Evangelho de Cristo, que não é segundo as placas das igrejas nem da popularidade do pregador, mas segundo a graça de Jesus e suas profundas verdades e misericórdias.
Enfim, mas se alguém quer de fato entender a mente de Cristo aí vai a dica: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.” (Tiago 1:5)
“Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” (1 Coríntios 2:16)
Esta matéria comenta somente o propósito das” Empresas evangélicas” em ampliar seu patrimônio eleitoral,mas o que é necessário para sociedade brasileira, é apresentar procedimentos para o POVO evangélico conscientizar-se do quanto está mal
representado. Ninguém se fanatiza voluntariamente.
RESUMINDO TUDO: SEJA UM IGNORANTE IGUAL AO INFELICI-ANTA, AJA COMO UM IGNORANTE, SEJA UM ESPERTO FINGINDO-SE DE BURRO E ATRAIRÁ UM BANDO DE BURROS E IGNORANTES QUE TE ELEGERÃO O LÍDER DELES… TERÁS UM PODER PÔDRE, MAS PARA UM MAU CARÁTER DESONESTO COMO ESSE INFELIZ, O QUE IMPORTA É O PODER E UMA BOA MASSA DE SEM-CÉREBRO PRA MANIPULAR, QUE NÃO SABEM NEM A DIFERENÇA ENTRE SER “FAMOSO” E SER “MAL FALADO”!!!
Ignorância é não ter argumentos sólidos ou não saber respeitar a crença dos outros, retribuindo com ataques repletos de palavras de ódio, discriminação, preconceito. O termo “cura” não foi posto por ele, a mídia está se aproveitando desse momento e sugerindo, instigando esse sentimento de revolta dos LGBT e simpatizantes contra ele para tirar o foco do país dos reais problemas sociais tão reclamados pelo povo nas ruas, contra os ataques a está mídia imunda, maniqueísta e manipuladora. ACORDEM!
Não é com ÓDIO que se resolve uma GUERRA DE IDEOLOGIAS, É COM RESPEITO.
Cobra respeito por sua liberdade de agir e pensar, então demonstre com seus atos, dê exemplo. Porque a palavra faz conhecer e o exemplo ensina e motiva. Por favor, menos ódio e mais amor!
Reblogged this on Step by step and commented:
Adicione suas ideias aqui… (opcional)
Eminente Leonardo, não tenho bagagem intelectual ou filosófica à altura para aprofundar ou contestar suas lições, mas, lendo alguns comentários/debates abaixo, dúvidas não me restam de que esse repugnante projeto “evangélico” de poder não tem absolutamente nada a ver com o Evangelho Vivo de Cristo Jesus. Por mais que me esforce, não vejo relação nessa insossa “teologia da prosperidade” com as profundas lições morais do Evangelho; só vejo uma VAIDADE “strictu sensu” nitidamente contrária à CARIDADE, e sem esta última não há salvação. Esses crentes “politizados” estão dando, com o perdão da singeleza da expressão, um tiro no pé. Já está instalada dissensão entre eles e o tempo vai cuidar das coisas; a mais emergente é a da paupérrima arte interpretativa que estão aplicando às leis civis, que acostumaram-se a fazer com a Bíblia, pensando que “todos” são ingênuos como aqueles cuja liberdade de pensar está acorrentada por mitos e dogmas tão pueris, típicos de uma população aculturada e repleta de semi-analfabetos. Meus cumprimentos pela tua singular missão.
A Mensagem de Jesus não preconiza que os ricos do mundo se façam pobres e sim que todos os homens se façam ricos de conhecimento, porque somente nas aquisições de ordem moral descansa a verdadeira fortuna. Reconhecemos que o socialismo que vigora em muitos países da Terra é uma bela expressão de cultura humana, enquanto não resvala para os polos do extremismo. Porém, “a concepção igualitária absoluta é um erro grave dos estudiosos, em qualquer departamento da vida. A tirania política poderá tentar uma imposição nesse sentido, mas não passará das espetaculosas uniformizações simbólicas para efeitos exteriores, porquanto o verdadeiro valor de um homem está no seu íntimo, onde cada espírito tem sua posição definida pelo próprio esforço;”
Minha admiração e respeito ao Mestre Leonardo Boof. Paz e bem. NIedma
Confesso que fiquei entusiasmado com o “dia-logus”. A sutileza do Frei Leonardo é fantástica. Desmonta os silogismos de forma simples e objetiva. Penso que teremos muita água a correr nesta discussão. Ultimamente venho pensando e escrevendo que a temática sobre a “tolerância” tão incentivada na modernidade vai fracassar ou já estar fracassando. Voltaremos à partícula universal do Cristianismo para o bem da Humanidade, ao menos da Ocidental que já a conhece. A questão sempre posta no Amor. Só o amor salva o Mundo. Onde ele está presente todos são acolhidos e não simplesmente tolerados. Parabéns a todos que entraram respeitosamente na conversa e vamos em frente. Paz e bem para todos!
O MUNDO ESTA FICANDO UM LUGAR HORRÍVEL…
O que pensas disso????
Hoje somos obrigados a sermos pessoas boas, a respeitar, amar e tolerar os outros, senão corremos o risco de sermos processados ou até presos!!!
Estão nos tirando a liberdade de Odiar, Desprezar, Ridicularizar, Humilhar, Abusar… Já não posso mais odiar ninguém. ESTOU SENDO OBRIGADO A PRATICAR O SERMÃO DA MONTANHA – QUE NOJO, AMAR MEU INIMIGO!!!!
Não posso ser Racista, nem Homofóbico, não posso mais espancar Prostitutas nem Travestis, nem mesmo ridicularizá-los… nem fazer piadinhas a respeito de Negros e viados… não posso espancar Palmeirense, Corintiano, São Paulino etc, senão vou encana…
ESTÃO ME OBRIGANDO A SER UMA PESSOA BOA, RESPEITADORA, PACIENTE, TOLERANTE E GENEROSA!!!! ISSO É UM ABUSO!!!! AGORA TEMOS QUE NOS AMAR, UNS AOS OUTROS!!!!
QUEREM ME FAZER UM SER-HUMANO DIGNO!!!! ONDE ESTÁ MEU LIVRE-ARBÍTRIO!?!?
Você acha isso certo??? Onde estão minhas liberdades de usar minha Preciosa Vida Humana de maneira vexatória e ridícula? Onde esta meu direito de me comportar como um animal? Você acha isso certo???
Quanto Ódio, quanta agressividade… Gente que aponta o que é certo e o que é errado, o caminho e o descaminho… Somos 7 bilhões de pessoas, cada um com sua visão, com seu ponto de vista de acordo com as influencias que sofreram, geneticas, culturais, sociais, regionais, educacionais e emocionais… É incrivel como religião se afasta do que realmente se propoe a ser… Religar-se ao divino, ao espiritual… e só conseguimos atravéz do silencio, da meditação e contemplação… estamos com os corações e mentes cheios de odio… de frustrações… viver significa antes de tudo observar e aprender. Caro Leonardo Boff, não perca tempo, esses embates não trazem luz alguma a quem precisa… São apenas discussões sem fim, uma quebra-de-braço sem finalidade de fazer despertar.
Amigos, Vida/Morte é de suprema importancia, tempo rapidamente se esvae e oportunidades se perdem, Cada um deve esforçar-se por despertar… Não disperdicem esta Vida!! Apreciem o silêncio. Grande admiração. Mãos em Prece.
L Boff, um intelectual político e de grande expressão poderia aproveitar seu conhecimento teológico para divulgar o plano de Deus para as famílias, e não gastar tempo para criar discórdias e acusações: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6:12). Nós cristãos, sem a religiosidade dos fariseus e os “muros” das igrejas atuais , devemos estar unidos unicamente na Palavra. O resto é vaidade ideológica da alma que em nada constrói.
Marcos,
Vc é fideista, quer dizer, acha que a fé tem a solução para todos os problemas. E que basta a Biblia. Deus mnos deu a inteligência, a razão e outras habilidade para que pudessemos dar conta de nossos problemas. Logicamente sempre é imporante ter uma abertura para Deus pois sem Ele nada subsiste. Mas Deus não nos dispensa de fazermos a nossa parte.
lboff
Grande Frei Leonardo! sempre a frente do seu tempo!i
Sem fé é impossivel agradar a Deus. Que diferença de ter uma “abertura” para Deus. Deus, para Boff, é um ser acessório, embora nada subsista sem ele, é bom tentarmos com inteligência, razão e outras habilidades nos “descolar” mantendo a tal “abertura”. Putz, isso é a TL!
Ou seja Fideísta é aquele que tem uma fé cega!
Parabéns, uma análise mais completa impossivel!
Obrigado!
Pobres são as pessoas que precisam de um Deus, para aprender o que ACHAM ser certo ou errado, que se baseiam em outras pessoas e simplesmente não pensam que não passamos de seres que nascem e morrem como qualquer outro ser vivo, e que não somos mais do que eles apenas porque pensamos. Ninguém precisa de deuses para lhes ditar regras. Basta saber que seu conforto e seu direito acabam, onde começa o de seu vizinho. Simples, não?
o fim dos tempos esta proximo por isso o homem, nao da mais valor a biblia para poder pecar,,,, sem sentir culpa que a misericordia de deus esteja com vcs….
Prof. L.Boff.
Expresso aqui meu respeito e admiração pelo que o irmão representa do que há de melhor na Teologia Latino Americana. Sempre imparcial e comprometido com os ensinos de Jesus de Nazaré. Parabéns por esse artigo, rico em informações e analises, que reflete o cenário politico-religioso-social do Brasil. Sou de tradição Batista, e me considero progressista, tanto na minha visão eclesiástica e teológica, e no modo da compreensão das Escrituras, mas radical na minha devoção a Jesus de Nazaré. O irmão é uma inspiração para continuar nessa caminhada difícil, mas prazerosa que é esse labutar teológico. A minha oração, é que muitos que ainda têm preguiça de pensar de fundamentar-se em uma hermenêutica real, não fantasiosa, possa ter a mente aptar para discernir, entre o ilusório e o real, – sem querer ser dualista, mas entre os que se posicionam por si próprias, do que insistir daquelas que reproduzem um discursos alheios sem ao menos ter base cristológica no que faz, sem forçar o texto bíblico a dizer o que é ideologia do construto da mente preconceituosa do homem, interessados em defender suas crenças e sua divindade, que não se revela como o Cristo do NT. Fico convicto de que preciso conhecer mais e mais a Deus, seu amor redentor revelado em Jesus, e seus ensinos mantidos pelo Espirito orientador e me desprender cada vez mais das garras institucionais religiosas, que querem aprisionar Deus e domesticar a inteligencia, e privar a fé em detrimento do tradicionalismo. Como “pastor” batista, desejo apenas seguir os passos de Jesus, não um Jesus destorcido e desfigurado, mas o Cristo humano e Transfigurado. Mesmo dentro desse segmento tido evangélico, me vejo como missionário (como menor) na missão de conscientizarmos à voltarmos ao Evangelho,e avançarmos na continuidade da missão de Jesus.
Deus o abençoe em nos abençoar com temas tão corajosos, edificantes, reflexivos, elucidativos e bem escritos.
Jason Costa
Tijuca,RJ
Boff disse em um comentário: “(fulano) é fideista, quer dizer, acha que a fé tem a solução para todos os problemas. E que basta a Biblia. Deus nos deu a inteligência, a razão e outras habilidade para que pudéssemos dar conta de nossos problemas. Logicamente sempre é importante ter uma abertura para Deus pois sem Ele nada subsiste. Mas Deus não nos dispensa de fazermos a nossa parte.”
E aqui, frei, permita-me complementar: é em cima disso – de que Deus tudo pode – que tanto se rouba, que tanto se engana, EM NOME DE JESUS. É em cima disso, frei, que “paralíticos” saem andando das igrejas pentecostais e o povo chora, se emociona, e deposita cada vez mais nas contas bancárias anunciadas nos vídeos. Qualquer outro país que defende e protege o seu povo já teria proibido essa prática (Angola proibiu. Chamou de estelionato essa prática) Há um vídeo em Marco Feliciano segura um cartão de crédito e exige a senha de quem o depositou no púlpito. Essa relação com o dinheiro, que é arrancado do POVO, DO POBRE, tem de ser denunciada. E tal prática, proibida. Até quando, frei? Por que tal prática só corre em nações pobres? Que Deus ilumine nossos governantes. E nosso povo, frei. Amém.
Já que se declaram em guerra, logo mais vão querer matar em nome de deus… Santa ignorância.
Caro Boff, o Senhor Jesus de fato nos capacitou com inteligência, raciocínio e outras habilidades tais como você bem falou, mas para que fundados pela VERDADE da sua Palavra, afinal Jesus é o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA, pudéssemos sim resolver nossos próprios problemas (materiais e espirituais). Não se trata de uma simples fé, simples fato de crer que Ele existe ou faz isso ou aquilo por nós, trata-se de enxergar sua palavra como viva e eficaz, verdadeira, que cumpre aquilo que disse que faria por aqueles que nela cressem.
“Então clamam ao SENHOR na sua angústia; e ele os livra das suas dificuldades.” Salmos 107:28
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” Mateus 11:28
“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” Filipenses 4:19
“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Se me amais, guardai os meus mandamentos.” João 14:13-15
“E disse-me o SENHOR: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la.” Jeremias 1:12
Mas não me refiro aqui AS COISAS MISERÁVEIS DESSA TERRA (Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.1 Coríntios 15:19), como riquezas ou coisas assim, mas a PAZ, SAÚDE, FELICIDADE, CONHECIMENTO DA SALVAÇÃO, bens intangíveis que o dinheiro não pode comprar. Pois quando estamos em meio a qualquer problema, seja ele lá do que for, até mesmo este social, é dEle que esperamos o melhor, a orientação para promoção do bem. O que não falta em sua palavra, como promover o bem coletivo.
“Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.
Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.” 1 Timóteo 6:7-11 – TEXTO PARA REAFIRMAR MINHA FALA QUANTO A BUSCA POR COISAS ALÉM DE MATERIAIS.
“Vc é fideista, quer dizer, acha que a fé tem a solução para todos os problemas. E que basta a Biblia.” — SIM, SOMOS. Tanto Marcos, como eu e tantos milhões de outros. Pois Cristo é a origem de todas as coisas, o criador, o grande arquiteto, conhecedor de tudo. Ninguém melhor para instruir e ensinar.
Daí me pergunto quanto a esse tipo de uso da nossa inteligência, dada por Deus, para produzir textos assim, falas assim que ao invés de glorificar a Deus por ter nos dado tal capacidade, só tem levado as pessoas a se acharem auto-potentes, independentes e sábias em si mesmas.
Já não vejo aqui mais sabedorias em suas palavras, a não ser uma habilidade em juntá-las, construindo um texto coeso e coerente com a lógica única e exclusivamente deste mundo.
“Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;
E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;
Para que nenhuma carne se glorie perante ele.
Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
Para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor.” 1 Coríntios 1:25-31
“E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.
Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.
E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor.
A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;
Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;
A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.
Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam.
Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” 1 Coríntios 2:1-16
DESEJO A TODOS QUE A LUZ DO EVANGELHO DE CRISTO ILUMINE VOSSAS MENTES E SER.
E QUE PAREM DE CONFUNDIR O EVANGELHO DE CRISTO COM OS ERROS DAQUELES QUE SE UTILIZANDO DO SEU NOME, PROMOVEM A MENTIRA A FAVOR DE SI MESMO E NÃO DO REINO DE DEUS, QUE É PARA A SALVAÇÃO DAS ALMAS.
Ressalva, quando afirmei ser fideísta, no texto recém postado, me referi exclusivamente as palavras de definição utilizadas pelo Boff, e não a toda a definição conotada a ela. Pois de forma alguma defendo minha fé simplesmente pelos princípios da fé sem a razão, porque para ter fé é preciso primeiramente conhecer e entender o que ela é, para só depois passá-la a tê-la por Jesus. Ou seja, para eu acreditar Em Jesus é preciso primeiro eu conhecer seus propósitos e entendê-los, só assim poderei decidir se acredito neles ou não, consequentemente no próprio Jesus.
A PALAVRA FALA SOBRE O USO DA RAZÃO POR NÓS SERVOS DE DEUS:
“Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,
Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.”
1 Pedro 3:15-16
“Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo; Se é que já provastes que o Senhor é benigno;” 1 Pedro 2:2-3
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:1-2
Cara Ana Paula
Boff é teólogo sem fé! ele não acrdedita que a Bíblia é a Palavra de Deus, ele crê que Deus nos aparelhou para andar no piloto automático da razão, e que a fé é apenas um sistema filosófico para orientar nossas ações, sem no entanto, qualquer implicação metafísica, ou intervenção miraculosa. Ele não vai mudar, nem Ratzinger conseguiu que o fizesse, ele tem uma aparência pastoral, é educado, é cordial, é “superior”, mas é horizontal e isso o afasta da compreensão do espírito.
Marcilio
Garanto que nunca leu um livro meu, dos 90 que escrevi. Dois terços deles são sobre espiritualidade, desde o Pai-Nosso, a Ave-Maria, Glória ao Pai,até sobre o místico Mestre Eckhart de quem traduzi pela primeira vez em lingua portuguesa as partes principais de sua obra.
É melhor discutir comigo do que com sua fantasia sobre mim
lboff
Caro prof Boff: para não discutir fantasias sobre o sr. e se o sr. achar que pode dispensar uma elucidação a quem pouco leu sobre sua teologia, que tal responder essas perguntas rasas de forma clara?
O sr. crê na existência de Satanás?
dos demônios?
de milagres, como cura de cegos e aleijados?
crê na inerrância da Bíblia?,
crê que um Papa pode declarar outro anterior, santo?
crê ressurreição dos mortos?
crê em possessão demoníaca?
crê na volta de Cristo , juizo final e no novo céu e nova terra?
crê na infabilidade papal?
crê que Deus criou o homem, ou que ele o fez evoluir do símio?
crê na ICAR como única e exclusiva igreja de Deus, única representante do Cristo na terra?
responda de forma direta
Marcilio,
Já estive sentado na cadeirinha de Galileu Galilei para responder a muitas coisas. Não me coloque numa aula de catecismo e tenha um pouco mais de respeito por um velho teólogo que já cumpriu 50 anos de trabalho nesta disciplina.
lboff
Caro prof Boff
Vai desculpando alguma rudeza, no palavreado… Eu respeito sua pessoa, embora talvez não pareça, e sua cultura, exponencialmente maior que a minha, como de absolutamente todos que aqui comentam.O que não respeito é a TL!, bem como a horizontalidade humanista tipica dos que a profesam. Nesse espaço há muito que tergiversar e aparentar sobre quem ofende quem, principalmente no texto base de Magali que o Sr. parece endossar, não vejo ali nenhum respeito a pessoas , credos ou participação política! contudo, me retiro da discussão pra não criar maiores arestas. A cadeira de Galileu, não lhe cabe nesse caso, eu sou apenas ovelha e não pastor ou clero, Pastor aqui é o Sr.!
Marcilio, na boa, vai estudar mais; se informa melhor; leia com mais atenção as obras do Leonardo Boff (se é que você leu algum); tenha honestidade intelectual (não colocar na boca das pessoas o que elas nunca disseram); tenha mais responsabilidade ao dar palpites sobre a fé de alguém (pois isso pode prejudicar a vida desse alguém). Cuidado para não tomar infantilmente como inimigo quem no fundo é seu amigo e como amigo quem é seu inimigo. Nem o Ratzinger (que, pelo visto, você usou aqui como referencial) concorda com as abobrinhas infundadas que você expôs sobre o Leonardo Boff. É só você procurar ler mais ou se informar melhor que você vai acordar e se dar conta disso. Mas, antes de ler, te aconselho buscar algumas orientações sobre metodologia de leitura. Existem bons livros de metodologia científica no mercado. Ajudam bastante a gente a compreender os autores de um texto naquilo que eles REALMENTE estão falando, e não naquilo que a gente CONSEGUE entender. Abraços.
Vagner
Seus conselhos são sábios e podem orientar a muitos que apenas tresleem ao inves de ler.
lboff
Vagner , numa boa, vai estudar pra entender um comentário pelo menos!
Marcilio, meu amigo,
Que coisa chata! Tenho acompanhado seus ataques frenesis à pessoa do Leonardo Boff. Me parece um ataque patológico, uma espécie de síndrome do espírito da inveja. Algo que está consumindo tua alma. Ao que me parece, você é meramente um religioso adoecido, perdido numa espiritualidade sem sentido, não-consciente de Deus e inconformado com o sucesso alheio. Parece, ainda, aqueles protestantes caducos (a propósito, você não é evangélico?), sem norte na sua existência, falando de coisas que não entendem, mas falam porque querem chamar a atenção para si. Uma forma de dizer: “Olha, eu existo. Estou aqui…”.
Tem outras formas mais interessantes de chamar a atenção para si, cara! Lendo, estudando, averiguando as coisas e buscando uma identidade mais espiritual (de vida abundante em DEUS) e menos religiosa (de esquizofrenia espiritual). Saiba de uma coisa: todo religioso ao extremo, é vazio de Deus e de suas virtudes. Não consegue “amar ao próximo como a si mesmo”, e nem a si mesmo como ao próximo. Não fazendo nem uma coisa nem outra, ele também não consegue amar a Deus, porque quem ama a Deus ama ao próximo. Quem ama a Deus e ao próximo como a si mesmo não ataca ao próximo. Um cristão (?) assim, é um sujeito de alma totalmente equivocada e de vida espiritual apática.
O Boff é um autor respeitado, um cristão consciente de sua fé com simplicidade e muito já contribuiu com a igreja no Brasil e no mundo. Coisas que só o adepto de uma religião cega não consegue ver.
O problema do Ratzinger, na época do embate com o Boff, era que ele sofria da mesma síndrome da qual você, agora, está sofrendo: queria estar no lugar do Leonardo Boff, queria ser o que o Boff era, queria fazer as coisas que o Boff fazia. Como não conseguia, falava mal. Mas na verdade, ele sempre foi um admirador do Boff. Tanto que depois que ele virou papa (Bento XVI), queria aproximação e a colaboração dele. É isso!
Um conselho: se você examinar direitinho, e olhar para dentro de si mesmo, verá que tem um talento enorme dentro de você. É só exercitá-lo. Um dia será reconhecido.
Que o DEUS da cura existencial te abençoe e te dê paz ao coração.
Battista,
Sua serenidade é admirável. Tenta ver o lado luminoso na vida e evocá-lo no outro.
Sou-lhe grato pelas palavras generosas.
lboff
caro Batista Soares, com todo respeito, deixa de psicologia piegas e vai dizer bobagem pra outro. Eu sei o que digo e porquê o digo, Boff também sabe ler as entrelinhas, por isso as perguntas rasas não são respondidas, Já abandonei a discussão, quem conhece a TL que faça bom proveito!
Marcílio, meu caro,
Mais uma vez você demonstra ser uma criatura, no mínimo, extremamente ferida. Suas palavras são pesadas e agressivas, o que revela total evidência de extremismo na sua conduta de fé religiosa. E esse é o problema dos religiosos extremistas: não conseguem ter paz de espírito. Alguma coisa “estuprou” a tua consciência e a tua fé, querido. Perdoe-se a clareza!
Você diz que estou falando “psicologia piegas”. Todavia, piegas mesmo são as perguntas [que você mesmo chama de “rasas”] que fez ao Boff. Largamente confusas, elas revelam exponencialmente sua falta de identidade em matéria de fé cristã. Aliás, sua mente religiosa não consegue perceber sabedoria alguma nas palavras simples de boa orientação cristã.
Você diz que abandonou a discussão, mas quem a provocou foi você. Mesmo assim, minha opinião só visa ajudá-lo.
Não entre em faíscas de fogo se você não sabe se defender delas. Não entre numa discussão ideológica se sua única defesa é a verbalidade agressiva. Defenda-se com serenidade e tranquilidade de espírito. E, finalmente, meu irmão humano, aproveite um momento como este para crescer e não para agredir.
Quanto à teologia da libertação, você falou bem: “quem conhece (…), que faça bom proveito”.
Saiba que eu tirei e tiro, sim, muitos bons proveitos dela, assim como tirei e tiro bons proveitos de outras correntes teológicas. Não obstante, acima delas e entre elas, a minha chave hermenêutica é JESUS CRISTO. Não é, portanto, nenhuma corrente teológica. Eu apenas cresço com o conhecimento que elas me proporcionam.
E aí? Vai continuar achando que a minha opinião é “psicologia piegas”? Os leitores que nos leem que julguem a tonicidade das palavras.
Que o DEUS da fraternidade e da comunhão te abençoe com sabedoria e abundante graça.
Battista
Boa, serena e convincente argumentação.
lboff
Batista. É aquilo que eu disse. você ta chutando besteira sobre minha pessoa, que não conhece, eu não fiz nenhum juizo de valor sobre si, mas sim sobre as bobagens sem nexo que diz.Se eu tivesse que discutir algum tema teológico, o faria com o frei, que é culto!, com você eu declino da oportunidade. Ao contrário do que você supõe, não há estupro de consciência,o que existe é um Batista sem espelho, sem auto-crítica, sem semancol . Se você gosta de puxar o saco do Frei, procure outro pra servir de apoio, não me utilize como desculpa, me esqueçe cara!
Battista
Já que você ensejou uma avaliação do “status quo” espiritual, emocional, etc…da minha pessoa, na certa em razão de profunda cultura teológica, experiencial e psicológica, porquê não averiqua a procedência do post de Magali? nele, ela acusa os evangélicos, mente sobre sua origem ( que rebati la acima), revela preconceitos religioso, e nega o direito político desse grupo. O Frei aplaude!, Infelizmente a TL, pura atuação política, é considerada legítima( o que é negado aos “crentes”), embora supostamente religiosa, inclusive subsidiando as CEB e elegendo prepostos e padres pelo Brasil à fora. Você é que esta dentro do aquário, sorvendo a influência trivial e comum, não tem senso crítico ou conhecimento para enxergar a idiossincrasia em que submergiu, use seus conhecimentos para se auto avaliar, não há mim!, você não tem condições pra tal!. Ah ! vou te dar uma dica! eu abomino os teólogos, se assim se pode chamar, da Prosperidade, tanto quanto os da TL, mas igualmente detesto injustiça e empulhação, principalmente em tom tão ameno e cordial. Minha posição, que abandonei discutir, é sobre essa hipocrisia politicamente correta, travestida de bom mocismo teológico, a qual você parece absorver com eficiência. Vai na paz e me esquece!
Caros Battista e Frei Leonardo,
Posso dizer que conheço como poucos a mentalidade fundamentalista em sua necessidade patológica de convencer, superar, e se não conseguir, ferir e eliminar. Por isso, caro Battista, sua expressão “estupro de consciência e fé” é perfeita.
Abraços
Caro Antonio, posso dizer, como poucos, que conheço a mentalidade humanista e apóstata, aquela que faz da fé ,código de ética de ONG filantrópica, convencer é função do Espírito, que infelizmente, cada vez mais desconhecido de humanista esquerdoides, e relativistas teológicos. Eu fui acusado de agressivo é “estuprado”, bem como os evangélicos vilipendiados no texto de Magali, mas isso não é nada! è a lógica da esquerda, o sujeito pode ser o maior filantropo do mundo,dar a vida pelos pobres, etc….MAS é de direita? é “fundamentalista” ? então é mau-caráter! Já os progressistas, os relativistas, homossexuais,os esquerdóides, podem até ser assassinos, revolucionários,comunistas, autoritários com mãos cheias de culpa ou sangue( como o outro Frei, o Beto, ou o “herói” Tchê), mas para o esquerdóide são santos!. coitadinhos idealistas! Jesus chamou de raça de víboras e sepulcros caiados! , gente que nem entra nem deixa entrar!. Me poupe dessa hipocrisia, desse nonsense, eu já conheço esse tipo de argumento muito bem e os títulos, os aplausos pusilânimes, veremos no final , no último dia, que sequer vocês creem , virá! . È lógico que essa crença é “fideísmo!” coisa sem sentido, é ou não é? o real mesmo é o bom e velho materialismo, temperado por palavras dúbias de espiritualidade material. Vai na paz e não peques mais!
Marcílio, você está apenas querendo Ibope. Isso pra mim está bastante claro; afinal, você está polemizando num site de um dos maiores teólogos da história, e esse teólogo valoriza e considera a opinião de todos. Até postei aqui que acho admirável a postura do teólogo Leonardo Boff de responder a comentários de pessoas que certamente possuem uma bagagem intelectual e até pastoral muito distante da dele (e o Leonardo Boff gentilmente respondeu). Me incluo entre esses porque já mudei muitas vezes a minha maneira de ver a vida e até a fé, e isso devo não apenas a pessoas próximas a mim no espaço, mas também a grandes teólogos como Boff, Barth, Comblin, Casaldáliga, Frei Betto, Queiruga, Rubem Alves entre outros, os quais estiveram próximos a mim através dos livros. Dou graças a Deus por ter tido algum contato com esses seres humanos , porque me convenceram de que eu me encontrava num estado de ignorância religiosa em vários aspectos e que eu precisava procurar novas repostas. Da mesma maneira, outros teólogos não me convenceram em questões fundamentais. Nem por isso deixaram de contribuir comigo. Também aprendi muito com eles e, por isso, os respeito. Tenho certeza de que ainda ignoro muitas coisas e de que ainda tenho muito o que aprender e também o que colaborar com outras pessoas. Por isso, estou sempre aberto a uma discussão, seja para ajudar a outra pessoa a perceber as contradições naquilo que ela acredita ou para eu mesmo perceber as contradições nas minhas crenças. Creio que isso é agradável a Deus, que nos concedeu o Dom da inteligência. Mas, sinceramente, não dá para discutir com quem distorce o que os outros dizem. Como vou discutir com quem não mostra as contradições nos meus argumentos, mas naquilo que ele INVENTOU que são meus argumentos? É isso o que você faz com a teologia do Leonardo Boff e com qualquer um que apresente paradigmas diferentes dos seus (que, convenhamos, são bem confusos rsrs). Você jamais vai admitir isso, pois, você CONHECE BEM TODOS OS ARGUMENTOS. E convenhamos, caro Marcílio, é impossível discutir com quem conhece bem todos os argumentos. É o mesmo que querermos discutir com Deus. Vou seguir o seu conselho de estudar mais, e espero que você também siga o meu. Tenho certeza de que, assim, já teremos contribuído bastante um com o outro. Certamente você vai responder (como respondeu para o irmão Batistta) que só discute com o Leonardo Boff porque o Leonardo Boff é culto. Toma um pouco de semancol e tenha desconfiômetro rsrss. Não creio que o Leonardo Boff seja o dono da verdade absoluta (e nem ele pretende isso ou crê nisso). Também não creio que você seja um ignorante que nada tem a contribuir comigo ou com outras pessoas. Mas acho que você ainda não se deu conta do seu lugar. Proponho a você que a gente discuta sobre futebol, pois, desse jeito, a gente não vai chegar a lugar algum com discussão teológica. Só falta você ser corinthiano kkkk. Tem todos os indícios kkkkk. Vagner
Vagner,
Concordo com a elegancia de sua argumentação,serena e sábia.
lboff
Caro Vagner , parece que a doença do Battista é contagiosa! você também é dado a análises pessoais, tendo como base textos de algumas linhas!. Cita Karl Barth, Boff, Rubens Alves, etc…como referências de orientação teológica, gente com quem se deva aprender….., devo dizer: aprender não ser!. Boff, embora negue, é socialista, a TL serviu de base para o discurso marxista nas CEB’s e contra aquilo que, ele próprio e acima, identifica como “opressão” – em português: ditadura capitalista!. A TL é uma teologia não-bíblica, apóstata e perniciosa, para boa parte do clero da ICAR. Barth, durante boa parte de sua docência, ensinou que a ressurreição “tangencia” a história, a realidade. Ora, a ressurreição é o pilar da sotereologia e da fé cristã, sem a qual, segundo Paulo, nossa fé é vã!. Rubens Alves hoje é ateu! foi pra lá que o conduziu sua teologia doentia e humanista!. Então amigo, meu conselho ao Battista serve bem pra você: faça bom proveito dessas asneiras! Quanto à pessoa do Frei, não tenho o retrucar! é um homem descente! muito mais culto do que todos que aqui comentam, principalmente eu, réles comentarista! devo reconhecer também sua cordialidade, educação, conhecimento e paciência conosco…. contudo, isso não lhe dá razão contra as escrituras e aqui eu tenho sim, a pretensão de discordar dele!, isso não significa que o desconsidere, que o difame, mas que apenas discorde – todo mundo tem uma opinião, diferente de zero, sobre qualquer coisa, tai você e o Battista que não me deixam mentir!. Adeus!, eu já abandonei a discussão não tem sentido agente ficar trocando farpas, isso ai já virou uma catequese da TL. Vai na paz!
Marcilio,
Você é incorrigível. Eu até preparei uma última resposta aos dois últimos comentários que vc fez sobre a minha pessoa. Mas o Boff, por alguma razão, não o liberou aqui para que vc pudesse ler na íntegra. De qualquer forma, vejo que vc precisa se preparar mais para discutir teologia ou até mesmo quaisquer outros pensamentos em nível intelectual.
Li o texto da Magali, conforme vc sugeriu (já o tinha feito antes), e não vi, sinceramente, tais erros que vc apontou, a não ser uma pequena falha no item “3”, que nem chega a ser “erro”. Tem mais a ver com a hermenêutica jornalística que ela aplicou na sua análise sobre o movimento evangélico em si do que com erros propriamente ditos.
Vc chega a dizer, de forma grosseira e com uma linguagem corrompida, que eu puxo “o saco” do Boff. Amigo, entenda uma coisa: eu não preciso puxar saco de ninguém. Minha carreira acadêmica, desde muito jovem, não me permite esse tipo de fragilidade. Apenas admiro o Boff pelo que ele representa no universo teológico, pelo lugar que ele ocupa no cenário intelectual e pela contribuição bibliográfica que ele dá ao mundo acadêmico. Você deveria fazer o mesmo. Garanto que seria muito bom para vc. Mas parece que prefere ser irredutível. A propósito, quais livros do Boff vc já leu? Se nunca leu nenhum, leia-os. Se não, como é que você consegue combater aquilo que não ler? Uma sugestão: leia pelo menos A ÁGUIA E A GALINHA. Depois me diga com que mais vc se identificou: se com a “águia” ou com a “galinha”.
Pensei em não responder mais aos teus comentários. Mas você tocou em pontos que me preocupam. Diante de suas palavras rudes e ofensivas, tenho que te alertar sobre essa espiritualidade esquizofrênica e verticalista que se apossou da consciência de alguns religiosos atualmente, principalmente no Brasil, entre os neopentecostais… Ou seja, você parece ser mais uma vítima dela, e não um defensor ideólogo que sabe argumentar sua fé. Cuidado com essa religiosidade sevícia e inflexível.
Outra coisa: vc insinua que eu não tenho condições de argumentar com vc sobre teologia. Realmente! Vc me convenceu disso demonstrando um texto muito fraco, cheio de erros gramaticais em que as suas ideias não são concatenadas direito. E mesmo assim se acha acima de tudo e de todos.
Sugiro que vc deva se matricular num bom curso de redação. Vai ajudá-lo bastante. Depois volte a participar de discussões deste nível.
Um abraço de paz e sapiência!
Caro Battista: Eu te pedi que me esquecesse!, mas parece que você tem uma fixação doentia nas minhas teses, ou no que imagina ser a minha pessoa. Como prognosticador esta mais perdido do que cachoro que cai de caminhão de mudança, não acerta uma opinião! Agora se investiu em cargo de professor de português da internet e inquisidor dos neo-pentecostais (como Magali), me poupa cara! tu és uma fraude, presta atenção: FRAUDE!. Larga do meu pé cara, eu sou casado! e mesmo que não fosse homem, essa tua aparência de vendedor de sapataria, tem pouca atratividade. Eu não preciso de conselhos acadêmicos de ordem que, você supõe, elucidativos. Você sequer se enquadra na categoria de “sofian tou cosmou”, como na minha opinião é a de Boff, contudo, ele, ao contrário de você, é respeitável, você é só um iludido deslumbrado!. Parafraseando a acusação a S.Paulo: ” as poucas letras te fazem delirar”
Leonardo Boff,representa a luz da liberdade.Os seus ensinamentos estão diretamente ligados as nossas lutas contra, obscurantismo.Na verdade Leonardo Boff é um cancioneiro da Liberdade.Parabéns.
é a primeira vez que entro nessa página. achei incrível a diversidade de respostas e o nível de discussão dos participantes. alguns defendem com tanta paixão seu ponto de vista, que muitas vezes se vale ate de palavras grosseiras ou causando desmerecimento na da fala de outros. o que percebo e opino a respeito do tema é que, mesmo sendo católica e crendo em muitas coisas que me forma passadas desde a infância , eu não acho que a fé deva alienar as pessoas, que a igreja é feita de homens se,do assim , com possibilidades de errar, pregar ações preconceituosas ou ate ofensivas. sou professora da rede municipal, trabalho em periferia , e percebo das ações governamentais cada vez mais a transferência da responsabilidade da família para a escola. Acredito em um Estado Laico,acredito em uma postura neutra em ambientes públicos,, inclusive no congresso nacional. o gestor publico está ali não para representar interesses de determinados grupos, mas sim para atuar pela nação. Eu não tenho de ensinar religião aos meus alunos,não tenho de narrar historias bíblicas para ele,tenho sim de orienta-lo socialmente, tenho de prepara-lo para fazer suas próprias escolhas, e caso a família pense diferente de mim , que ela se encarregue de realizar essa tarefa..Ampliando para o texto em questão, achei riquíssimo, em termos de conceito informação histórica, e o melhor em opinião. ninguém é obrigado a concordar, no entanto os fatos ali demonstrados são inegáveis, talvez possam ater ser visto por determinados grupos como normal sei lá, mas não sejamos cegos, não deixemos nossa formação religiosa interferir no nosso bom senso. O Estado Laico se faz necessário para que o respeito a diversidade aconteça. Abraços Leonardo, belo texto e rica discussão.
Adriana
Concordo com vc e a admiro pelo trabalho que faz nas periferias como professora e educadora.
Com fraternura
lboff
Adriana, você é educadora e não percebe e entende que as nossas crenças e valores, nós levamos para qualquer lugar que estejamos, respeitando a todos, obviamente?
O que houve foi uma farsa, pois dizer que “a partir das reações ao nome do deputado, formada por protestos públicos da parte de diversos segmentos da sociedade civil” é uma mentira, que segmentos são esses que protestaram? Só há a exibição de “protestos” que são a exibição de frases preconceituosas do movimento GLBT.
Hoje muitos abriram os olhos com relação a idéia de “estado laico” os crentes não podem emitir opiniões. Esquecendo que as maiores nações do mundo ocidental com suas democracias se desenvolveram baseadas nos valores cristãos e protestantes.
minha nossa! Conclusão: o mundo evoluiu tecnologicamente, porém o ser humano está ainda na pré-história. Ainda discutimos o que já era para ser senso comum. As palavras do Frei são para levar as pessoas a se manifestarem, porque assim acontece a tentativa de reflexão sobre o momento. Porém é difícil, porque estamos alienados no poder midiático e da religião (não religiosidade). Tolerância e o laço social que deve prevalecer ao indivíduo como entidade isolada, são desconhecidos? imitando o monge, com mãos em prece também. Só assim .
Que ignoracia desses seres que se dizem humanos…Jesus cristo para quem não sabe foi o maior revolucionário de todos os tempos.
Magali, aqui na minha terra, no Ceará, quando alguém fala alguma coisa precisa e contundente nós costumamos falar de tal pessoa :”Quem fala assim não é gago.” Sou evangélico e acredito que devemos separar a Palavra de Deus dessa política suja, que é a política brasileiro. Entenda que não sou contra crentes sérios atuando na política, mas o nosso contexto político brasileiro não comporta um servo fiel de Deus em tal situação, pois com certeza se corromperá com o sistema.
Só uma coisa para explicar quanto a ser protestante e evangélico:
1º Quem protestou foi um católico em 1517
2º Nós que você chama tradicionais somos um segmento da Igreja Universal antes de Constantino macular a verdadeira igreja unindo-a ao estado
Quanta criatividade e ódio para materializar deuses (que não existem) e preconceitos (que nem deveriam ser relembrados) que inspiram criatividade e ódio na humidade.
Protestantes, evangélicos e pentencostais, cuidado…! cuidado…!
A Mãe das Meretrizes continua gerando filhas,,, o que era para restaurar a igreja apóstata gerou outras filhas também apóstatas, não se enganem! Grupos que surgiram com ideiais de santidade foram seduzidos pelo mesmo fascínio do poder, da política, bem como do acúmulo de riquezas neste mundo, tornando-se igualmente meretrizes tal qual a Mãe! Ouçam a voz que se ouviu no céu: “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices dos seus pecados…” (Ap 18.4)
Permitam-me um desabafo: Sou atualmente denominado evangélico, porém com tudo o que vejo por aí,penso que talvez fosse mais sábio despir-me deste rótulo fraudulento e abraçar de corpo e alma o verdadeiro sentido de ser cristão. Um abraço Frei Leonardo, que Deus o conserve como esta voz que ainda clama no deserto!
O mais legal é ver as pessoas falando de fundamentalista… Parecem petista chamando todos que discordam deles de direitistas… Ninguém se conforma, mas é uma coisa que vocês tem que aceitar, no Brasil tem mais cristãos do que ateus, umbandistas, kardecistas etc…todos esses têm como fazer sua bancada lá, mas não são maioria e ponto. Agora vão fazer o que? Fazer lei pra crente não votar em crente que (em teoria )os representa? A faz favor, se liga!
Concordo! Apoiado.
Sou protestante, mas nem por isso gosto do Feliciano, é um homem que não tem ética, e só quem já viveu nos bastidores das assembleias de deuses sabe o que acontece, ele não tem capacidade para ser pastor imagine para dirigir algum cargo publico, fora Feliciano, como podem deixar uma coisa dessas acontecer, estamos perdidos, Deus nos ajude.
Rodrigo, você é protestante, mas não conhece o Pr Marco Feliciano? Dizer que ele não tem ética? Onde ele não teve ética, nos videos de 14, 15 anos atrás editados pelos inimigos políticos dele?
Leonardo Boff,
Para que tanto burburinho?… Não há meios legais e nem democráticos de frear o nosso crescimento! Senta e chora meu velho!
Assunto tão pobre é o teu comentário… E enquanto isto os inimigos tem nos promovido! Dorme com esse barulho…
Achei a Magali muito superficial em sua análise sobre o Deputado M. Feliciano, da maneira que coloca ela deve financiar o site “Porta dos Fundos”, que é um dos sites de humor mais tendenciosos, irreverentes e debochados que existe.
O triste de se ver (ou se Ler!) nos comentários são os EGOS…somos devorados por ele!
Que pena…porque as ideias são boas, mas a mente e a alma egóica…não suporta! Vou aceitar uma sugestão dada aqui: sair fora e reler: A ÁGUIA e a GALINHA! Vou ganhar bem mais!
Me faco uma pergunta e deixo a mesma para os senhores letrados e cheios de todo o conhecimento: ” o que Cristo faria? apoiaria o sr.Marcos Feliciano e todos os seus “soldados”. Ou seria missericordioso como em: Mc 2: 15-17.
teria misericórdia dos brasileiros e apoiaria Feliciano, sem sombra de duvida
Essa ausência de sombras de dúvidas é que é o perigo para a vida humana. Tenho as minhas dúvidas (rsrs) se realmente falta dúvida para alguém que pare para refletir direitinho e coloque em prática o dom divino da inteligência. Deus não nos deixou apenas a letra bíblica, mas também a inteligência para, juntamente com a letra bíblica, discernir os sinais dos tempos. Sem essa inteligência, a letra bíblica se torna morta. Uma das partes da letra bíblica que jamais podemos deixar de lembrar, também, é aquela onde o Divino Mestre diz: “Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis compreender agora. Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena.” (Jo 16, 12-15). Fico imaginando quantas coisas Jesus não deve ter deixado de dizer para não ser mal compreendido numa sociedade hipócrita, machista, homofóbica, egoísta e injusta como a sociedade na qual ele vivia. E será que ele diria hoje? Mais uma vez tenho dúvidas, pois, em termos de moralismo hipócrita, não percebo diferença entre a nossa sociedade atual e a sociedade da época de Jesus. E, exatamente por eu ter dúvidas, acabo sempre optando pela misericórdia e pela felicidade humana, desde que não cause infelicidade a outrem. Se eu errar, prefiro errar por bondade, gerando vida, e não morte e sofrimento. Até porque nada mais divino do que defender a alegria e a vida.
Toda a crônica é baseada em “informações” ou seja numa farsa montada por uma mídia tendenciosa que cumpre uma agenda global de mudança de paradigmas, que inclua “direitos” como casamento gay e aborto, entre outras decadências> No que ele se baseia: “é a “bola de neve” que ele provocou a partir das reações ao nome do deputado, formada por protestos públicos da parte de diversos segmentos da sociedade civil.”
Sr Boff nunca existiu protestos de diversos segmentos da sociedade civil, me admiro você como cristão propalar essa inverdade, pois o que houve, inicialmente foram protestos somente no próprio congresso de pessoas ligadas ao movimento LGBT e ativistas e só, depois a imprensa “bombou direto por um bom tempo acusações estapafúrdias que o Feliciano era racista e homofóbico e muito gente incauta e ingênua acreditou, muitas pessoas que no princípio atacava o Feliciano já percebeu toda a manobra dos ativistas e dessa mídia tendenciosa e passaram a dfefender o Feliciano, por que perceberam o preconceito que ficou claro contra quem é evangélico ou mesmo cristão conservador, como se o Brasil não tivesse uma população conservadora e como se fosse errado ser assim.
Achei o texto escrito pela professora da UMESP tendencioso com claro objetivo de desqualificar a postura de um grupo. Os formadores de opinião (já que ela é jornalista) deveriam ter uma postura mais isenta, equilibrada e justa.
Na verdade, há necessidade urgente de alertar as pessoas para aquilo que se está a passar nestas gerações. O Espírito Santo, Espírito de Verdade, coloca a responsabilidade de falar, para não se deixarem enganar pelas astúcias do inimigo de Deus!!!… Acreditem: o sexo é uma ida ao inferno!! Quase ninguém percebe, porque é de uma forma que ele camufla!! As pessoas não entendem, mas quando voltam, vêm “programadas” em coisas erradas, mentiras e medos, que destroiem a sua vida e a vida dos que estão à volta. A palavra “vir-se” quer dizer: vir do inferno. “Gozar” significa que o inimigo está a gozar do nosso corpo, da nossa alma e da nossa vida!! não tenham dúvidas!! O Senhor permite que haja doenças sexualmente transmissíveis, como sinal, a fim de evitar desgraça maior… Ouçam a voz do Espírito Santo enquanto é tempo!
> PS: ” Deus dá sabedoria aos simples para confundir os “sábios” deste mundo que se aniquilam”… “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices.”…..Salmos 19:7
“Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.
Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. ” …. Apocalipse 22:14-15
Não sou fundamentalista,mas sim um reacionario nato a tudo que se refere a opressão abusiva em todas as classes e camadas da sociedade brasileira.Devo dizer a voces que só cursei até o 4º ano primario e fuji da antida admissão para fazer o que chamam hoje de colegial,ou graus e series.Os grandes homens do passado e do presente,aos quais eu me ligo e religo quando tenho a oportunidade de ouvir um ser pensante e racional como o Mestre Leonardo Boff. Olha que somos bilhões de seres pensantes na face da Terra,mas de uma coisa podem ter certeza,na Oniciencia,na Onipotencia e na Onipresença do Ser Superior,O Criador do Ceu e da Terra a quem denominam os pedintes e bajuladores de Jeová ou de Deus…Foi ofertado a Sabedoria e a Inteligencia a todos,gratuitamente. Mas são poucos os Homens que tomam posse destas Dadivas,que é descobrir dentro de si,no seu intimo,no seu amago os infinitos talentos, as infinitas graças da Genialidade Humana.
PS: Se selecionarmos as respostas aqui deixadas, os pontos de vista individualizados,vamos nos assustar se penerarmos,para descobrir as perolas que não deveria ser jogadas aos PORCOS!!!
Peço perdão a todos os filhos de DEUS,que por ventura me interpretem mal!!!
Eu vou seguir LEONARDO BOFF….UM PENSADOR CONTEMPORANEO!!!!
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